sexta-feira, 23 de abril de 2010

modelo de Ata

AMIS – ASSOCIAÇÃO MARANHENSE DE INCLUSÃO SOCIAL.






Ata da Assembléia Geral da AMIS – ASSOCIAÇÃO MARANHENSE DE INCLUSÃO SOCIAL, aos três de março de dois mil e dez, às vinte e uma horas, na Rua Siqueira Campos nº 588 bairro centro nesta cidade de Caxias, Estado do Maranhão reuniram-se em Assembléia Geral as seguintes pessoas: Eva Pinheiro do Carmo, Deurival Ferreira de Oliveira Sobrinho, Delma Silva Tatagiba, Eduardo Oliveira Silva, Ivanilson Soares da Silva, Antonio de Jesus Cruz Araújo, Maria da Conceição Macedo de Oliveira, Antonio Campos da Silva, Raimundo Ferreira dos Santos, Edilene Ferreira da Costa Santos, Wildete da Silva Santos, Sílvia Benedita Sá Tavares da Silva, Rosediná Brasil Rêgo da Silva, Antonio Marcos Ferreira da Silva, José Alves de Souza Filho, Bruno Leonardo Ribeiro Vilanova, Marcos Aurélio Viana Lima, Paulo Jorge Almeida Tavares da Silva, Francinalda Santos Vieira, com o objetivo de deliberar sobre a nova diretoria e do Conselho Fiscal da Instituição supracitada. O presidente Paulo Jorge Almeida Tavares da Silva conferiu o quorum, e reconheceu a presença de mais da metade dos associados, sugerindo ao plenário a sugestão de mudança da Vice-Presidência, Secretaria e Tesouraria, após discussões e sugestões ficou assim votado. DIRETORIA: Presidente: Paulo Jorge Almeida Tavares da Silva, brasileiro, maranhense, maior, casado, Ministro evangélico, portador do RG 935.857 SSP/MA e do CPF 431515073-87 residente e domiciliado à Travessa da Coheb, Qd 04, Nº 01, bairro Volta Redonda, Caxias-MA. Vice-Presidente: Wildete da Silva Santos, brasileira, casada, maior, Professora Formadora, portadora do RG 464153 SSP/PI e do CPF 296088131-15 residente e domiciliada à Rua Vinte e Quatro de Dezembro Nº 561, bairro Seriema, Caxias-MA. Secretário: Eva Pinheiro do Carmo, brasileira, maior, solteira, portadora do RG 2332612 SSP/PI e do CPF 006784233-00 residente e domiciliada à Rua Nossa Senhora de Fátima Nº 1997 centro, Caxias-MA. Secretário Adjunto: Maria da Conceição Macedo de Oliveira, brasileira, maior, casada, Professora, portadora do RG 890742 SSP/PI e do CPF 339418313-72 residente e domiciliada à Travessa Acrísio Cruz Nº 359, centro, Caxias-MA. Tesoureiro: Antonio de Jesus Cruz Araújo, brasileiro, maior, casado, Motorista, Eletricista, portador do RG 1915436 SSP/ PA e do CPF 329036342-20 residente e domiciliado à Rua Vinte e Quatro de Dezembro Nº 561, Seriema, Caxias-MA. Tesoureiro Adjunto: Deurival Ferreira de Oliveira Sobrinho, brasileiro, maior, casado, Supervisor de Turma, portador do RG 1107850 SSP/MA e do CPF 335028 033-15 residente e domiciliados na Rua do Tamarineiro Nº 874, Tamarineiro, Caxias-MA. E CONSELHO FISCAL: Presidente; Antonio Marcos Ferreira da Silva, brasileiro, maior, casado, Ministro Evangélico, portador do RG 1519456 SSP/MA e do CPF 508421103-72 residente na Rua Lorito Qd D; Nº 03, Residencial Hélio Queiroz, Caxias-MA. Membros Titulares: Marco Antonio Leitão Paiva, brasileiro, maior, casado, Ministro do Evangelho, portador do RG 769248 SSP/PI e do CPF 269351393-68 residente e domiciliado à Rua 07 de setembro Nº 257 Trezidela, Caxias-MA. Raimundo Ferreira dos Santos, brasileiro, maior, casado, Comerciário, portador do RG 127619719992 SSP/MA e do CPF 335037703-30 residente e domiciliado à Travessa Acrísio Cruz, Nº 359, centro, Caxias-MA. E SUPLENTES: Valdeci de Moraes, brasileira, maior, casada, do lar, portador do RG 17003344 SSP/SP e do CPF 054173568-32, residente e domiciliada à Rua Teófilo Dias, Nº 1266, centro, Caxias-MA. Edilene Ferreira da Costa Santos, brasileira, maior, casada, pedagoga e psicanalista portadora do RG 1433569 SSP/MA e do CPF 420992853-49, residente e domiciliada à Avenida Beija-flor, Qd-G Residencial Sabiá, bairro Raiz, Caxias-MA. Eleita e empossada a Diretoria e o Conselho Fiscal da Associação Maranhense de Inclusão Social para o segundo mandato que compreenderá o período de 05 de março de 2010 a 05 de março de 2011. Foi decidido dar entrada na Câmara Municipal do reconhecimento da AMIS em nível de município, bem como, a solicitação do terreno para construção da sede e uma base social para operacionalização de suas atividades em Caxias. Por fim, como nada mais houvesse a tratar o presidente encerrou a Assembléia Geral para que fosse digitada a presente Ata a qual depois de lida e aprovada, vai assinada por mim, Eva Maria Pinheiro do Carmo, 1ª Secretária e pelo Presidente, Sr. Paulo Jorge Almeida Tavares da Silva.















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PRESIDENTE





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SECRETÁRIO

Projeto -

CENTRO DE FORMAÇÃO MINISTERIAL SEMENTE DE VIDA


CURSO DE BACHAREL EM TEOLOGIA MINISTERIAL

DISCIPLINA: PRÁTICA II











WILDETE DA SILVA SANTOS (ORG)















A IGREJA CONSCIENTE DE SEU PAPEL NA SOCIEDADE: Alcançando presidiários do Centro de Custódia de Presos de Justiça - CCPJ da cidade de Caxias – MA.

























CAXIAS-MA

2009

WILDETE DA SILVA SANTOS (ORG)























A IGREJA CONSCIENTE DE SEU PAPEL NA SOCIEDADE: Alcançando presidiários do Centro de Custódia de Presos de Justiça - CCPJ da cidade de Caxias – MA.



Projeto apresentado à CCPJ de Caxias -MA para fins Evangelístico e obtenção de nota da disciplina de Prática II do Curso de Bacharel em Teologia Ministerial do Centro de Formação Ministerial “Semente de Vida”, sob orientação da professora Especialista Wildete da Silva Santos.



















CAXIAS-MA

MARÇO-2010

SUMÁRIO







1. Identificação 04

2. Justificativa 04

3. Objetivos 06

4. Problema 06

5. Questões norteadoras 07

6. Referencial Teórico 08

7. Metodologia 10

8. Recursos 12

9. Referencias 13







































1 IDENTIFICAÇÃO



1.1 Tema: A IGREJA CONSCIENTE DE SEU PAPEL NA SOCIEDADE: Alcançando presidiários do Centro de Custódia de Presos de Justiça - CCPJ da cidade de Caxias – MA.



1.2 Autor(a): (nome do seminarista)



1.3 Orientadora: Profª Especialista Wildete da Silva Santos



1.4 Instituição: Centro de Formação Ministerial Semente de Vida



1.5 Mês/ ano: Junho de 2009 a Março de 2010.





2 JUSTIFICATIVA



O presente projeto surge da necessidade de avaliar e refletir os direitos constituídos pela Palavra de Deus àqueles que estão em cárceres (lIVRO, CAP, VERS).

Neste percurso da história do evangelismo, que vem desde o aparecimento de João Batista vários paradigmas foram vivenciados, alguns superados outros ainda bem presentes na nossa sociedade. E, atender uma clientela que estão fora dos conceitos éticos e morais de uma sociedade é uma tarefa que requer preparação por parte da Igreja e principalmente do pastor.



Dentro dessa perspectiva, o tema abordado é de grande importância social pois traz uma análise mais profunda da necessidade de se fazer um evangelismo de forma mais abrangente, sem fazer acepção de pessoas. Como amostra desse trabalho, foi escolhido o Centro de Custódia de Presos de Justiça da cidade Caxias-MA. e de acordo com os resultados alcançados faremos a análise de dados. ..............

Para que haja resultados positivos neste trabalho, o papel da igreja é importante, pois ele precisa trabalhar de forma a oferecer oportunidades de resocialização dentro da sociedade através da mensagem de salvação que está descrita na Bíblia, que é a Palavra de Deus.

esse texto você pode complementar e fazer referências bíblicas de acordo com o tema, até completar duas laudas









































3 OBJETIVOS



3.1 Geral

• Apresentar o Plano de Salvação em Cristo Jesus aos detentos da CCPJ de Caxias-MA, anunciando a Bíblia como única verdade que anuncia Cristo como único Salvador de toda humanidade.



3.2 Específicos



• Evangelizar todos detentos da CCPJ de Caxias-MA, utilizando-se de recursos audiovisuais e materiais impresso;



• Orar de forma coletiva e individual de acordo com a necessidade de cada um;



• Louvar ao Senhor com ritmos e equipamentos sonoros;



• Dar testemunho de vitória e libertação;



• Fazer apelo para àqueles que desejam ter uma nova vida em Cristo Jesus.

você pode colocar outros objetivos que você queira alcançar com esse evangelismo





4 PROBLEMA



As Igrejas são responsáveis por anunciar a Salvação em Cristo Jesus, sem fazer acepção de pessoas. Mesmo diante dessa realidade, por que as pessoas que vivem à margem da sociedade, tais como as prostitutas, drogados, enfermos de classe baixa e detentos não são o principal alvo de evangelismo?





5 QUESTÕES NORTEADORAS

• As igrejas perderam a visão de seu principal papel na terra?

• As pessoas vistas como “pessoas de bem” tem medo de serem confundidas pela polícia ao estarem freqüentando a casa de pessoas vistas como “bandidas”?

• O poder coercitivo e o abuso de autoridades por parte de alguns militares provocam na sociedade reações de insegurança?



6 REFERENCIAL TEÓRICO



estou enviando esses textos para você ter como material d e pesquisa. Leia esses textos e faça o seu texto. pode usar outras fontes de pesquisa. Recomento o livro de Joice Meyar e o livro evangelista por Fogo que o pastor paulo tem. São ótimos

ESTUDOS - Evangelismo nos Presídios

Data: 30 12 2003

Tópico: Estudos

Introdução

O Senhor Jesus está interessado em salvar não apenas os enfermos, mas igualmente os presos. Vejamos porque devemos evangelizar nos presídios, e depois vejamos como nós podemos fazer isso.



