segunda-feira, 10 de outubro de 2011

INAUGURAÇÃO DO TEMPLO DA IGREJA BATISTA DA PAZ - ALDEIAS ALTAS

Deus tem sido "Deus conosco"  a cada dia tem nos abençoado de uma forma sobrenatural.
Para a honra e Glória de nosso Deus, fomos presenteados com mais um novo templo.
A cidade de Aldeias Altas foi contemplada com os olhos de amor do nosso Deus que nos concedeu o milagre de suprir em todas as nossas necessidades na construção do novo templo.
Os Pastores Valdeci Ximenes e a pastora Fabiana tem sido grande referência de ousadia e determinação em cumprir a vontade de Deus em suas vidas. Que o amor que eles dedicam ao Criador seja sempre uma chama a arder em seus corações dia após dia.
Parabéns aos amados irmãos que se congregam sob a liderança do casal e PARABÉNS à Aldeias Altas, por ter no meio de seu povo, homens e mulheres que ousam acreditar e fazer notório os milagres de Deus nos dias de hoje.
Qua a Paz de Cristo reine sempre em suas vidas.
Com Carinho da Igreja Batista Central e as demais Igrejas que fazem parte do Ministério AMAR.

Para que possa ficar na história de Aldeias Altas, registramos esse momento de benção sobre toda a cidade. 
As atividades iniciaram pelo período da tarde com uma passeata pelas principais ruas da cidade, onde toda população foi convidada a fazer parte desse momento tão especial.
A noite, a igreja ofereceu ao Senhor um lindo culto de gratidão e abençoou a vida de todos ali presentes.
Como ministrante da Palavra, contamos com a presença do nosso amado Apóstolo Paulo Jorge e sua esposa Pastora Silva, que juntamente com os demais pastores de Caxias, vieram compatilhar da alegria dos amados irmãos.
Agradecemos à Deus pela presença das caravanas dos casais de pastores e lideranças das igrejas Ivanilson e Ana Paula, Marcos Ferreira e Rosediná, Wilson Lino e Rita, Marco Leitão e Ana Cláudia, Antonio de Jesus e Wildete, Eva Pinheiro e Esdras Antunes, Ektamar e Janiele, Agnaldo, levitas e coreógafos do ministério de dança e teatro.

PASTORA SILVIA, FABIANA E PR. VALDECI

IR. HILDA E A LÍDER DA REDE DE JOVENS DA IBPZ CENTRAL DE CAXIAS, EVA PINHEIRO.


IRMÃOS TERESINHA, JOBERTH  NA PASSEATA PELAS RUAS DE ALDEIAS ALTAS


IR. HÉLIO LOBO MARCOU PRESENÇA DURANTE TODO EVENTO. GLÓRIA A DEUS!


ORAÇÃO NA FRENTE DO TEMPLO

ALDEIAS ALTAS FOI ABENÇOADA POR UM POVO QUE CLAMAVA PELAGLÓRIA DE DEUS

QUE ESSA CIDADE SEJA UM CELEIRO DE ADORADORES

GRUPO DE DANÇA SALMUS EM ADORAÇÃO AO SENHOR
 
LIDERANÇAS POLÍTICAS A CONVITE DOS PASTORES, ESTIVERAM PRESENTE NESSE MOMENTO DE FESTA.
  
QUE A VISITAÇÃO DO DOCE ESPÍRITO SANTO VENHA SOBRE CADA VIDA

Que tudo tenha sido feito como demonstração de amor e gratidão a Deus.

sábado, 8 de outubro de 2011

O PERFIL DO LEVITA






Adorador

Observa-se hoje dento das Igrejas Evangélicas, que os pastores tem muita dificuldade em encontrar uma pessoa que contemple todos os requisito para compor o ministério de música. Pessoas que tenham conhecimento de música ,mas que acima de tudo tenha a consciência do que é louvar com atitude e expressão de louvor e adoração. Embora a escolha do líder de adoração seja do Senhor - e Ele nos surpreende algumas vezes - bons componentes desse ministério de adoração normalmente devem ter certos requisitos:

Salvos e andando nos princípios de Cristo. Algumas igrejas, sentem-se apressadas para improvisar sua música, podem se sentir tentadas a indicar pessoas para o louvor que tenham pouco fundamento espiritual. Enquanto habilidade musical e experiência podem ser muito importantes, isto não deve ser mais importante do que o caráter pessoal e o relacionamento com Deus.


Dedicação no estudo da Bíblia. Nem toda música cristã ou de louvor estão em linha com a Palavra de Deus. O adorador precisa estar fundamentado biblicamente para discernir que tipo de material tem sido seu pincipal alimento e qual o alimento que ele tem repassando para os fiéis.


Capacidade de influenciar e conduzir outros em oração. De tempo em tempo, aqueles que estão no grupo de louvor irão inevitavelmente vir ao líder com problemas precisando de oração. Grupos de adoração devem orar juntos com os intercessores antes dos cultos, "Senhor, nós deixamos tudo que pode nos desviar de te adorar". Com essa prática toda Igreja terá sua atenção voltada para a presença de Deus.
Ser forte e corajoso. Se o líder de adoração é apático diante das pessoas, a congregação irá se sentir desconfortável e terá dificuldades de entrar em adoração. As pessoas estão mais prontas a seguir àqueles que demonstram confiança e mostram que sabem onde eles estão indo. Líderes de adoração precisam estar prontos para exercer autoridade em várias situações: dizendo as pessoas que é tempo de parar de conversar e começar a adorar; discernindo onde vozes de línguas ou profecias são realmente de Deus; ou segurando alguém que esteja exagerando e distraindo outras pessoas.
Um habilidoso músico ou cantor. Davi indicou músicos que eram habilidosos. Isso não significa que é necessário uma graduação em música; mas notas ruins e canções fora do tom devem ser evitados tanto quanto for possível. Músicas com qualidade pobre é uma distração e desvia as pessoas da adoração. Muitos músicos cristãos agem como se eles fossem tão espirituais que não precisassem trabalhar suas habilidades ou treinar e ensaiar suas músicas.
Submisso à autoridade. Muitas igrejas tem sido prejudicadas por líderes de louvor que tem suas próprias agendas. Líderes de adoração são subordinados ao Ministério - Deus tem colocado pastores sobre nós. Aqueles que acham que lideram melhor do que o pastor prega precisam lembrar que Lúcifer teve uma decepção igual. Ninguém é mais prejudicial do que alguém que está cheio de orgulho.
Um líder de adoração precisa ser conhecedor do seu pastor; sua personalidade, canções preferidas e a visão da igreja. Comunicação é vital. O pastor deve ser conhecedor de qualquer acontecimento no departamento de música. O líder de adoração precisa estar ligado com o que está sendo pregado, assim as canções reforçarão as mensagens.