Porque devemos Evangelizar nos Presídios





O ministério de Jesus consistia em proclamar libertação aos cativos (Luc 4:18). Ele espera que a sua igreja visite os presos. O Senhor Jesus está identificado não apenas com os enfermos, mas também com os presos. É por isso que Ele disse: "Estive na prisão, e fostes ver-me" (Mat 25:36). Então os cristãos perguntarão: "Quando te vimos na prisão, e fomos visitar-te ?" E então responderá Jesus: "Sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes" (Mat 25:40).





Na Carta aos Hebreus, o escritor exorta aos seus leitores que se lembrem dos presos como se estivessem presos (Heb 13:3).



Todas essas passagens bíblicas, tudo quanto falamos nos parágrafos acima, deve motivar-nos a evangelizar os presos.



Há quem pense que tais textos bíblicos que tratam do cuidado que devemos ter para com os presos diz respeito aos presos cristãos, que estão injustamente presos. Mesmo que aceitemos tal hermenêutica, mesmo assim, devemos visitar os presídios para evangelizar os ladrões e criminosos que porventura lá estejam, pois Jesus não veio para os sãos e sim para os doentes, não veio para os justos, mas para os injustos, não veio para os salvos, mas para buscar e salvar os perdidos (Luc 19:10; Mat 9:10-13).

Como Evangelizar nos Presídios

Assim como há normas para visitação nos hospitais, assim também há normas para visitar nos presídios. Os cristãos devem respeitar essas normas. Elas visam à boa ordem nos presídios e à segurança de todos. Infringir tais regulamentos, sob o pretexto de que Deus nos guarda e não permitirá que coisa alguma de mau aconteça é imprudência. Procure saber sobre quantas pessoas podem ir ao presídio, se pode levar instrumentos, se pode cantar, se há um lugar para culto com todos os presos, quanto tempo disponível para tal visita, se pode distribuir literatura, etc.



A evangelização nos presídios deve contar com literatura especial. A literatura usada na evangelização nos hospitais não é a mesma a ser usada nos presídios. Há poucas exceções a esta regra. Isto é, há poucos folhetos que podem ser usados nos dois ambientes distintos. Portanto, leia o material a ser distribuído nos presídios, e certifique-se se tal material é o mais indicado.



Cuidados com os textos bíblicos a serem usados. Não se recomenda pregar numa festa de aniversário no texto da morte de Lázaro. Em culto de bodas de casamento, normalmente não se prega sobre a besta do Apocalipse. Cuidado para não apontar o dedo acusador. Não use a Bíblia ou Deus como uma arma ou um juiz implacável contra os pecadores. Lembre-se que nós todos somos pecadores. Não são pecadores apenas aqueles que estão nos presídios.



A evangelização nos presídios requer muito cuidado e sabedoria do cristão. Pode acontecer o fato de o preso procurar um visitante para dizer de sua inocência. É possível que o preso lhe diga que está ali injustamente. É possível também ser isso verdade. Mas esse é um caso para advogado. Peça que ele converse com o seu advogado sobre isso, e se a igreja tiver algum serviço nessa área, diga ao preso que pedirá ao advogado para conversar com ele. Não obstante, não se esqueça de dizer ao preso que tanto você quanto ele são pecadores diante de Deus e precisam do perdão de Jesus, da paz de Deus.



Em sua fala nos presídios, procure sempre incluir-se entre os pecadores, entre os que necessitam do amor de Deus.

Conclusão



Ao evangelizar nos presídios, o cristão deve ter como alvo levar a pessoa à conversão e ao serviço a Deus, pelo poder do Espírito Santo, através da comunicação do evangelho.



Procure observar os regulamentos do presídio. Não se coloque na posição de juiz nem de advogado dos presos. Você é um arauto de Deus. Você está ali como um pregador das boas-novas. Faça isso. Compartilhe o amor e o perdão de Deus para com os homens.





Segundo o Pr. Washington Roberto Nascimento...







Este está hospedado em Portal do Altissimo

http://www.altissimo.com.br/portal



Evangelismo eficaz x Evangelismo ineficaz

Estudos Bíblicos - Evangelismo



Senhor, estou com o meu coração cheio da tua sagrada Palavra, o meu coração pulsa pelo evangelismo! Porém, como eu devo evangelizar de forma eficaz?

1- EVANGELISMO INEFICAZ

Observando a história da Igreja, nos diversos países e nas várias culturas no passado e no presente, vemos que a forma de evangelização e o seu conteúdo estão ligados diretamente ao contexto cultural da nação. O conteúdo das Igrejas evangélicas é bíblico, no entanto, a forma de transmissão da mensagem tem grande variação e, muitas vezes, perde a sua autenticidade, a verdade maior.

Olhando, especificamente, para o Brasil, notamos que o evangélico brasileiro foi preparado para três tipos de evangelismo:

a) Evangelismo anti-catolicismo

Nossos crentes foram treinados e já passaram para outra geração, uma forma de evangelização contra o catolicismo, baseado, principalmente, no combate à idolatria e outros costumes católicos. A essência do evangelho é colocada em segundo plano e o ataque frontal e até violento às doutrinas pagãs e católicas assume lugar prioritário dentro do nosso plano de evangelismo.

b) Evangelismo condenatório

Acompanhando o ataque à idolatria católica, veio a mensagem de condenação, ou seja, é raro um não-crente, no Brasil, não ter ouvido, pelo menos, uma vez na sua vida que já está no inferno. O chavão “sou salvo” causou muita revolta entre os brasileiros que não entendem o porquê de tanta presunção, se comemos “feijão com arroz” como eles. A questão não é dizer que está salvo, mas, em primeiro lugar, mostrar o por quê afirmamos isso. Condenar, julgar menosprezar, sentir-se espiritualmente superior, sempre foram ingredientes bem presentes na evangelização dos crentes brasileiros.

c) Ataques aos efeitos

Com os ataques ao catolicismo e um evangelismo condenatório, vieram os confrontos aos efeitos do pecado na vida do homem. É comum ouvirmos nos programas de rádio e televisão, nos púlpitos das igrejas, nos mais variados cultos e na evangelização pessoal frases como essas:

- Você tem um vazio no coração e só Deus pode preencher!

- Pare de sofrer!

- Se você tem um fardo nas costas venha a Jesus.

- Se está angustiado. É preso ao vício. Está sem esperança...Jesus o libertará.

- Só Jesus é a solução.

A principal mensagem do Evangelho, que é voltada para o pecado do homem e sua separação de Deus, no geral, não é abordada. E se passa o tempo inteiro falando, apenas, dos efeitos do pecado na vida humana.



2- EVANGELISMO EFICAZ

O desejo de evangelizar brota no coração por obra do Espírito Santo. O maior problema que afeta as nossas igrejas hoje é falta de um verdadeiro novo nascimento. Muitos crentes estão nominais ou carnais, como as características reveladas em 1 Co 3.1-4, Rm 8.5-8, Gl 5.19-21.

Os nascidos de Deus não estacionam na sua experiência de salvação, mas procuram o revestimento e a plenitude do Espírito Santo (Ef 5.18, Gl 3.14).

O novo nascido evangeliza por amor e com poder. Sua preocupação será com o perdido e seu destino eterno, sente-se inquieto e insatisfeito se não evangelizar.

Portanto, alguns modelos eficazes de evangelismo são:

I) Evangelismo pessoal

Neste evangelismo, como nos outros, é necessário o conhecimento da Palavra de Deus, oração (buscando a ajuda do Senhor), unção do Espírito Santo e consagração.

Devemos fazer durante a evangelização o seguinte: evitar longas conversas; evitar atrasos; não utilizar frases decoradas ou vazias; ter cuidado com perguntas indiscretas; é bom além do conhecimento bíblico, ter conhecimentos gerais, encontrando-se atualizado com a nossa realidade; demonstrar sensibilidade aos sofrimentos e a necessidade, sem perder de vista que a necessidade maior é a salvação; ao encerrar, sempre orar.

II) Evangelismo em presídios

Não há crime que o sangue de Jesus não possa purificar, nem que Sua morte na cruz não possa pagar. Baseado nesta verdade, muitos grupos protestantes têm feito trabalhos evangelísticos em várias prisões no Brasil. Vários são os frutos destes trabalhos. Muitas conversões de bandidos perigosos impactaram até mesmo os diretores de alguns presídios que, numa atitude iluminada por Deus, criaram pavilhões exclusivos para os recuperados pelo poder de Jesus Cristo.

Devemos seguir algumas orientações na evangelização de presos, tais como: não trate-o como um ser anormal; nunca tome a iniciativa de vasculhar o seu passado; contribua com donativos (roupas, remédios); leve sempre mensagens que enfoquem esperança de restauração, reconciliação com Deus (2 Co 5.17-19, Rm 8.1, Jo 1.9); cite exemplos bíblicos de pessoas que foram restauradas pelo poder de Deus (por exemplo: a conversão de Paulo).

III) Evangelismo em hospitais

Ocasiões de desespero, tristeza, enfermidades oferecem ao obreiro cristão excelente oportunidade de prestar assistência espiritual. A pessoa enferma, geralmente se torna mais receptiva do que em qualquer outra ocasião. A nossa função é acompanhar o enfermo fortalecendo-o, encorajando-o, dando conforto e assistência espiritual.

Quem evangeliza em hospitais deve executar o objetivo de seu trabalho e não incorrer no erro de priorizar a cura do enfermo em detrimento da exposição da Palavra. Nem sempre Deus quer curar, mas, com certeza Deus quer salvar. A sua visita deve levar naturalmente muitos benefícios ao enfermo, tais como: atitude positiva, tranqüilidade, segurança, amor e perdão, otimismo, esperança.

IV) Evangelismo em massa

Este tipo de evangelismo tem como objetivo atingir o maior número de pessoas possível. Foi a forma de evangelismo empregada pela Igreja Primitiva, foi também a praticada por Jesus e é bastante usada nos nossos dias.

Para montarmos um evento em massa precisamos: formular o objetivo (Lc 14.28-32), conseguir a unidade da equipe (Jo 17.21-23 e At 3.32), um líder e uma pequena equipe para estruturar (Lc 14.28), um preletor específico e local para a pregação, formar equipes (tais como: equipes estrutural, de divulgação, financeira, de recepção, de aconselhamento, de louvor, de oração, de primeiros socorros).

Algumas atividades do líder da campanha seriam: várias reuniões com todas as equipes (de cunho espiritual e as de fim administrativo), distribuir tarefas específicas para cada equipe e acompanhar o desenvolvimento das tarefas, está preparado para agir em qualquer eventualidade, reunir todas as equipes para fazer uma avaliação final e verificar os frutos da campanha de evangelismo.

Que possamos nos dispor para trabalhar para o Senhor, sendo canais de bênçãos para aqueles que não conhecem a Palavra da Salvação.

Que possamos levar a Palavra de forma eficaz.

http://missoesdemadjac.blogspot.com/2009/08/evangelismo-nos-presidios.html:

André Ricardo


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

EVANGELISMO NOS PRESÍDIOS

Segundo as palavras de Jesus Cristo em Hebreus 13.3, quando Ele nos lembra para nos preocupar e empenhar na visitação aos presos, dizendo assim: "lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos mal tratados, como sendo-o vós mesmo também no corpo".

• Com estes ensinamentos, nós entendemos que o Senhor quer alcançar não somente as pessoas enfermas e em tratamentos nas internações hospitalares, mas também, as pessoas que se encontram em regime prisional.

Objetivo da equipe de evangelismo:

Levar as pessoas encarceradas nos presídios e delegacias o tão grande amor de Deus através da visitação da equipe de evangelismo e também com a ministração da poderosa Palavra de Deus; acompanhada de poderosa oração e aconselhamento pessoal, sabendo que o Senhor Jesus tem por objetivo alcançar estas vidas dando a elas a oportunidade de conhecer melhor o Reino de Deus através das ações dos evangélicos.

Conclusão:

Uma vez sendo aplicado o exercício de visitação da equipe; temos a convicção de que Deus sem dúvidas estará levando através da Sua Palavra a oportunidade de uma libertação espiritual total, pois entendemos que estamos dando continuidade no ministério glorioso de Jesus. (LC 4-19)

Este trabalho também tem gerado um grande beneficio aos agentes penitenciários. Muitos policiais e agentes têm testemunhado que, ao realizarmos os cultos para os presos eles tem se mostrado mais calmos e menos violentos.

Portanto, a sociedade de um modo geral seja evangélica ou não, só tem a se beneficiar com esse trabalho, pois, uma vez que um detento se converte e é exposto a um novo ensinamento, ele se vê tendo a oportunidade de levar uma vida transformada e digna longe do ambiente de violência e criminalidade em que vivia. Gerando assim, uma sociedade mais calma e tranqüila para todos.

Nossa Equipe de evangelismo nos presídios é composta por alguns irmãos de ministérios diferentes, uma vez que nosso objetivo é a salvação de almas e proclamar somente o nome de Jesus Cristo.

Na equipe de evangelismo, contamos com a ajuda de alguns irmãos, que eram ex-presidiários, alguns deles são frutos desse trabalho de evangelismo. Ao receberem seu alvará, eles têm retornado ao presídio para testemunhar do que o Senhor tem realizado em suas vidas.

Nossa equipe tem realizado trabalhos semanalmente com os familiares dos presos do DPJ de Jardim América e com todos os detentos de lá, realizamos também trabalhos de evangelismo com os presos do DPJ de Vila Velha, DPJ de Vitória, Presídio de Novo Horizonte e Patrimonial.

No entanto, um novo sistema prisional está sendo implantado em nosso Estado. E acredita-se que até o fim do ano seja desativado o presídio em Novo Horizonte. Este novo sistema penitenciário retirará todos os presos dos DPJ 's.

Porém, os meios de comunicação com os presos estarão mais difíceis nesse novo sistema, pois não se terá mais o contato de antes com os presos.

Pedimos oração para que o Senhor toque nos corações das autoridades de nosso Estado e mostre para a sociedade e autoridades que o evangelismo carcerário é o meio mais eficiente de ressocialização dos presos e é o único aceito por eles, segundo afirmou JÚNIOR FIALHO Presidente da ASSINPOL.

Vamos unir nossas forças em oração e clamarmos com fervor, pedindo ao nosso Senhor Jesus Cristo, que venha abrir as portas para a equipe de evangelismo nesse novo sistema penitenciário.

à palavra em Hebreus 13: 3 que diz: "Não se esqueçam daqueles que estão na prisão. Sofram com eles como se vocês próprios estivessem lá. Partilhem o sofrimento daqueles que estão sendo maltratados, pois vocês sabem o que eles estão passando".



(NO MÍNIMO 2 LAUDAS)



7 METODOLOGIA



O desenvolvimento desse projeto terá como base principal uma pesquisa bibliográfica, acompanhada por uma pesquisa de campo onde ter-se-á uma visão mais abrangente do tema em estudo, trazendo assim uma concretização dos fatos apresentados.



O levantamento bibliográfico não deve ser uma atividade puramente mecânica, com o “empilhamento” exaustivo de todos os livros e artigos a respeito de um assunto. Nem sempre é possível ou conveniente fazer levantamentos exaustivos da literatura sobre um determinado assunto, ainda mais se este tema for excessivamente amplo e genérico. Nossos levantamentos devem ser seletivos e uma primeira maneira de torná-los seletivos é através da demarcação precisa de nossos problemas de pesquisa. Devemos fazer, desde as primeiras etapas da pesquisa, uma avaliação crítica deste material, rejeitando aquelas informações que são claramente inadequadas, mal produzidas ou redundantes. Isto demanda um enorme senso crítico da parte de quem faz o levantamento, o que não deixa de ser mais uma das qualidades exigidas de um bom cientista.(Lakatos, 1992, p 214)





A pesquisa de campo será em forma de diálogos informais no momento do evangelismo que será de forma coletiva e individual dentro do próprio presídio, para que dessa forma possamos coletar dados e informações sobre a realidade apresentada e analisarmos o nível de marginalidade no contexto social atual e reavaliarmos o papel da igreja dentro dessa comunidade objeto de estudo, que é a CCPJ de Caxias-MA.



A pesquisa de campo é uma fase que é realizada após o estudo bibliográfico, para que o pesquisador tenha um bom conhecimento sobre o assunto, pois é nesta etapa que ele vai definir os objetivos da pesquisa, as hipóteses, definir qual é o meio de coleta de dados, tamanho da amostra e como os dados serão tabulados e analisados. (MARCONI & LAKATOS, 1996).





Nesse sentido, tanto a pesquisa de campo quanto a pesquisa bibliográfica se fazem necessárias para ampliar as informações sobre o tema abordado, no sentido de complementar e nortear a investigação feita sobre o estudo em discussão.



Para tanto estaremos em consagração e orando a Deus para que o evangelismo tenha resultados positivos, onde nessa oportunidade estaremos impondo as mãos sobre os detentos, entregando folhetos, distribuindo objetos de uso pessoal, dando testemunho, louvando a Deus com nossas vozes e instrumentos musicais e fazendo apelo para àqueles que querem aceitar a Cristo como Senhor de sua vida.



8 RECURSOS



Folhetos, violão, caixa de som, microfone, CDS com musicas evangelísticas pré-selecionadas, objetos de uso pessoas, tais como sabão, sabonete, toalhas, pente, biscoitos, redes, lençóis, Bíblia, xérox com a letra das musicas que serão cantadas, etc.





9 CRONOGRAMA





Período

Atividades 2009 2010

J F M A M J J A S O N D J F M

Orient. p/ elab. do Projeto X

Seleção e leitura Bibliográfica

Elaboração do Projeto

Digitação do Projeto

Revisão e correção do Projeto

Visita ao presídio

Análise dos dados

Entrega do projeto





10 REFERÊNCIAS



são todos os livros que você está usando para fazer sua pesquisa.





Os outros tópicos já estão prontos. Não precisa alterar nada.

ao fechar o trabalho, apague essas informações que coloquei de vermelho e os textos que coloquei para você ler.

modelo de projeto de evangelismo

CENTRO DE FORMAÇÃO MINISTERIAL SEMENTE DE VIDA


CURSO DE BACHAREL EM TEOLOGIA MINISTERIAL

DISCIPLINA: PRÁTICA II











EKTAMAR MENDES SOUSA (nome do seminarista)















A IGREJA CONSCIENTE DE SEU PAPEL NA SOCIEDADE: Alcançando presidiários do Centro de Custódia de Presos de Justiça - CCPJ da cidade de Caxias – MA.

























CAXIAS-MA

2009

EKTAMAR MENDES SOUSA(nome do seminarista)























A IGREJA CONSCIENTE DE SEU PAPEL NA SOCIEDADE: Alcançando presidiários do Centro de Custódia de Presos de Justiça - CCPJ da cidade de Caxias – MA.



Projeto Evangelistico apresentado para fins de obtenção de nota da disciplina de Prática II co Curso de Bacharel em Teologia Ministerial do Centro de Formação Ministerial “Semente de Vida”, sob orientação da professora Especialista Wildete da Silva Santos.



















CAXIAS-MA

MARÇO-2010

SUMÁRIO







1. Identificação 04

2. Justificativa 04

3. Objetivos 06

4. Problema 07

5. Questões norteadoras 07

6. Referencial Teórico 08

7. Metodologia 11

8. Cronograma 12

9. Referencias 13















o numero das páginas podem sofrer alterações. Isso vai de acordo com os seus textos























1 IDENTIFICAÇÃO



1.1 Tema: A IGREJA CONSCIENTE DE SEU PAPEL NA SOCIEDADE: Alcançando presidiários do Centro de Custódia de Presos de Justiça - CCPJ da cidade de Caxias – MA.



1.2 Autor(a): (nome do seminarista)



1.3 Orientadora: Profª Especialista Wildete da Silva Santos



1.4 Instituição: Centro de Formação Ministerial Semente de Vida



1.5 Mês/ ano: Junho de 2009 a Março de 2010.





2 JUSTIFICATIVA



O presente projeto surge da necessidade de avaliar e refletir os direitos constituídos pela Palavra de Deus àqueles que estão em cárceres (lIVRO, CAP, VERS).

Neste percurso da história do evangelismo, que vem desde o aparecimento de João Batista vários paradigmas foram vivenciados, alguns superados outros ainda bem presentes na nossa sociedade. E, atender uma clientela que estão fora dos conceitos éticos e morais de uma sociedade é uma tarefa que requer preparação por parte da Igreja e principalmente do pastor.



Dentro dessa perspectiva, o tema abordado é de grande importância social pois traz uma análise mais profunda da necessidade de se fazer um evangelismo de forma mais abrangente, sem fazer acepção de pessoas. Como amostra desse trabalho, foi escolhido o Centro de Custódia de Presos de Justiça da cidade Caxias-MA. e de acordo com os resultados alcançados faremos a análise de dados. ..............