O líder de adoração precisa manter harmonioso o relacionamento com o pastor. Eles devem sempre deixar o pastor em posição favorável diante da congregação.
Um efetivo líder de adoração é não apenas alguém que é um bom músico ou cantor que lidera pessoas nas canções. Liderar outras pessoas à adoração requer, primeiro de tudo, que seja um adorador. Como nós genuinamente e passionalmente adoramos ao Senhor, outros também irão compartilhar sua presença.


Causas que podem contribuir para que o louvor não flua nos cultos da Igreja
Sempre que estou participando de seminários com dirigentes de cultos e com equipes que dirigem o louvor congregacional, a questão que todos querem saber é: O que bloqueia o fluir de Deus no culto da igreja?
Os pastores, via de regra, apontam sempre numa direção: pecado no meio do grupo de louvor, alegam, como se não houvesse também pecado entre a equipe pastoral e demais ministros da igreja! Dias atrás tive que me deter no estudo do tema porque foi essa a acusação que os músicos ouviram do líder da igreja: O louvor não flui porque existe pecado entre vocês! Esse tipo de acusação deixa todo mundo desanimado e é um terreno fértil para a acusação de Satanás. Numa reunião em que fui convidado a ministrar para os músicos, estudamos juntos as várias possibilidades de um culto não fluir como todos gostaríamos.

Pecado

Todos concordamos que o pecado é realmente um obstáculo para a manifestação de Deus, impedindo também que os músicos e dirigentes de louvor sintam-se à vontade. Se um dos pastores da igreja, se alguns dos que exercem liderança congregacional e se na equipe de louvor houver alguém que vive sistematicamente na prática do pecado, pode-se pregar o mais eloqüente sermão, ter a melhor e mais afinada equipe de música, que nada acontecerá. Esses dias um pastor me procurou para que eu o ajudasse a resolver um pecado sério que havia na equipe de louvor: três rapazes da equipe estavam incorrendo em prática homossexual. É preferível ter um violão tocando em três acordes do que músicos em pecado. Em geral os demônios se sentem à vontade no meio de crentes pecadores e inflamam a igreja com o mesmo pecado que a liderança está praticando. Um exemplo: se começam a aparecer muitos casos de adultério, é bom examinar o que está acontecendo com a liderança!



“Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça" (Is 59.2)

"Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas liras" (Am 5.23).
"Aos retos fica bem louvá-lo" (Sl 33.1).


"Cantem de júbilo e se alegrem os que têm prazer na minha retidão..." (Sl 35.27).
Como se vê, Deus olha mais para o coração do homem do que para seus talentos! A retidão, vida íntegra e sinceridade de coração são mais importantes para Deus que nossos melhores sacrifícios.


Falta de entrosamento entre os músicos

Mas não apenas o pecado pode ser obstáculo ao fluir de Deus no culto. Um grupo de louvor pode viver consagrado a Deus e no entanto não consegue fluir pela falta de entrosamento entre os músicos. A Escritura não apresenta nenhum caso de falta de entrosamento, mas mostra que, quando há um perfeito entrosamento entre eles, Deus se faz presente na reunião. Em 2 Crônicas 5.11-14 os músicos e cantores estavam em perfeita sintonia musical e espiritual. Temos, então dois tipos de entrosamento: O natural, onde todos tocam e cantam em perfeita harmonia e o espiritual, quando todos estão afinados com a música do céu! Em Neemias vemos Matanias, dirigindo os louvores em perfeita sintonia com seus irmãos (Ne 11.17; 12.8). Ambos são importantes: afinados entre si e com o Espírito Santo! Noutro artigo quero focalizar a importância de encontrar o tom celestial, o tom de Deus!


Falta de entrosamento entre músicos e dirigente
Encontramos nos dias de Davi a Quenanias, chefe dos levitas músicos. Ele "tinha o encargo de dirigir o canto, porque era entendido nisso" (1 Cr 15.22). Todos os demais seguiam a orientação dele na grande celebração que se fez quando Davi levou a arca da aliança de volta para Jerusalém. Nos dias de Neemias, Jezraías era o maestro que dirigia os músicos e cantores do templo (Ne 12.42). Não adianta ter bons músicos e um péssimo dirigente ou vice-versa. Deve haver uma perfeita coordenação entre eles. O dirigente comanda e a um sinal seu os músicos sabem em que direção devem seguir.


Falta de entrosamento entre dirigente e congregação
Se a congregação não está acostumada ao dirigente e vice-versa, se não houver um perfeito entrosamento entre eles, o louvor também não flui. O povo conhece o seu dirigente de louvor. Sabe quando ele está num bom mood, se está bem ou não. O dirigente também conhece a congregação e pode detectar quando esta está cansada fisicamente, afadigada espiritualmente, etc. O dirigente levanta a mão, faz um gesto, usa o tom de voz, e o povo, que o conhece, segue suas orientações! Qualquer gesto seu é correspondido pelo povo que já se acostumou com ele!
Esdras afirma que


"os levitas ensinavam o povo na lei...dando explicações, de maneira que todos entendessem o que se lia" (Ne 8.7,8; 9.3-5).

O dirigente ensina a congregação e esta passa a fluir com ele em tudo o que ele disser e fizer!


"Gloriar-se-á no Senhor a minha alma; os humildes ouvirão e se alegrarão. Engrandecei o Senhor comigo e todos à uma lhe exaltemos o nome" (Sl 34.2,3).
Juntos eles glorificam a Deus!


"Vestirei de salvação os seus sacerdotes, e de júbilo exultarão os seus fieis" (Sl 132.16).

Estafa, fadiga e canseira dos componentes do grupo
Aqui é bom discutir primeiramente a canseira física. Davi foi bastante sábio quando estabeleceu que cada grupo de louvor ficaria apenas uma hora no templo cantando e adorando a Deus (Veja 1 Crônicas 25). Mais de uma hora e começa a canseira. Imagine os músicos que às vezes tocam em vários cultos no mesmo dia!
Existe também um tipo de situação que deixa os músicos abatidos. Eles se esforçam em fazer o melhor para Deus, mas a liderança pastoral não contribui adquirindo o equipamento que eles precisam. Existem pastores que não sabem investir numa boa aparelhagem de som, em retornos para a plataforma, numa boa bateria acoplada à mesa de som, teclados, instrumentos, etc. E essas coisas deixam os músicos desanimados! Nos dias de Neemias os levitas encarregados do serviço do templo, sentiram-se desanimados e foram cada um para sua cidade (Ne 13.10). Foram abandonados pela liderança!
Sinto pena de alguns grupos de dirigentes de louvores que fazem o melhor que podem, mas não são correspondidos pela liderança da igreja. É triste quando se tem que fazer "muletas" ou festinhas e almoços para se angariar fundo para equipar a igreja de bons instrumentos e de um bom sistema de som. Isso jamais deveria ocorrer. A igreja deve contribuir e o tesoureiro abrir o cofre! Não é sem razão que muitos de nossos músicos "fogem" para os campos como aconteceu com os levitas no tempo de Neemias. O desânimo e a canseira, são obstáculos ao mover de Deus nas reuniões da Igreja!


Estafa, fadiga e canseira da congregação
E a análise tem que ser feita no âmbito físico e espiritual. No âmbito físico, o povo pode andar emocionalmente abalado por problemas na congregação e no âmago espiritual o povo pode estar desgastado espiritualmente. O que desgasta espiritualmente uma congregação? Tempo muito prolongado no louvor; pregações muito grandes. Exigências demasiadas para que ofertem e contribuam além de suas posses. Falta de variedade nos temas bíblicos pregados, etc.
Uma congregação que não tem expectativa do que vai ocorrer no culto e que já sabe na ponta da língua o que vem a seguir passa a viver dentro de uma rotina; e rotina cansa, tortura, mata e massacra espiritualmente a igreja. Quando o povo não tem mais expectativa de que algo novo pode ocorrer, alguma coisa está errada com a liderança pastoral. A ausência de milagres, de manifestações do Espírito Santo, de uma palavra viva, de conversões, de libertação deixam a igreja fadigada espiritualmente. Consequentemente o louvor não flui. Pode-se ter a melhor e mais treinada equipe de música, os melhores equipamentos, que nada ocorrerá! Lindos corais, muita coreografia e poucos resultados espirituais!
"Algo novo vai acontecer; algo bom Deus tem pra nós; reunidos aqui, só pra louvar ao Senhor", diz o cântico traduzido do inglês.
Deus é a fonte da motivação. Nos dias de Neemias o povo ofereceu grandes sacrifícios


"e se alegraram; pois Deus os alegrara com grande alegria; também as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que o júbilo de Jerusalém se ouviu até de longe" (Ne 12.43; 8.9-12).
Donald Stoll escreveu o cântico, "Lançarei fora o espírito pesado; me vestirei com as vestes do louvor; e assim eu entrarei na presença do Senhor".


A congregação vive alienada com tudo o que está ocorrendo
É possível que a turma do louvor esteja consagrada a Deus, jejuando, orando, estudando, ensaiando e chegue nos cultos com todo gás, mas a congregação não corresponde, porque não jejua, não ora, não estuda nem se consagra a Deus! São os alienígenas dominicais!
Davi, os sacerdotes e os levitas bem como grande parte do povo estavam participando de um grande avivamento espiritual. Desde os dias de Samuel não se experimentava um tipo de avivamento como o daqueles dias. Música, danças, ministrações, o reino se firmando, mas Mical, estava alienada de tudo! Enquanto Davi dançava com todas as suas forças, enquanto os sacerdotes tocavam as trombetas e sacrificavam e o povo jubilava, Mical desprezou tudo aquilo em seu coração. Ela desprezou a Davi (2 Sm 6.14-23).
Mical representa algumas igrejas que ficam estéreis por toda vida por desprezarem o que Deus está fazendo em seu meio. Uma igreja estéril não frutifica, ano após ano continua igual. Engorda e envelhece sem gerar filhos! (Ver ainda 1 Crônicas 15.28,29).