Para que haja resultados positivos neste trabalho, o papel da igreja é importante, pois ele precisa trabalhar de forma a oferecer oportunidades de resocialização dentro da sociedade através da mensagem de salvação que está descrita na Bíblia, que é a Palavra de Deus.

esse texto você pode complementar e fazer referências bíblicas de acordo com o tema, até completar duas laudas









































3 OBJETIVOS



3.1 Geral

• Apresentar o Plano de Salvação em Cristo Jesus aos detentos da CCPJ de Caxias-MA, anunciando a Bíblia como única verdade que anuncia Cristo como único Salvador de toda humanidade.



3.2 Específicos



• Evangelizar todos detentos da CCPJ de Caxias-MA, utilizando-se de recursos audiovisuais e materiais impresso;



• Orar de forma coletiva e individual de acordo com a necessidade de cada um;



• Louvar ao Senhor com ritmos e equipamentos sonoros;



• Dar testemunho de vitória e libertação;



• Fazer apelo para àqueles que desejam ter uma nova vida em Cristo Jesus.

você pode colocar outros objetivos que você queira alcançar com esse evangelismo





4 PROBLEMA



As Igrejas são responsáveis por anunciar a Salvação em Cristo Jesus, sem fazer acepção de pessoas. Mesmo diante dessa realidade, por que as pessoas que vivem à margem da sociedade, tais como as prostitutas, drogados, enfermos de classe baixa e detentos não são o principal alvo de evangelismo?





5 QUESTÕES NORTEADORAS

• As igrejas perderam a visão de seu principal papel na terra?

• As pessoas vistas como “pessoas de bem” tem medo de serem confundidas pela polícia ao estarem freqüentando a casa de pessoas vistas como “bandidas”?

• O poder coercitivo e o abuso de autoridades por parte de alguns militares provocam na sociedade reações de insegurança?



6 REFERENCIAL TEÓRICO



estou enviando esses textos para você ter como material d e pesquisa. Leia esses textos e faça o seu texto. pode usar outras fontes de pesquisa. Recomento o livro de Joice Meyar e o livro evangelista por Fogo que o pastor paulo tem. São ótimos

ESTUDOS - Evangelismo nos Presídios

Data: 30 12 2003

Tópico: Estudos

Introdução

O Senhor Jesus está interessado em salvar não apenas os enfermos, mas igualmente os presos. Vejamos porque devemos evangelizar nos presídios, e depois vejamos como nós podemos fazer isso.



Porque devemos Evangelizar nos Presídios





O ministério de Jesus consistia em proclamar libertação aos cativos (Luc 4:18). Ele espera que a sua igreja visite os presos. O Senhor Jesus está identificado não apenas com os enfermos, mas também com os presos. É por isso que Ele disse: "Estive na prisão, e fostes ver-me" (Mat 25:36). Então os cristãos perguntarão: "Quando te vimos na prisão, e fomos visitar-te ?" E então responderá Jesus: "Sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes" (Mat 25:40).





Na Carta aos Hebreus, o escritor exorta aos seus leitores que se lembrem dos presos como se estivessem presos (Heb 13:3).



Todas essas passagens bíblicas, tudo quanto falamos nos parágrafos acima, deve motivar-nos a evangelizar os presos.



Há quem pense que tais textos bíblicos que tratam do cuidado que devemos ter para com os presos diz respeito aos presos cristãos, que estão injustamente presos. Mesmo que aceitemos tal hermenêutica, mesmo assim, devemos visitar os presídios para evangelizar os ladrões e criminosos que porventura lá estejam, pois Jesus não veio para os sãos e sim para os doentes, não veio para os justos, mas para os injustos, não veio para os salvos, mas para buscar e salvar os perdidos (Luc 19:10; Mat 9:10-13).

Como Evangelizar nos Presídios

Assim como há normas para visitação nos hospitais, assim também há normas para visitar nos presídios. Os cristãos devem respeitar essas normas. Elas visam à boa ordem nos presídios e à segurança de todos. Infringir tais regulamentos, sob o pretexto de que Deus nos guarda e não permitirá que coisa alguma de mau aconteça é imprudência. Procure saber sobre quantas pessoas podem ir ao presídio, se pode levar instrumentos, se pode cantar, se há um lugar para culto com todos os presos, quanto tempo disponível para tal visita, se pode distribuir literatura, etc.



A evangelização nos presídios deve contar com literatura especial. A literatura usada na evangelização nos hospitais não é a mesma a ser usada nos presídios. Há poucas exceções a esta regra. Isto é, há poucos folhetos que podem ser usados nos dois ambientes distintos. Portanto, leia o material a ser distribuído nos presídios, e certifique-se se tal material é o mais indicado.



Cuidados com os textos bíblicos a serem usados. Não se recomenda pregar numa festa de aniversário no texto da morte de Lázaro. Em culto de bodas de casamento, normalmente não se prega sobre a besta do Apocalipse. Cuidado para não apontar o dedo acusador. Não use a Bíblia ou Deus como uma arma ou um juiz implacável contra os pecadores. Lembre-se que nós todos somos pecadores. Não são pecadores apenas aqueles que estão nos presídios.



A evangelização nos presídios requer muito cuidado e sabedoria do cristão. Pode acontecer o fato de o preso procurar um visitante para dizer de sua inocência. É possível que o preso lhe diga que está ali injustamente. É possível também ser isso verdade. Mas esse é um caso para advogado. Peça que ele converse com o seu advogado sobre isso, e se a igreja tiver algum serviço nessa área, diga ao preso que pedirá ao advogado para conversar com ele. Não obstante, não se esqueça de dizer ao preso que tanto você quanto ele são pecadores diante de Deus e precisam do perdão de Jesus, da paz de Deus.



Em sua fala nos presídios, procure sempre incluir-se entre os pecadores, entre os que necessitam do amor de Deus.

Conclusão



Ao evangelizar nos presídios, o cristão deve ter como alvo levar a pessoa à conversão e ao serviço a Deus, pelo poder do Espírito Santo, através da comunicação do evangelho.



Procure observar os regulamentos do presídio. Não se coloque na posição de juiz nem de advogado dos presos. Você é um arauto de Deus. Você está ali como um pregador das boas-novas. Faça isso. Compartilhe o amor e o perdão de Deus para com os homens.





Segundo o Pr. Washington Roberto Nascimento...







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Evangelismo eficaz x Evangelismo ineficaz

Estudos Bíblicos - Evangelismo



Senhor, estou com o meu coração cheio da tua sagrada Palavra, o meu coração pulsa pelo evangelismo! Porém, como eu devo evangelizar de forma eficaz?

1- EVANGELISMO INEFICAZ

Observando a história da Igreja, nos diversos países e nas várias culturas no passado e no presente, vemos que a forma de evangelização e o seu conteúdo estão ligados diretamente ao contexto cultural da nação. O conteúdo das Igrejas evangélicas é bíblico, no entanto, a forma de transmissão da mensagem tem grande variação e, muitas vezes, perde a sua autenticidade, a verdade maior.

Olhando, especificamente, para o Brasil, notamos que o evangélico brasileiro foi preparado para três tipos de evangelismo:

a) Evangelismo anti-catolicismo

Nossos crentes foram treinados e já passaram para outra geração, uma forma de evangelização contra o catolicismo, baseado, principalmente, no combate à idolatria e outros costumes católicos. A essência do evangelho é colocada em segundo plano e o ataque frontal e até violento às doutrinas pagãs e católicas assume lugar prioritário dentro do nosso plano de evangelismo.

b) Evangelismo condenatório

Acompanhando o ataque à idolatria católica, veio a mensagem de condenação, ou seja, é raro um não-crente, no Brasil, não ter ouvido, pelo menos, uma vez na sua vida que já está no inferno. O chavão “sou salvo” causou muita revolta entre os brasileiros que não entendem o porquê de tanta presunção, se comemos “feijão com arroz” como eles. A questão não é dizer que está salvo, mas, em primeiro lugar, mostrar o por quê afirmamos isso. Condenar, julgar menosprezar, sentir-se espiritualmente superior, sempre foram ingredientes bem presentes na evangelização dos crentes brasileiros.

c) Ataques aos efeitos

Com os ataques ao catolicismo e um evangelismo condenatório, vieram os confrontos aos efeitos do pecado na vida do homem. É comum ouvirmos nos programas de rádio e televisão, nos púlpitos das igrejas, nos mais variados cultos e na evangelização pessoal frases como essas:

- Você tem um vazio no coração e só Deus pode preencher!

- Pare de sofrer!

- Se você tem um fardo nas costas venha a Jesus.

- Se está angustiado. É preso ao vício. Está sem esperança...Jesus o libertará.

- Só Jesus é a solução.

A principal mensagem do Evangelho, que é voltada para o pecado do homem e sua separação de Deus, no geral, não é abordada. E se passa o tempo inteiro falando, apenas, dos efeitos do pecado na vida humana.



2- EVANGELISMO EFICAZ

O desejo de evangelizar brota no coração por obra do Espírito Santo. O maior problema que afeta as nossas igrejas hoje é falta de um verdadeiro novo nascimento. Muitos crentes estão nominais ou carnais, como as características reveladas em 1 Co 3.1-4, Rm 8.5-8, Gl 5.19-21.

Os nascidos de Deus não estacionam na sua experiência de salvação, mas procuram o revestimento e a plenitude do Espírito Santo (Ef 5.18, Gl 3.14).

O novo nascido evangeliza por amor e com poder. Sua preocupação será com o perdido e seu destino eterno, sente-se inquieto e insatisfeito se não evangelizar.

Portanto, alguns modelos eficazes de evangelismo são:

I) Evangelismo pessoal

Neste evangelismo, como nos outros, é necessário o conhecimento da Palavra de Deus, oração (buscando a ajuda do Senhor), unção do Espírito Santo e consagração.

Devemos fazer durante a evangelização o seguinte: evitar longas conversas; evitar atrasos; não utilizar frases decoradas ou vazias; ter cuidado com perguntas indiscretas; é bom além do conhecimento bíblico, ter conhecimentos gerais, encontrando-se atualizado com a nossa realidade; demonstrar sensibilidade aos sofrimentos e a necessidade, sem perder de vista que a necessidade maior é a salvação; ao encerrar, sempre orar.

II) Evangelismo em presídios

Não há crime que o sangue de Jesus não possa purificar, nem que Sua morte na cruz não possa pagar. Baseado nesta verdade, muitos grupos protestantes têm feito trabalhos evangelísticos em várias prisões no Brasil. Vários são os frutos destes trabalhos. Muitas conversões de bandidos perigosos impactaram até mesmo os diretores de alguns presídios que, numa atitude iluminada por Deus, criaram pavilhões exclusivos para os recuperados pelo poder de Jesus Cristo.

Devemos seguir algumas orientações na evangelização de presos, tais como: não trate-o como um ser anormal; nunca tome a iniciativa de vasculhar o seu passado; contribua com donativos (roupas, remédios); leve sempre mensagens que enfoquem esperança de restauração, reconciliação com Deus (2 Co 5.17-19, Rm 8.1, Jo 1.9); cite exemplos bíblicos de pessoas que foram restauradas pelo poder de Deus (por exemplo: a conversão de Paulo).