Cânticos difíceis de serem entoados pela congregação
Cânticos com letras truncadas, sem fluência poética, sem métrica; músicas cuja linha melódica é difícil de ser acompanhada, sem definição, etc. Há cânticos antigos com melodias difíceis de serem entoadas mas que têm definições, como Ao Deus de Abrão Louvai, Castelo Forte, e no entanto, muitos dos novos cânticos têm uma melodia indefinida, truncada; e cânticos assim impedem o fluir do verdadeiro louvor.
Nossos dirigentes de louvores precisam entender que nem todos os cânticos são congregacionais. Alguns cânticos são escritos para solistas, outros para corais, e outros, sim, para serem cantados por toda a congregação. O que percebo é que muitos dos cânticos trazidos para a congregação não servem para serem cantados por todos, e sim por solistas. Nem tudo o que aparece no mercado musical deve ser usado pela igreja. Isto pode ser evitado, escolhendo-se cânticos próprios para o povo cantar Um bom líder saberá definir o que o povo deve cantar.
Outra coisa boa de se fazer é escolher cânticos de vários autores, e não apenas de um só compositor, pois estes têm a tendência de viciar-se na mesma linha melódica. Ouvir um Cd com músicas de um mesmo autor, às vezes, é enfadonho.


"Então cantou Israel este cântico: Brota, ó poço! Entoai-lhe cântico!" (Nm 21.17).

Se todo Israel cantou, por certo era de fácil compreensão e melodicamente aceito.


"Então entoou Moisés, e os filhos de Israel, este cântico ao Senhor, e disseram: Cantarei ao Senhor,, porque triunfou gloriosamente" (Ex 15.1).

Novamente um cântico acessível a todos.


Hinos difíceis de serem tocados pelos músicos da igreja
Convenhamos: nem toda igreja tem músicos profissionais. A maioria de nossos conjuntos é feita de gente que se esforça, que quer aprender, que se esmera no que faz, mas não é formada em música. Consequentemente, determinadas músicas podem se tornar difíceis de serem executadas. Agregue-se a isso o fato de que muitos dos hinos modernos traduzidos do inglês ou gerados em solo estrangeiro são "incantáveis" pela média de nosso povo e "intocáveis" por nossos músicos! A começar pelas péssimas traduções ou versões em que, procurando ser fiéis à letra do idioma original os tradutores colocam diante de nós letras truncadas, sem poesia e sem beleza alguma!
Muitas vezes visitando pequenas e grandes congregações pelo Brasil percebo a dificuldade dos músicos e dos irmãos que querem cantar músicas do Alvin, do Ron Kenoly, etc. São músicas que os americanos cantam muito bem em seus shows musicais, mas difíceis de serem tocadas por nossos músicos e cantadas pela igreja!



"Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilo" (Sl 33.3)

Falta de sensibilidade dos músicos e dos dirigentes ao Espírito Santo
Não se pode escolher cânticos só porque gostamos daquele estilo, ou de sua melodia e letra. Precisamos estar atentos ao que o Espírito Santo quer para o culto da igreja. Muitas vezes um cântico começa a fluir deixando a igreja livre na presença de Deus, mas na lista do dirigente tem um outro que vem a seguir e, ele na ânsia de aproveitar o tempo e cantar todos aqueles hinos, tira a igreja do trilho certo. Um culto pode fluir em Deus com poucos ou com muitos cânticos. O bom culto não precisa que o dirigente fique dando manivela. Ele começa bem e termina melhor ainda!
Davi ouvia a Deus:


"Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus" (Sl 62.11).

A abundância de cânticos, salmos e palavra era tanta que Paulo pergunta: "Que fazer, pois, irmãos....?" (1 Co 14.26). Como Paulo que queria ir para um lugar e o próprio Espírito o impedia, pode ocorrer também com os dirigentes de louvor: eles querem seguir numa direção, mas o Espírito Santo tem outra bem melhor (At 16.6-10).


Falta de resposta da congregação ao dirigente
Não estou de forma alguma repetindo o item 4. Naquele caso é a falta de entrosamento entre o dirigente e a congregação. Nesse caso, o dirigente é excelente, mas a congregação não responde à altura o que o dirigente pretende. O dirigente está afinado, sensível a Deus, mas a congregação não corresponde ao que ele quer. Você deveria ver o que diz o Salmo 98. Ou o Salmo 103.19-22 onde o autor propõe aos anjos, aos ministros, às obras de Deus que levantem a voz em louvor, o Todo-Poderoso!
Geralmente isto ocorre quando o avivamento na igreja não atinge a todos. Costumo dizer que houve um avivamento departamental. O pessoal do louvor anda a mil, mas a congregação reage a passos de lesma! Os jovens estão "pegando fogo" enquanto os demais sentam-se em bancos de geladeira.


Falta de motivação da Igreja
Deus deve ser o grande Motivador da Igreja. Como diz Davi:


"Tu és motivo para os meus louvores constantemente" Salmos 71.6.

Ou como ele afirmou noutro lugar:


"Os teus decretos são motivo dos meus cânticos, na casa da minha peregrinação (Sl 119.54).

Davi instituiu a ordem levítica de adoração, baseado unicamente em Deus e nos seus gloriosos feitos (1 Cr 16.7-12).
A motivação da igreja é Deus e não a música bonita, os bons músicos, os ótimos instrumentos e um ambiente propício de adoração. Vitrais coloridos e paramentos servem de inspiração para a carne, mas o verdadeiro louvor flui quando Deus é a fonte de todas as coisas! Deus é o grande inspirador e motivador. E o louvor pode fluir muito bem num antigo depósito transformado em lugar de culto sem muitos instrumentos musicais. Melhor ainda quando uma congregação tem tudo o que falei e tem também a Deus como inspirador de seus louvores.


Alienação total dos dirigentes, músicos e pastores
Com freqüência observo que os pastores costumam ficar totalmente alienados com o que está ocorrendo no culto. Se os pastores estiverem alienados, nada ocorrerá com a igreja. Às vezes quando prego em algumas igrejas observo que os pastores ficam durante o tempo de louvor atendendo o celular, falando com algum obreiro, resolvendo questões da igreja completamente à parte do que está ocorrendo no culto. Um pastor chegou a dizer-me assim: "Pode chegar lá pelas oito e meia, na hora de pregar, porque a primeira parte é dos jovens. Eles dirigem os louvores". Fiz questão de chegar bem cedo para ter um tempo de oração com aqueles valorosos guerreiros determinados a levar a igreja a mover-se em Deus. Pena que logo a seguir, o "bombeiro", como eles dizem, chega e apaga o fogo!
Estude esses temas com os músicos de sua igreja e ampliem-no com problemáticas de sua própria congregação. Um participante de nosso seminário chegou a contabilizar "20 obstáculos porque o louvor não flui...".

Autor: João A. de Souza Filho

Autor da trilogia: O Ministério de Louvor da Igreja; O Louvor e a Edificação da Igreja e Ministério de Louvor: Revolução na Vida da Igreja, todos editados pela Editora Betânia de Belo Horizonte.




A Equipe de Músicos
Deus está a procura de verdadeios adoradores, que o adorem em espírio e em verdade.

Mas como está sendo avaliado o pefil dos resposáveis pelo louvor em nossas igrejas? Há algum critéro estabelecido pelo pastor da igreja, há respaldo bíblico?

O que temos visto ultimanente, é que algo de errado está acontecendo. Ou a equipe de músicos não tem comuhão com Deus, ou deve estar havendo um negligência em orientar essa equipe. Ou seá se a influencia de Lúcifer ainda hoje está impegnada na vida dos escolhido para o louvor ns cultos?



Com base nessas interrogações, faz-se necessário algumas refexões:




"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." (MC 16:15)
Louvor e adoração

A Música no Louvor & Adoração

A música sempre teve um papel importante na adoração a Deus. Há muito tempo atrás, no início da Criação: "as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam." (Jó 38:7).A música hebraica era predominantemente vocal. Havia bem poucos instrumentos nos primeiros dias de sua história. A voz humana era o instrumento mais acessível e popular com o qual a música podia ser feita.


A primeira menção bíblica de música e cânticos encontra-se em Gênesis 31:27 e associa-se com a expressão de júbilo. A adoração com cânticos é primeiramente mencionada em Êxodo 15:1-21. Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor, Miriã e todas as mulheres, com pandeiros e danças, responderam ao cântico de Moisés.

A escavação do poço em Beer foi celebrada com cânticos (Nm 21:17,18).Débora e Baraque celebraram sua vitória com cânticos (Jz 5:1-31).As mulheres de Israel celebraram a vitória de Davi sobre Golias com cânticos (1 Sm 18:6,7).

Quatro mil levitas louvaram ao Senhor com instrumentos quando Salomão foi levantado como rei sobre Israel."E os filhos de Israel... celebraram a festa dos pães asmos sete dias com grande alegria: e os levitas e os sacerdotes louvaram ao Senhor de dia em dia, com instrumentos fortemente retinintes ao Senhor." (2 Cr 30:21).

"E disse Davi aos príncipes dos levitas que constituíssem a seus irmãos, os cantores, com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e címbalos, para que se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria". (1 Cr 15:16).

É obvio que a música e os cânticos são uma parte vital do louvor e adoração a Deus. Isto é retratado em toda a Bíblia de Gênesis a Apocalipse. Hoje em dia ainda é assim. São uma expressão vital, gloriosa e positiva de louvor a Deus.

Satanás e a Música

É também verdade que Satanás usa a música muito eficientemente para alcançar os seus propósitos. Antes de sua queda, Lúcifer era um chefe dos músicos. Ezequiel 28:13 nos diz: "a obra dos teus tambores e de teus pífaros estava em ti: no dia em que foste criado foram preparados." Lúcifer era um músico mestre. Ele deveria usar este dom para a glória de Deus, mas quando se rebelou contra o Senhor e teve que ser expulso do Céu ele prostituiu este dom e começou a usá-lo para o mal ao invés do bem. Ele tem feito isto muito eficientemente até o dia de hoje.

Foram os descendentes de Caim que inventaram tanto os instrumentos de música como os instrumentos de guerra (Gn 4:21,22).Quando Moisés voltou do seu encontro com Deus na montanha, ele descobriu que os filhos de Israel haviam se afastado de Deus e voltado à adoração de ídolos. Estavam dançando e cantando ao redor do bezerro de ouro. O som de suas músicas era tão confuso aos ouvidos de Moisés que ele não podia discernir imediatamente o significado daquele som.

Este tipo de música, cheio de confusão, tem a marca registrada de Satanás, pois ele é um enganador. Muitas músicas modernas estão repletas de confusão. Transtornam e perturbam as pessoas.A música devota, piedosa tem um efeito exatamente oposto. Ela acalma ao invés de confundir. Talvez ela nos motive, mas nunca faz com percamos o controle das nossas emoções. Ela nos fortalece, ao invés de nos enfraquecer.

Nabucodonosor, rei da Babilônia, usava instrumentos musicais de várias espécies para induzir as pessoas a adoração da imagem de ouro que ele havia erigido (Dn 3:5-7).

Herodes sucumbiu à música e dança sedutoras da filha de Herodias e tolamente ordenou a morte de João Batista (Mt 14:6).A música satanicamente inspirada da Babilônia será finalmente destruída quando a cidade da Babilônia for derribada. O som de sua música não mais será ouvido. (Ap 18:22).

A Música Pode Inspirara Adoração à Deus

O Espírito Santo também pode usar a música para a glória de Deus e para a edificação das pessoas.Observe o poderoso efeito terapêutico que a música ungida tinha sobre Saul (1 Sm 16:23). Davi havia sido ungido por Deus (vers.13).