III) Evangelismo em hospitais

Ocasiões de desespero, tristeza, enfermidades oferecem ao obreiro cristão excelente oportunidade de prestar assistência espiritual. A pessoa enferma, geralmente se torna mais receptiva do que em qualquer outra ocasião. A nossa função é acompanhar o enfermo fortalecendo-o, encorajando-o, dando conforto e assistência espiritual.

Quem evangeliza em hospitais deve executar o objetivo de seu trabalho e não incorrer no erro de priorizar a cura do enfermo em detrimento da exposição da Palavra. Nem sempre Deus quer curar, mas, com certeza Deus quer salvar. A sua visita deve levar naturalmente muitos benefícios ao enfermo, tais como: atitude positiva, tranqüilidade, segurança, amor e perdão, otimismo, esperança.

IV) Evangelismo em massa

Este tipo de evangelismo tem como objetivo atingir o maior número de pessoas possível. Foi a forma de evangelismo empregada pela Igreja Primitiva, foi também a praticada por Jesus e é bastante usada nos nossos dias.

Para montarmos um evento em massa precisamos: formular o objetivo (Lc 14.28-32), conseguir a unidade da equipe (Jo 17.21-23 e At 3.32), um líder e uma pequena equipe para estruturar (Lc 14.28), um preletor específico e local para a pregação, formar equipes (tais como: equipes estrutural, de divulgação, financeira, de recepção, de aconselhamento, de louvor, de oração, de primeiros socorros).

Algumas atividades do líder da campanha seriam: várias reuniões com todas as equipes (de cunho espiritual e as de fim administrativo), distribuir tarefas específicas para cada equipe e acompanhar o desenvolvimento das tarefas, está preparado para agir em qualquer eventualidade, reunir todas as equipes para fazer uma avaliação final e verificar os frutos da campanha de evangelismo.

Que possamos nos dispor para trabalhar para o Senhor, sendo canais de bênçãos para aqueles que não conhecem a Palavra da Salvação.

Que possamos levar a Palavra de forma eficaz.

http://missoesdemadjac.blogspot.com/2009/08/evangelismo-nos-presidios.html:

André Ricardo


MODELO DE CERIMONIAIS PARA CASAMENTOS

CERIMÔNIA ALYSSON E MANUELLE


10.12.09



1. Abertura – Apresentação pelo mestre de cerimônia (Anderson Feitosa).

2. Entrada do Celebrante – Ap. Paulo Jorge Tavares.

3. Entrada do Noivo com a Mãe.

4. Pais (Do Noivo e da Noiva).

5. Entrada dos Padrinhos.

 Pastores Alfredo e Ralrizone.

 Natan e Delmair.

 Pastores Marcos Leitão e Cláudia.

 Inácio e Suely.

6. Entrada do Pajem com a bíblia.

 Bruno.

7. Entrada da Dama.

 Vitória – Flores.

 Maira Batista - Alianças

8. Entrada da Noiva.

 Sara entregando o buquê.

9. Palavra Pastoral.

10. Especial Cínthia - Meu eterno namorado/Aline Barros.

11. Votos.

“Alysson/Manuelle – Prometes diante do Senhor Jesus Cristo e destas testemunhas que recebes por teu legítimo (a) esposo (a)? Prometes amá-lo (a), honrá-lo (a) e respeitá-lo (a), ajudá-lo (a) e cuidar dele (a) tanto na enfermidade como na saúde, na prosperidade e no sofrimento, e te conservares exclusivamente para ela enquanto ambos viverem?”.



12. Bênção das Alianças.

 A aliança é o símbolo físico de um compromisso interior entre o casal e a garantia de cumprir as promessas feitas um ao outro.

 Eu uso esta aliança como sinal do meu amor por ti e te declaro que a minha vida estar unida a tua vida no propósito de sermos uma só carne como diz a palavra do Senhor.

 Ap. Paulo Jorge/Oração:

“Deus eterno criador e idealizador do casamento abençoe este novo casal, a fim de que cumpram os votos que acabam de fazer um ao outro e se guardem sempre em paz e amor, vivendo conforme os teus mandamentos, e sabiamente andem em harmonia a vida no lar pela tua Palavra e no poder do Teu nome”.

13. Especial Natalino.

14. Assinaturas do Casamento Civil.

 Secretária – Eva.

 Ordem das Assinaturas (Celebrante, casal, testemunhas).

15. Bênção Matrimonial.

 “O Deus Todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo, vos abençoe,conserve e guarde. O Senhor, volte para vós os olhos de seu favor e de tal maneira vos encha de sua graça e bênçãos espirituais para que vivais neste mundo em seu santo temor. E neste temor vos acrescente a sua abundância, vivendo como instrumentos poderosamente usados em suas mãos e estejais firme até o encontro com Senhor Jesus na sua vinda. Amém”.

 “Aqueles a quem Deus ajuntou, nenhum homem separe”.

 Na saída do casal, atenção chamada pelo Mestre de Cerimônia.

 Leitura de Malaquias 2.15,16.

 Ato Profético do dízimo.

 Unção e cumprimentos do Ap. Paulo Jorge.



16. Recepção no mesmo local.

APOSTILA DA DISCIPLINA DE ANTROPOLOGIA - CFMSV Caxias-MA

MATÉRIA ANTROPOLOGIA




PROFESSOR: MARCOS VIANA.

DATA: Março de 2010.



1. BASE DA RELIGIÃO

A religião tem o seu fundamento e a sua razão de ser numa relação vital entre duas pessoas: Deus e o homem. A teologia, para ser fiel à sua significação, deve ocupar-se não só do estudo acerca, de Deus, mas também acerca do homem.

É mister que conheçamos bem o homem para que não caiamos em erro. Um erro neste assunto poderia levar-nos a erros ainda mais graves e perigosos no decorrer do estudo que fazemos tocante às relações entre o homem e Deus. Convém, pois, que conheçamos o homem na sua constituição e nos seus poderes essenciais. É verdade que nem todos os poderes pessoais têm o mesmo valor para o nosso estudo, mas, mesmo assim, são indispensáveis. Tudo quanto pudermos conhecer sobre o homem e sua natureza nos servirá no estudo da sua relação com Deus.

Daremos mais atenção, naturalmente, ao estudo dos poderes essenciais do homem, porque são estes que o separam dos irracio¬nais e melhor o definem.

2. O HOMEM À IMAGEM DE DEUS.

Em Gênesis 5.1,2 Lemos: “No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez. Homem e mulher os criou; e os abençoou, e os chamou pelo nome de Adão (homem), no dia em que foram criados”. O termo hebraico traduzido como “Homem” é ãdãm, o mesmo usado para o nome Adão. O costume de usar o mesmo termo para se referir aos seres humanos masculinos e à raça humana em geral é uma prática cuja origem remonta ao próprio Deus, e não devemos considerá-la passível de objeção ou desrespeitosa.

2.1 – O significado de “imagem de Deus”.

O que isto significa? As palavras hebraicas que exprimem “imagem” (Tselem) e “semelhança” (demüt) se referem a algo similar, mas não idêntico, à coisa que representa ou de que é uma “imagem”. A palavra imagem também pode ser usada para exprimir algo que representa outra coisa.

O fato de ser o homem à imagem de Deus significa que o homem é como Deus nos seguintes aspectos: capacidade intelectual, pureza moral, natureza espiritual, domínio sobre a terra, criatividade, capacidade de tomar decisões éticas e imortalidade.

2.2 – A queda: a imagem de Deus se distorce, mas não se perde.

O homem ainda traz em si a imagem de Deus? Ou ainda é como Deus? Esta pergunta é respondida em Gênesis 9.6 e Tiago 3.9. Todavia como o homem pecou, ele sem dúvida não é tão plenamente semelhante a Deus como era antes. Sua pureza moral se perdeu, e seu caráter pecaminoso certamente não se espelha na santidade de Deus. Seu intelecto corrompido pela falsidade e pelo engano; suas palavras já não glorificam a Deus; seus relacionamentos muitas vezes são controlados pelo egoísmo, já não pelo amor, e assim por diante. Embora o homem seja à imagem de Deus, em cada aspecto da vida alguns elementos desta imagem foram distorcidos ou perdidos. Em resumo; “Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias” (Ec 7.29).

2.3 – A redenção em Cristo: a recuperação gradual da imagem de Deus.

É animador abrir o Novo Testamento e ver que nossa redenção em Cristo significa que podemos, mesmo nesta vida, gradualmente crescer cada vez mais na semelhança de Deus. Por exemplo, Paulo diz que como cristãos temos uma nova natureza, que “se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3.10). O apóstolo também afirma com muita propriedade, que “somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem [Gr. Eikon]” (2 Co 3.18). De fato Deus nos redimiu para que sejamos “conformes à imagem de seu Filho” (Rm 8.29), tendo assim exatamente o mesmo caráter moral de Cristo.

2.4 – Na volta de Cristo: a completa restauração da imagem de Deus.

A admirável promessa do Novo Testamento é que, assim como somos hoje como Adão (sujeitos à morte e ao pecado), também seremos como Cristo no futuro (moralmente puros, jamais sujeitos à morte de novo): “Assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial” (1 Co 15.49). A plena medida da nossa criação à imagem de Deus não se vê na vida de Adão, que pecou, nem na própria vida hoje, pois somos imperfeitos. Mas o Novo Testamento enfatiza que o objetivo de Deus ao criar o homem à sua imagem se realizou completamente na pessoa de Jesus Cristo, “o qual é a imagem de Deus” (2 Co 4.4); “Este é a imagem do Deus invisível” (Cl 1.15). Em Jesus vemos a semelhança humana a Deus como ela foi originalmente concebida, e deve para nós ser motivo de alegria o fato de ter Deus nos predestinado a ser “conformes à imagem de seu Filho” (Rm 8.29; 1 Co 15.49): “Quando ele se manifestar, seremos semelhante a ele” (1 Jo 3.2).

2.5 – Aspectos específicos da nossa semelhança a Deus.

a. Aspectos Morais.

O primeiro ponto que serve de distinção entre o homem e os irracionais, que aqui discutiremos, é a consciência própria. O homem tem o dom de fixar em si mesmo o pensamento, e isto o faz cônscio de sua própria personalidade. A faculdade que ele tem de proferir o pronome EU, faz surgir um abismo intransponível entre ele e os outros animais. Nenhum animal jamais pronunciou EU, e a razão é que eles não têm consciência própria.