Ele era um músico habilidoso, um compositor dotado e um doce cantor. Quando tocava e cantava sob a unção do Espírito, o espírito maligno se retirava de Saul, o qual passava a se sentir renovado e melhor.Quando Josafá precisou de um profeta numa ocasião de crise nacional, ele chamou Eliseu. O profeta chamou um músico. "E sucedeu que, tangendo o tangedor, veio sobre ele (Eliseu) a mão do Senhor. E disse: Assim diz o Senhor..." (2 Rs 3:11,15,16). A música obviamente ajudou a criar uma atmosfera e uma disposição para que o dom de profetas operasse.

O rei Davi designou 4.000 homens para que profetizassem com harpas, saltérios e címbalos (1 Cr 25:1).Foi somente quando Israel estava em cativeiro na Babilônia que eles cessaram de cantar e tocar. A música ungida deles cessou e penduraram suas harpas nos salgueiros (Sl 137).

Quando os seus captores babilônicos os incitavam a que cantassem, replicavam: "Como entoaremos o cântico do Senhor em terra estranha?" Quando o cativeiro deles terminou, após 70 anos, voltaram para casa com cânticos alegres e com risos. Havia louvor em seus lábios (Sl 126:1,2). É somente quando a Igreja está em cativeiro espiritual que a sua música ungida cessa. Quando este cativeiro é rompido e as pessoas novamente se libertam, a música, os cânticos, o louvor e as danças e os risos são todos a elas restaurados.

A Música e os Cânticos no Novo Testamento

1. Os discípulos cantaram hinos juntos. (Mt 26:30; Mc 14:26).

2. Paulo e Silas cantaram louvores a Deus na prisão (At 16:25).

3. O Apóstolo Paulo instruiu a Igreja com relação aos cânticos

ungidos. Eles deveriam cantar:

a. Salmos (os Salmos musicados).

b. Hinos (cânticos de louvor a Deus).

c. Cânticos Espirituais (cânticos espontâneos dados pelo Espírito).

Os cânticos da Igreja Primitiva eram louvores ao Senhor. O seu objetivo primário nos cânticos era louvar e engrandecer a Deus. Não cantavam para causarem um impacto ou para entreterem os outros. Os seus cânticos não eram centralizados no homem. Eram dirigidos à Deus, para o Seu prazer somente.

Este tipo de música e cânticos ungidos, dirigidos a Deus com louvor e adoração é muito raro na Igreja hoje. Contudo, Deus está restaurando este ministério ao Seu povo.

Aqui estão algumas sugestões para ajudá-lo introduzir a sua comunidade num ministério de música ungida com louvores a Deus:

1. Comece todas as reuniões com ações de graças e louvores em forma de cânticos. "Entrai por suas portas com ações de graça, e nos seus átrios com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome." (Sl 100:4)

2. Peça em oração ao Espírito Santo que o lembre de cânticos ou hinos apropriados. Deus tem um tema ou mensagem para cada culto. Em geral, cânticos apropriados preparam o caminho para o tema ou mensagem.

3. Não tenha medo de cantar cânticos mais de uma vez, ou ainda, uma parte específica deles pode parecer especialmente ungida ou abençoada.

4. Exorte as pessoas a realmente "cantarem ao Senhor". Os hinos são muitas vezes cantados porque é a nossa tradição e costume cantá-lo. Temos porém, um propósito muito mais valioso que este, ou seja, cantar ao Senhor, ou dirigir a nossa atenção para o Céu através de cânticos.

5. Comece com cânticos de louvor e ações de graças. Permita que as pessoas expressem genuinamente, seus louvores através deles. Os cânticos não são louvores em si mesmos. São meros veículos através dos quais podemos expressar o nosso louvor. É bem possível cantarmos muitos hinos e cânticos sem expressarmos nenhum louvor verdadeiro.

6. Os cânticos de louvor inspiram as pessoas a adorarem. Em geral começamos com o louvor e em seguida, as pessoas passam progressivamente para os vários níveis do mesmo até que entrem na adoração que é o nível elevado de louvor.

7. Não "faça correndo" o culto de louvor. Muitos pastores consideram esta parte do culto como uma "preliminar" uma necessidade maçante, porém tradicional. Conceda este tempo para cantar, louvar e adorar. Estes são os atos mais importantes da nossa reunião.

8. Dê oportunidades para a participação da congregação. Incentive as expressões espontâneas. Alguém pode dirigir a congregação em oração, o que poderá resultar na direção para a reunião. Talvez alguém mais profetize e a exortação venha a fornecer o tema para o resto do culto.

9. As manifestações do Espírito deveriam ser expressas nos cultos de adoração dos crentes (1 Co 12:8-11). Não "apague" o Espírito (1 Ts 5:19). Incentive a participação e expressão através destes dons espirituais. Contudo o líder designado e ungido deveria em todo o tempo reter a autoridade espiritual sobre o culto.

10. Todas as coisas deveriam ser feitas para a edificação mútua. Todas as manifestações bíblicas são legítimas e apropriadas, mas tudo que é feito e a maneira com que é feito tem que ser para a edificação de toda a congregação (1 Co 14:26).

11. Evite "contribuições" que geram confusões. "Deus não é autor de confusão." (1 C0 14:33). Se o culto começar a ficar confuso, tome a frente e tire-o da confusão. Se necessário, faça uma pausa e explique à congregação o que está acontecendo, esclarecendo assim a situação. Use situações assim para ensinar a maneira certa e errada de se fazer as coisas.

12. Tudo deveria ser feito para o Senhor e para a glória de Deus. Lembre-se que o alvo de todas as reuniões é glorificar a Deus e edificar os crentes.

13. Use um livreto de cânticos ou um retroprojetor para que as pessoas possam participar. Não tenha medo de num dado momento, colocar de lado o livreto e a letra dos cânticos e simplesmente adorar ao Senhor de coração.

14. É claro que há certas "técnicas" para a direção de um culto de cânticos ou de louvor, mas você precisa evitar, com todo o cuidado, tornar-se muito mecânico ou formal. Permita que haja uma liberdade subjacente. Seja flexível. Não insista seguir o programa. Seja sempre flexível às direções do Espírito e esteja disposto a seguí-las. Para uma boa direção de louvor e cânticos é necessário muito mais do que a movimentação dos braços, ainda que isto possa ser feito corretamente. A liberdade de Espírito e a espontaneidade são mais importantes que a precisão técnica.

15. Procure ficar escondido, para que as pessoas possam "ver a ninguém, senão unicamente a Jesus" (Mt 17:8). Eu me lembro de uma igreja que pastoreei por muitos anos em Brisbane, Austrália. Na primeira vez que subi ao púlpito, vi algumas palavras entalhadas nele. Elas confrontavam todos que subiam àquele púlpito para falarem, ministrarem. As palavras eram: "Queremos ver a Jesus" (Jo 12:21). Sempre deveríamos ter isto em nossas mentes. As pessoas não vieram para verem ou nos ouvirem. Vieram para ouvirem a Jesus. A nossa tarefa, com a ajuda do Espírito, é abrir o véu, para que todos os olhos possam ver o Senhor e adorar diante d'Ele. E isto deveria ser o objetivo mais importante de todos os servos de Cristo que dirigem cultos de louvor.







O ministério de louvor e adoração através da música, foi inserido na vida do templo através do rei Davi, que dividia os levitas músicos em equipes que obedeciam turnos e o louvor era praticado continuamente.

Com o tempo, Israel foi perdendo este modelo que o rei Davi instituiu, até quase se extinguir. Mas nos dias do Novo Testamento os apóstolos reconheceram que Deus haveria de restaurar o tabernáculo de Davi, que estava caído (At.15:15-18). Portanto, entendemos que mesmo nestes nossos dias da Nova Aliança, os padrões estabelecidos por Davi para a equipe dos músicos devem ser resgatados e praticados.

Os critérios que Davi estabeleceu foram:

Perícia (I Cr.25:7) – cada um deve servir a Deus de acordo com os dons e talentos que o Senhor concede. Se a pessoa não for capacitada com talento musical deve se conscientizar que terá que servir ao Senhor em outra área. O fato de ser um adorador ardente e bem motivado em servir ao Senhor na área da música não faz de ninguém uma pessoa capacitada; ela deve ter perícia ou não poderá permanecer na equipe. I Crônicas 16:41 mostra que havia escolha, seleção para os que comporiam este ministério.

Ser Constituído. (I Cr.15:16 e 16:41,42). Observe os termos “constituídos”, “designados” e “responsáveis”. Eles indicam que há autoridade e liderança neste ministério, e que os líderes deveriam reconhecer e confirmar os músicos (cantores e instrumentistas).

O ministério da música na igreja tem um líder sob toda a equipe, que por sua vez é acompanhado e liderado por um dos presbíteros. Tanto o líder como o pastor devem reconhecer e estabelecer (ou destituir) um músico na equipe.

A adoração na vida pública da Igreja deve ser uma extensão de uma vida pessoal de adoração e compromisso com Cristo na vida do músico. Havendo qualquer fato ocorrido que comprometa o seu testemunho, o músico estará sujeito à disciplina, que pode variar de uma suspensão temporária a uma exclusão.

Sendo que grande parte do culto público destaca o ministério da música, espera-se que os membros desta equipe sejam exemplo para a igreja.


Deus abençoe
Luciano Subirá
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contato@manaedicoes.com.br