Somos criaturas moralmente responsáveis pelos nossos atos perante Deus. Correspondentes a essa responsabilidade temos um senso íntimo de certo e errado que nos separa dos animais (que têm pouco ou nenhum senso inato de moralidade ou justiça, mas simplesmente reagem ao medo do castigo ou à esperança da recompensa). Quando agimos segundo os parâmetros morais divinos, nossa semelhança a Deus se espelha numa conduta santa e justa perante ele, mas, por outro lado, nossa semelhança a Deus se revela sempre que pecamos.

Dentro deste aspecto, queremos chamar a atenção para o falo de que o homem reconhece a existência de uma lei moral a que ele está sujeito. Por meio dela, o homem tem ciência da diferença entre o bem e o mal, e compreende o dever de obedecer à lei moral, não só pelo respeito de qualquer autoridade exterior, como também por um constrangimento interior. Até o ente mais embrutecido reconhece a obrigação de andar em conformidade com esta lei moral, e todas as vezes que a transgride sente-se condenado pela consciência e até castigado pelo remorso. Este juízo pessoal é inevitável, pelo fato de conhecer o homem a existência desta lei. Neste ponto o homem se afasta muito dos irracionais, porque ninguém jamais ouviu contar de um animal que devolvesse um roubo, o que se dá amiúde com os homens. Haja vista a «caixa da consciência», instituída pelo governo americano do norte, com o intuito de receber, sem que se saiba a procedência, quantias voluntariamente devolvidas por pessoas acusadas pela consciência de haverem defraudado o governo.

Passam, às vezes, anos e anos antes de aparecer o resultado da operação da consciência ou do remorso na vida da pessoa, mas finalmente o homem cede e decide espontaneamente a devolver aquilo a que não tem direito. O homem está sob o império da lei moral, e isto constitui um dos pontos de distinção entre ele e o bruto. Podemos, portanto, apelar para a consciência do homem, porque ela é uma realidade.



b. Aspectos Espirituais.

Não temos somente corpos físicos, mas também espíritos imateriais, e podemos, portanto agir de modos significativos no plano de existência imaterial, espiritual. Isso significa que temos uma vida espiritual que possibilita que nos relacionemos pessoalmente com Deus, que oremos a ele e o louvemos, e ouçamos as palavras que ele nos diz. Animal nenhum jamais passou uma hora concentrada em oração intercessória pela salvação de um parente ou de amigo! Vinculado a esta vida espiritual está o fato de possuirmos imortalidade; não necessariamente de existir, mas viveremos para sempre.

A natureza religiosa estabelece um ponto de profundo contraste entre o homem e o animal. Alguém já disse que o homem é um ser, incuravelmente religioso. E isto é verdade, porque, onde quer que o encontremos, haveremos de achar também as manifestações de sua natureza religiosa. Ele reconhece a existência de um Ser Supremo, diante do qual sente o dever de prostrar-se, prestan¬do-lhe obediência e culto. As catedrais, os templos, as casas de oração espalhadas por todo o mundo, são testemunhas silenciosas, mas que patenteiam, de modo eloqüente, esta grande verdade. É de interesse notar que ainda não houve, em tempo algum, um irracional, mesmo entre os de inteligência mais desenvolvida, que erigisse um templo ou um altar em nome da religião. Isto basta para demonstrar o valor da religiosidade do homem, o que constitui um abismo intransponível entre ele e o irracional.

c. Aspectos Mentais.

Temos a capacidade de raciocinar e pensar logicamente e de conhecer o que nos distingue do mundo animal. Os animais às vezes exibem conduta admirável na solução de complicações e problemas no mundo físico, mas certamente não se ocupam do raciocínio abstrato – não há algo como “história da filosofia canina”, por exemplo, nem nenhum animal desde a criação evoluiu na compreensão de problemas éticos ou no uso de conceitos filosóficos, etc.

Temos a capacidade de nos comunicar numa linguagem complexa, abstrata que nos distingue dos animais. Uma criança de oito anos pode escrever uma carta inteligível aos seus avós descrevendo um passeio no zoológico, ou pode ir a um país estrangeiro e aprender outra língua no mundo, e consideramos isto perfeitamente normal. Mas animal nenhum nunca faria isto!

Também possuímos uma noção de futuro distante, até se sobreviveremos à morte física, senso que a muitos proporciona o desejo de tentar mostrar-se retos diante de Deus antes de morrer (Ec 3.11).

Ainda outra característica, muito notável no homem, são as suas atividades. Façamos, em torno deste ponto, algumas considera¬ções. Se bem que não seja a linguagem privilégio exclusivo da raça humana, verdade é que os meios de comunicação entre os homens são muito mais vastos que entre os irracionais. Na linguagem que lhe é própria, fala a galinha aos seus pintainhos, e quaisquer outros animais aos de sua espécie; o homem, porém, além de falar, escreve os seus pensamentos e pinta as suas imaginações, o que jamais ouvimos dizer fizesse qualquer irracional.

Sabemos que os animais brincam, mas não fazem nenhum progresso em suas diversões, ao passo que o homem melhora cada dia os seus meios de divertir-se, transformando as suas diversões em verdadeira arte. Haja vista o teatro, os jogos de futebol, tênis, etc. Somente o homem acende fogueiras, constrói maquinismos, faz instrumentos, desenvolvendo, destarte, os seus poderes natu¬rais. O telefone, o telescópio, o microscópio, o telégrafo sem fio, o avião, etc., são exemplos que confirmam o que vimos dizendo. É verdade que o castor constrói represas, mas só ao homem é dada a capacidade de utilizar-se do poder da água a fim de impelir maquinismos, melhorando assim as suas condições de vida e promovendo o bem-estar da humanidade.

O homem funda instituições educativas, estabelecimentos comer¬ciais e bancários, casas de caridade, e desenvolve, por todos os meios imagináveis, a marcha progressiva da raça humana. São tão grandes e numerosos os pontos de diferença entre o homem e o irracional que não há confundi-los, salvo se desprezarmos todas estas considerações.

d. Aspectos Físicos.

Será que em algum aspecto o corpo humano faz também parte daquilo que significa ser criado à imagem de Deus? Certamente não devemos pensar que nosso corpo físico implica que Deus também tem um corpo, pois “Deus é espírito” (Jo 4.24). E é pecado concebê-lo ou retratá-lo de algum modo que sugira que ele tem um corpo material ou físico (Êx 20.4; Sl 115.3-8).

2.6 – A imortalidade do homem.

Consideremos agora algumas razões por que cremos na imor¬talidade do homem.

6.1. A crença na continuação do espírito depois de sua separa¬ção do corpo há existido desde os primeiros tempos, e fortalece-se hoje mais que em qualquer outra época. A humanidade não deixa morrer esta idéia; onde quer que encontremos o homem, descobriremos, arraigada no seu coração, a crença na imortalidade.

Uma das coisas que têm contribuído, em grande parte, para a permanência desta crença é a própria morte física. Por ser univer¬sal, todos têm sido obrigados a meditar nela como sendo o maior problema, e daí se originou, em parte, a crença na imortalidade do homem. Podemos dizer que, de certa maneira, a mortalidade do corpo tem pregado a imortalidade do espírito, porque os homens viam o corpo morrer, mas não o espírito. Esta observação, ligada à idéia da superioridade que o homem tem sobre o seu corpo, deu origem à crença na imortalidade.

Até mesmo as frases que a linguagem humana foi formando no correr dos tempos para designar a morte física revelam a crença na imortalidade: «A alma voou», «a alma partiu», «passou aos céus», etc.

6.2. O segundo argumento que abona a crença na imortalidade do espírito é que precisamos de uma vida além para explicar a vida atual. É difícil crer que Deus haja dado ao homem tantos dons, tantas possibilidades de desenvolvimento, para que tudo acabe com a morte do corpo. Se o homem não é imortal, todos os poderes que o distinguem dos irracionais não têm razão de ser.

Os animais vivem hoje como viviam há mil anos passados. Não têm feito, nem fazem, progresso algum. E por que faz o homem tanto progresso material, espiritual e intelectual, se tudo se acaba em poucos anos? O que recebemos nesta vida não nos recompensa pelos sacrifícios que o progresso exige de cada um de nós. Estamos num mundo onde o progresso depende de sacrifício. Um tem que viver e morrer por outro. O sacrifício é a base de todo progresso. Qual é, pois, a razão destes sacrifícios, se não há nada além desta vida corpórea? Seria melhor adotar os ensinamentos do epicurismo antigo: «Comamos e bebamos hoje, porque amanhã morreremos.»

Observamos, no entanto, que a vida futura exerce mais poder na vida presente do que os próprios interesses atuais. Os interesses mais imperiosos de todos os ramos de atividade humana são os que visam a vida futura. Se estudarmos bem a vida aqui na terra, não poderemos fugir à evidência de uma vida futura. Há muitas injustiças impunes nesta vida, e muitos atos de justiça não recompensados. Será possível que vivamos num mundo onde se não condene a injustiça e se não recompense a justiça? Não. A vida futura é uma conclusão lógica da presente.

Depara-se-nos ainda a questão: Por que é que Deus criou o homem à sua imagem, se esta vida terrena encerra tudo? Não haveria razão para isso se não houvesse nada além desta vida. O fato de nos haver Deus criado à sua imagem basta para provar que somos mais do que os irracionais e que a nossa alma é imortal. A natureza de Deus sustenta a doutrina da imortalidade.

6.3. Cristo e a imortalidade. Cristo confirmou e enriqueceu a crença e a esperança na imortalidade da alma. Esta doutrina é parte integrante do cristianismo. É verdade que a doutrina da imortalidade não está muito acentuada e clara no Velho Testamen¬to, mas, mesmo assim, não deixa de ter nele a sua raiz e origem. Não obstante, é com a vinda de Jesus que a doutrina da imortali¬dade chegou à plenitude de luz.

O que Cristo fez para reforçar e esclarecer esta doutrina podemos ver em passagens como estas: “Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo, segundo a minha intensa expectação e esperança de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne, este é o fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Porque de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de ser desatado, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne, e confio nisto, e sei que ficarei, e permanecerei com todos vós, para proveito vosso e gozo da fé” (Filipenses 1:19-25). “Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna nos céus. E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu; se, todavia, formos achados vestidos, e não nus. Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados: porque não queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito. Pelo que estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo vivemos ausentes do Senhor (porque andamos por fé, e não por vista). Porém temos confiança, e desejamos muito deixar este corpo e habitar com o Senhor. Pelo que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes” (II Coríntios 5:1-9). “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável, e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós, que pela fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo” (I Pedro 1:3-5). Sobre este assunto, além de outras passagens, podemos examinar I Pedro 5:10 e II Timóteo 1:10-12.

Jesus fez exatamente o que disse Paulo, “destruiu a morte, trouxe à luz a vida e a imortalidade pelo evangelho”. Convém notar que, em trazer para a luz a imortalidade, Jesus não estava criando a doutrina, mas simplesmente revelou, esclareceu o que até então se achava um tanto oculto e velado. Jesus tirou, da obscuri¬dade em que se achava, a doutrina da imortalidade, trazendo-a para a luz. O espírito fora criado imortal, e o Mestre fez irradiar a sua luz sobre este fato; esclarecendo-o, mostrou que a vida não era tanto uma questão de tempo como de qualidade.

A ressurreição de Cristo confirmou também a doutrina da imortalidade do homem. Os discípulos viram Jesus resistir e vencer a morte, e isto alicerçou mais solidamente a crença e a esperança que eles tinham na imortalidade da alma.



3. A CONSTITUIÇÃO DA NATUREZA HUMANA.

2.1 – O Argumento Dicotomista.

2.2 – O Argumento Tricotomista.

2.2 – O Argumento Monista.

OBS: Incluir o aspecto do sono da alma, conceitos sobre espírito, alma e corpo.







4. O HOMEM COMO SER MORAL



Um ser moral é um ente livre e ativo, mas ao mesmo tempo sujeito a uma lei no que diz respeito ao bem e ao mal. O homem é tal ser. Desejamos estudar aqui, analiticamente, os elementos da constituição moral do homem, como já o fizemos em relação aos elementos da sua constituição natural. Iniciemos o estudo pela consciência humana.



7.1. A consciência

A consciência é o juízo do homem aplicado ao seu próprio procedimento, quer aprovando as boas ações, quer reprovando as más. Ampliemos esta definição: juízo é o intelecto operando no discernimento das relações entre objetos e entre idéias. Uma das relações é aquela que um ato ou uma qualidade tem para com o bem ou o mal. Este poder do homem de julgar o bem e o mal chama-se faculdade moral; mas isso não quer dizer que esta faculdade moral representa um poder diferente do poder geral do intelecto em julgar qualquer coisa. Não. A faculdade moral não é um poder à parte, e, se toma este nome, não é por diferir do poder intelectual, mas simplesmente por causa da natureza das coisas julgadas. A faculdade moral é a mesma inteligência julgando atos e qualidades do ponto de vista moral, já os condenando, já os aprovando. A pessoa é um juiz, e, portanto, exerce o juízo.

Notemos aqui que esta faculdade moral julga os atos e qualidades tanto dos outros como de si próprio, se bem que o julgamento próprio não tem a mesma significação que o ato de julgar a outrem. O julgamento próprio é o mais perfeito que ao homem é dado fazer. Às vezes este julgamento se faz acompanhar de muito gozo, muito prazer; outras vezes, segue-o um cortejo de dor e tristeza.

Sendo natural ao homem julgar os seus próprios atos e qualidades, a consciência é, por isso mesmo, um elemento integrante da própria pessoa. É uma faculdade inseparável do homem.

No ato de julgar, a consciência usa da medida que a própria pessoa lhe fornece. A consciência não cria o seu próprio aferidor ou padrão moral, porque não é uma faculdade à parte da pessoa. Podemos dizer que a consciência é a própria pessoa julgando-se a si mesma; e visto que as pessoas diferem muito umas das outras, diferem também as consciências. Concluímos, pois, que há tantas consciências quanto são as pessoas.

Como já observamos, o juízo ou julgamento feito pela própria consciência tem uma força que nenhum julgamento estranho pode ter. Por que esta importância excepcional da consciência? Por que ela muitas vezes não nos deixa dormir?

Quando se considera uma questão moral, isto é, uma destas lutas que muitas vezes se travam entre o bem e o mal, uma parte do homem procura arrastá-lo ao mal, e da outra ele ouve como que uma voz a segredar-lhe: Faze o bem. A aprovação de si mesmo significa que se fez o que se deveria fazer; e a condenação indica o contrário. Sempre quando faz o que não deve, o homem se torna culpado diante da própria consciência, o homem prova-se falso e traidor de si mesmo, perdendo o respeito próprio. Segue-se, então, severo juízo da consciência, que, em certos casos, leva o homem ao remorso, ao desespero e até ao suicídio.

Aquele que fica sem o apoio de si mesmo torna-se desamparado, condenado pela própria consciência e por Deus. Aquele que não tem o apoio de si mesmo condena-se a um fracasso completo na vida. Precisamos, portanto, viver em paz com a nossa consciência. É de muito mais importância que haja paz entre nós e a nossa consciência do que gozar paz em nossas relações com outras pessoas. Haja vista o caso de Jó. O julgamento, portanto, de si mesmo é muito mais grave, e não há fugir dele. O homem é de tal natureza que este julgamento lhe vem impreterivelmente.

Este juízo não está sujeito à vontade, não depende dela e nem lhe pede permissão para surgir em qualquer ocasião na vida da pessoa. Se dependesse da vontade, bem diferente seria a vida aqui, porque ninguém se condenaria voluntariamente, como, às vezes, faz a consciência.

A alma humana reconhece que deve praticar o bem e evitar o mal; e este reconhecimento do dever inato da alma é que torna a consciência de tão alto valor e de tão excepcional importância.



7.2. O padrão universal

Sabemos já que a consciência usa da medida que a própria pessoa lhe fornece e que, por isso mesmo, há tantas consciências quantas são as pessoas. Mas alguém nos perguntará se não há uma medida comum para todos. Sim, respondemos, a medida perfeita e universal é a que existe em Deus. «Sede perfeitos como vosso Pai que está no céu», é a expressão bíblica desta verdade. O caráter de Deus é o aferidor universal ou estalão, é a base da justiça e do dever do homem. O que é direito, o que é justo, determina-se pelo caráter de Deus, e não pela consciência do homem. A nossa consciência não pode ser árbitro final da luta em nós: Deus é o tribunal de última instância.

Tudo, portanto, que é semelhante a Deus é direito, é justo; porém, tudo o que é contrário à sua natureza é condenado. Ele é o aferi dor porque todos seremos julgados por ele. O caráter de Deus é o que determina e fixa o que-é justo, o que é moral, o que é direito_ relativamente ao dever do homem. A expressão mais clara deste 'fundamento do dever humano é Cristo Jesus. Ele é o nosso padrão. Nele e por ele tem Deus mostrado o que ë bom e justo. Jesus realizou em sua vida o que deve ser cada pessoa. Por sua vida ele nos mostrou como deveríamos viver, e pela sua morte e ressurreição nos deu o poder de viver como ele viveu. Em Jesus o homem encontra o mais alto ideal, o mais alto padrão, e por isso é que temos nele a mais patente expressão do dever.

Na própria natureza da pessoa encontramos uma expressão desta base do dever. Como sabemos, o homem foi criado à imagem de Deus. E há uma lei natural segundo a qual toda criatura se aproxima do seu tipo superior, o tipo modelo. Sendo o homem feito à imagem de Deus, tem, naturalmente, o dever de assemelhar-se a ele o mais possível. Esta lei é universal, porque cada coisa viva tem o seu tipo de modelo, e por natureza impende-lhe o dever de se aproximar dele. Esta lei é universal; exige que o homem viva de acordo com a sua natureza mais alta e mais verdadeira. Isto é, exige que o homem seja o que Deus tinha em vista quando o criou.

Cada ser neste mundo tem um tipo superior, ideal, e dele se aproximam, por semelhança, todos os seres da mesma espécie. É uma tendência natural. Exemplifiquemo-la.

Dizem haver no Japão pessoas que se ocupam exclusivamente da criação de passarinhos. Tomam canarinhos novos, de raça amare¬la, e os põem a crescer num ambiente onde tudo é branco: gaiolas brancas, casas brancas, móveis brancos, criados vestidos de bran¬co, etc. Desta maneira as penas dos canários se desenvolvem brancas também. Mas, apenas soltos no campo, entre os outros de penas amarelas, tornam-se, em pouco, amarelos como os demais. Isto é, voltam ao tipo original.

Um gato doméstico, logo que passe a viver no mato, nele se desenvolve a fereza e outras qualidades do tipo superior, o tigre. E assim por diante; todos os seres vivos obedecem a essa ordem natural., Só o homem é um «desordeiro», porque não obstante dotado de poderes especiais, como as faculdades de pensar, de sentir e de querer, o que falta aos irracionais, desvia-se, ao invés de procurar aproximar-se de Deus, seu Criador, o tipo perfeito e ideal. (

Possuindo Deus toda a excelência moral, é ele, por isso mesmo, o aferidor universal; e a necessidade de ser moralmente semelhante a ele faz parte da constituição do homem, da sua própria natureza.

Convém saber que ninguém há que, de um momento para outro, esteja em condições de satisfazer às exigências deste aferidor. Como o carvalho, que de humilde semente se transforma em árvore gigantesca, atingindo o seu pleno desenvolvimento, assim deve crescer o homem, gradualmente, neste longo processo de tornar-se semelhante a Deus. E, como não é justo julgar um carvalho de um ano por outro de um século, não é também justo que se julgue um homem em qualquer época de sua vida por não haver atingido a sua estatura completa. Nem mesmo Deus assim nos julga. Ele é justo e só nos condena por não sermos o que podíamos e devíamos ser na hora do julgamento. É por isso que a consciência do homem pode servir de aferidor na vida prática; porém o homem deve reconhecer que está debaixo da obrigação de ir aproximando-se mais e mais do caráter de Deus, o aferidor final.

A nossa consciência tem, portanto, um valor realmente grande na vida prática. A consciência é a voz de Deus e dela podemos usar como aferidor dos nossos atos desde que ela continue, progressiva, ininterruptamente, a aproximar-nos de Deus.

Em nossa discussão acerca do homem como ser moral temos que discutir também, além da consciência, a vontade. A vontade é o poder que leva o homem a decidir se vai ou não proceder, e que o leva a escolher qual a maneira por que vai executar uma ação. O homem recebe mil sugestões de dentro e de fora; e no meio destas sugestões fica a vontade, que tem o dever de escolher e decidir qual a sugestão que vai ser posta em ação. Todo ato espera a decisão da vontade.

Em relação aos demais poderes do homem, a vontade é como o presidente, o executivo. É o homem decidindo e executando as deliberações tomadas. O filho pródigo é um belíssimo exemplo de decisão. «E, tornando em si, disse: «Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti» (Lucas 15:17, 18). Durante o tempo em que está decidindo, está o homem debaixo de muitas influências. Há quase sempre conside¬rações que favorecem uma linha de ação e outras que favorecem outra. Estas considerações denominam-se motivos.

Apesar de tudo o que já ficou dito sobre as influências que levam o homem a agir, a vontade permanece livre. Os motivos não forçam a vontade. Os motivos são apenas considerações entre as quais a vontade escolhe qual será aceita e executada.

A força dos motivos depende do caráter da pessoa. Isto é, a qualidade que faz este ou aquele motivo prevalecer não reside no motivo, porém na própria pessoa. E, assim sendo, como já observamos, a vontade é livre, porque, afinal de contas, é a pessoa que faz a decisão. Se a força do motivo partisse do próprio motivo, poderia este forçar a vontade, mas visto que sua força é emprestada da pessoa, a vontade fica livre.

Por liberdade de vontade entendemos apenas a capacidade que o homem tem de escolher a ação e o modo de efetivá-la. A própria pessoa é quem, em última análise, determina a ação. Pode haver muita pressão de influências externas, mas, mesmo assim, a vontade tem que decidir a respeito do ato que se vai realizar. A vontade, portanto,é livre neste sentido.



7.4. Quatro teorias errôneas

Façamos algumas ligeiras considerações a respeito de quatro teorias errôneas e muito comuns sobre este princípio de voluntarie¬dade. Não temos tempo para desenvolver estes pontos, nem é necessário que o façamos, pelo que apenas faremos menção delas, a título de precaução, para que não suceda cairmos em quaisquer dessas heresias.



7.4.1. Fatalismo.

Ensina o fatalismo que tudo está fixado por um poder qualquer que não o de Deus. Não há liberdade de vontade. Tudo quanto o homem faz, fá-lo obrigatoriamente. O fatalismo é um caminho tão estreito que não deixa ao homem nenhuma liberdade de ação. O indivíduo entra no mundo, dá certo número de passos já determinados e sai sem ter praticado sequer um ato próprio.

Numa usina de fundição, lança-se o ferro bruto em determinado lugar e ele sai em lugar diferente, já transformado nas pequenas peças que ali fabricam. Segundo a teoria do fatalismo, o homem passa pelo mundo qual matéria bruta pela usina de fundição.



7.4.2. Predeterminismo.

Segundo esta teoria', todas as coisas foram já fixadas por Deus. Os adeptos dessa doutrina crêem que a única vontade no mundo é a vontade de Deus, e tudo quanto acontece é por ele predestinado, predeterminado. Desde o princípio Deus criou não só o mundo, como também a natureza dos atos que os homens haveriam de praticar. Assim sendo, desaparece, natu¬ralmente, a liberdade de vontade do indivíduo. A diferença entre o Fatalismo e o Predeterminismo é que neste Deus determina tudo, ao passo que naquele tudo é determinado por qualquer outro poder das circunstâncias.



7.4.3. Necessarianismo.

Segundo esta filosofia, tudo o que acontece é tão-somente uma série eu sucessão de causas e efeitos. Até a decisão da vontade do indivíduo é um efeito que causa outro efeito, o qual, por seu turno, trará outros efeitos, e assim sucessivamente. Desta maneira qualquer ato se explica pelo seu prece¬dente.



7.4.4. Determinismo.

Em essência o determinismo pouco difere do fatalismo, porque no determinismo a própria matéria determina tudo. A matéria determina o motivo, o motivo determina a força, a força, a vontade, e assim por diante.

Basta, porém, que apelemos para a consciência para encontrar¬mos provas da falsidade de todas estas filosofias. Cada pessoa sabe que pode proceder de modo diferente, embora opere só dum modo.



7.4.5. Mais duas reflexões sobre o assunto.



a) Notemos primeiramente que a liberdade do homem é limita¬da. Muitas coisas há em nossa vida que estão além da nossa faculdade de escolha: a nossa nacionalidade, a nossa origem, bem como a maneira de satisfazer à fome, de saciar a sede, de aprender a verdade, etc., são coisas que estão fora da escolha do homem. Quem não quer comer padecerá fome, quem não quer crer não se salvará.

O homem é finito, e sua liberdade, por isso mesmo, é também finita.

b) O efeito da liberdade da vontade é diminuído pela falta de harmonia entre os poderes do homem. Isto é, o homem vai perdendo a sua faculdade de escolha quando não se utiliza dela. Um fumante, por exemplo, depois de escravizado pelo fumo, só poderá fazer a escolha da qualidade do cigarro que quer fumar. Da mesma maneira o alcoólatra dominado pelo vício já não pode escolher entre o beber e o deixar de beber; o que faz é apenas escolher a bebida de sua preferência. A liberdade ideal, portanto, só pode existir numa vida moralmente perfeita. A vontade é perfeitamente livre só quando a pessoa escolhe o que há de melhor, e quando não há divergência alguma por parte dos poderes em praticar o bem.

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8. A RELAÇÃO DO INDIVÍDUO COM A RAÇA

A relação do homem com a raça é a mesma que há entre ele e a causa que o produziu. O indivíduo é filho da raça. Ninguém faz objeção a esta idéia em se tratando do corpo; há, porém, quem afirme que o espírito ou alma não tem afinidades com a raça. Isto é, crêem, os que assim afirmam, que somos filhos de nossos pais somente quanto ao corpo e não quanto ao espírito. Há diversas teorias sobre este assunto. Notemos algumas delas.



8.1. A teoria da preexistência

O próprio termo explica esta teoria. Conforme este ensino, todas as almas existem antes de entrar no corpo. O nascimento é apenas uma encarnação. Deus criou todas as almas no princípio, e em certo período do crescimento de cada corpo, adiciona-lhe a alma. A maior dificuldade dessa teoria é que ela é inverídica, e não há fatos que a apóiem.



8.2. A teoria da criação imediata

Segundo esta teoria o corpo é produzido por um processo natural, e Deus cria uma alma para cada corpo. Neste caso, a alma não tem preexistência, mas Deus cria-a em ocasião própria. O indivíduo, neste caso, só descende de seus pais quanto ao corpo, porque o espírito é uma criação imediata de Deus.

Duas dificuldades deparam-se-nos nesta teoria: a primeira é que a semelhança entre pai e filho é tanto no corpo como no espírito, fato este inexplicável para os adeptos dessa teoria. A segunda dificuldade é em relação ao pecado. Conforme este ensino, ou o pecado é só do corpo ou então Deus cria a alma pecaminosa.



8.3. A teoria da transmissão

A teoria da transmissão ensina que os pais transmitem aos filhos a sua natureza toda. São pais não somente quanto ao corpo, mas também quanto ao espírito. Todos somos criação de Deus, mas criação mediata, isto é, por intermédio de nossos pais. Diversas considerações podemos fazer a respeito desta teoria. Ela explica melhor os seguintes fatos:

a) A semelhança espiritual e física entre pais e filhos.

b) O pecado inato.

c) A continuação do pecado na raça.

d) O método geral de Deus multiplicar a sua criação. A Bíblia diz que Deus deu ao homem o poder de multiplicar-se (Gênesis 1:28).

e) A unidade da raça. Somente esta teoria estabelece de um modo perfeito a unidade completa apenas em relação ao corpo, e não à alma. A teoria da transmissão, porém, ensina a unidade da raça em sentido mais largo.

Não é verdade — como alguns alegam — que esta teoria seja materialista. E impossível. Não se constitui o homem de corpo e espírito? Pois o que eles transmitem aos filhos são apenas elementos do seu ser. Se há uma teoria materialista, há de ser certamente aquela que afirma que o homem descende dos pais só quanto ao corpo, e que o espírito vem diretamente de Deus. Deve-se notar também que a teoria da transmissão dá lugar ao fato de que Deus é o Criador de cada indivíduo por intermédio dos pais.

Segundo a Bíblia, Deus é o Criador da erva dos campos, embora criasse primeiro a terra e a mandasse, depois, produzir erva. Assim

Também Deus é o Criador de cada indivíduo por intermédio dos pais. Conforme essa teoria, a raça humana é uma unidade, quer fisicamente, quer espiritualmente. Este princípio é uma das verdades mais gloriosas de que trata a Teologia Sistemática. Na raça humana todos padecem por causa de um; e, graças a Deus, um pôde padecer por todos.

O indivíduo é, portanto, parente de todos os homens por consangüinidade. Na raça temos a base para irmandade universal. O brasileiro está ligado por parentesco de sangue ao chinês, o chinês ao inglês, o inglês ao hindu, todos estes entre si, e assim por diante, até abranger a raça inteira. Para que se torne bem esclarecido este ponto, é bastante que procuremos enumerar os nossos avós e bisavós, até a trigésima geração.

Tudo isso evidencia que cada pessoa é mais do que uma individualidade; é o resumo, a síntese da raça inteira. Por isso é que a doutrina do individualismo extremado conduz ao erro e exagero.

Ninguém vive para si somente e ninguém morre para si. Somos um em muitos e muitos em um. A raça é uma unidade.





NOTAS





1. Esboço de teologia Sistemática. 9ª edição. Rio de Janeiro, Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1988.

2. Estudando a Palavra de Deus. Brasília, Convenção Batista Nacional, 1988.

3. Apontamentos pessoais do Pr. Paulo Jorge Tavares. Caxias, Maranhão, 2007.

4. Mini Aurélio Século XXI. 5ª edição. Rio de Janeiro. Editora Nova Fronteira. 2004.

5. Teologia Sistemática Atual e Exhaustiva, Wayne Grudem.1ª edição. São Paulo Vida Nova, 1999.

6. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, Myer Pearlman. 2ª edição. São Paulo. Editora Vida.2006.





CENTRO DE FORMAÇÃO MINISTERIAL SEMENTE DE VIDA


CURSO TEOLÓGICO

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO INFANTIL

PROFESSORES: EQUIPE APEC

Ch : 45h/aulas



AVALIAÇÃO





1- O que você achou do curso ministrado pela APEC? Superou suas expectativas?





2- Cite os pontos positivos desse trabalho para:

a) Igreja:



b) Pastores



c) Professores



d) Igreja em Geral





2- Quais os primeiros países a terem um trabalho da APEC?





3 - Toda Instituição tem Visão, Missões, Princípios e Valores.

Cite ao menos um dos aspectos em cada área.



4 - Dentro do Departamento Ministerial, a APEC coopera com as igrejas na evangelização de crianças. Cite no mínimo 1 desses ministérios e explique com suas palavras a importância dele dentro da visão de crescimento para uma igreja que adota a visão celular.



5 - Existem quatro qualidades de um professor Evangelista de Crianças. Cite-as e faça referências bíblicas para essas qualidades.



6 - Quais os obstáculos encontrados pela igreja para o evangelismo de crianças?





7 - No Manual da APEC existem 09 estratégias para quebrar esses obstáculos. Cite-os e escolha apenas 1 que você mais se identifica e elabore um roteiro para trabalhar em seu bairro, cidade, etc.



8 – De que forma contribuiu para sua vida cristã esse treinamento da APEC? Sua visão sobre o trabalho com crianças mudou? Em que sentido?