SUAS QUALIFICAÇÕES PARA UM MÙSICO NA IGREJA NÃO É APENAS UMA BOA VOZ, MAS UM CHAMADO A ADORAÇÃO E ENTREGA TOTAL

Certa vez o Espírito Santo me fez a seguinte pergunta: "quem é você quando não está tocando ou cantando? "O que sobra quando não se esconde atrás de seu talento musical?" A partir desta pergunta comecei a observar a vida de Davi com mais cuidado. Fiquei impressionado ao ver que a harpa era um "pequeno detalhe" em meio a grandes virtudes presentes em sua vida.
(I Sm.16: 14 - 23 ) " Tendo-se retirado de Saul o Espírito do SENHOR, da parte deste um espírito maligno o atormentava. Então, os servos de Saul lhe disseram: Eis que, agora, um espírito maligno, enviado de Deus, te atormenta. Manda, pois, senhor nosso, que teus servos, que estão em tua presença, busquem um homem que saiba tocar harpa; e será que, quando o espírito maligno, da parte do SENHOR, vier sobre ti, então, ele a dedilhará, e te acharás melhor. Disse Saul aos seus servos: Buscai-me, pois, um homem que saiba tocar bem e trazei-mo. Então, respondeu um dos moços e disse: Conheço um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras e de boa aparência; e o SENHOR é com ele. Saul enviou mensageiros a Jessé, dizendo: Envia-me Davi, teu filho, o que está com as ovelhas. Tomou, pois, Jessé um jumento, e o carregou de pão, um odre de vinho e um cabrito, e enviou-os a Saul por intermédio de Davi, seu filho. Assim, Davi foi a Saul e esteve perante ele; este o amou muito e o fez seu escudeiro. Saul mandou dizer a Jessé: Deixa estar Davi perante mim, pois me caiu em graça. E sucedia que, quando o espírito maligno, da parte de Deus, vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa e a dedilhava; então, Saul sentia alívio e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele "
Esta passagem bíblica sempre me impressionou. Sempre associei a Davi a imagem de um excelente músico. Alguém que "fazia chover" quando dedilhava sua harpa.
Com o texto que lemos acima servindo como base, eu prosseguia admirando o músico chamado Davi. Afinal, por três vezes é enfatizada a importância da técnica (versos 16, 17 e 18).
No entanto, certa vez o Espírito Santo me fez a seguinte pergunta: "quem é você quando não está tocando ou cantando?; o que sobra quando não se esconde atrás de seu talento musical"
A partir desta pergunta comecei a observar a vida de Davi com mais cuidado. Fiquei impressionado ao ver que a harpa era um "pequeno detalhe" em meio a grandes virtudes presentes em sua vida.
Só nestes poucos versos encontramos várias virtudes associadas a Davi. Vamos esquecer, pelo menos por enquanto, que ele sabia tocar; vejamos o que sobra de Davi sem sua harpa:
SUBMISSÃO A AUTORIDADE
Davi era um jovem que honrava e obedecia a seu pai. Com certeza ele estava com as ovelhas por ordem do pai. Quando este o chamou com a intenção de enviá-lo a Saul, não teve problema algum. Davi atendeu ao chamado e ao envio de seu pai.
• CORAÇÃO DE SERVO
Davi tinha grande disposição em servir. Ele ficou a disposição do rei Saul. Imagine o que é servir a um homem possesso.
No entanto, ele vivia para servir. Servia com as ovelhas; e olha que ovelha dá muito trabalho. Serviu com as coisas que o pai mandou ao rei por seu intermédio. E agora deveria ficar de prontidão; a disposição. Esquecendo-se de si mesmo, ficaria concentrado na necessidade de Saul, a fim de servi-lo.
• CORAÇÃO DE PASTOR
Davi apascentava as ovelhas de seu pai. O dicionário de Almeida define apascentar como levar as ovelhas ao pasto, cuidar delas e protegê-las. Nunca conseguiremos dimensionar tal tarefa, a menos que tentemos fazê-la algum dia ou através da revelação do Espírito Santo.
A ovelha é um dos, ou talvez, o mais dependente de todos os animais. A sensibilidade de Davi - virtude que não pode faltar a um pastor - foi aguçada no exercício do pastoreio com as ovelhas. Ali ele aprendeu valores como guiar, cuidar, proteger, suprir, zelar, dar a vida, etc. Posteriormente Deus levantou Davi como pastor da nação de Israel.
• DISPOSIÇÃO E DISPONIBILIDADE
Davi tinha disposição e disponibilidade para tudo. Era como o que chamamos "pau pra toda obra". Disposição e disponibilidade para trabalhar, servir, lutar, etc.
A bíblia não relata qualquer manifestação de resistência ou desculpas por parte de Davi. Ele não estava enrolado com nada. Era alguém livre; disponível e disposto.
Quando o pai dizia: vá apascentar o rebanho, ele ia. Quando o pai dizia: venha, ele vinha. Quando Davi recebia a ordem: vá a Saul, ele ia. Quando era incumbido de ministrar ao rei atormentado, ele ministrava (e o texto diz que era todas as vezes que Saul era atormentado v.23). Estas virtudes tendem a ser raridade em nossos músicos. 
• UNÇÃO E AUTORIDADE
A unção e a autoridade de Davi é claramente comprovada no sucesso que ele tinha na luta contra o espírito maligno. Unção e autoridade são virtudes resultantes de vida reta diante de Deus.
(Atos 19: 13-17 ) "E alguns judeus, exorcistas ambulantes, tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre possessos de espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega. Os que faziam isto eram sete filhos de um judeu chamado Ceva, sumo sacerdote. Mas o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? E o possesso do espírito maligno saltou sobre eles, subjugando a todos, e, de tal modo prevaleceu contra eles, que, desnudos e feridos, fugiram daquela casa. Chegou este fato ao conhecimento de todos, assim judeus como gregos habitantes de Éfeso; veio temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido."
Nossa real condição de vida está exposta no mundo espiritual.
• FORÇA E VALENTIA
Davi era forte e valente. Convenhamos, irmãos, ser requisitado para ministrar a um possesso exige muita força e valentia. Davi não relutou diante do desafio porque era forte e valente. Ele viveu experiências tremendas, prevalecendo em situações extremamente complicadas que exigiram muita força e valentia de sua parte.Ele teve que encarar demônios, animais selvagens, gigantes, exércitos, etc. Teve que suportar perseguições, rebeliões e retaliações. Prevaleceu porque tinha um espírito forte e valente.
• GUERREIRO
Davi era um guerreiro. Ele se tornou um dos mais conhecidos personagens da bíblia por ter matado Golias, um gigante de quase 3 metros de altura. Somos homens e mulheres de guerra ou não? Nosso chamado exige espírito guerreiro (Ef.6.10-18)
• SISUDO EM PALAVRAS
O dicionário define sisudo como sensato e ajuizado. Davi não era um tolo qualquer. O tolo fica exposto através de suas palavras.
Jesus mesmo disse que o que sai da boca procede do coração e contamina o homem (Mt.15.18).
Saul não precisava de mais tormento. O espírito maligno já incomodava o bastante. Um insensato convivendo com um atormentado seria a ruína total.
• BOA APARÊNCIA
Boa aparência fala de bom testemunho. Davi mantinha um bom testemunho diante de Deus, de seus familiares e dos demais homens. Na casa de Saul alguém testemunhou sobre Davi. Não foi Davi quem procurou a "vaga" profética. Alguém deu testemunho sobre ele.
• COMUNHÃO COM DEUS
Não é difícil perceber que este era o segredo de Davi. Davi é um modelo bíblico de adorador. Não porque era músico, mas porque andava com Deus. Ele não passava de um simples jovem. Era o caçula de Jessé. No entanto, Deus em sua vida fazia toda diferença.
No amor de Jesus!!!
A Música no Louvor & Adoração

A música sempre teve um papel importante na adoração a Deus. Há muito tempo atrás, no início da Criação: "as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam." (Jó 38:7).A música hebraica era predominantemente vocal. Havia bem poucos instrumentos nos primeiros dias de sua história. A voz humana era o instrumento mais acessível e popular com o qual a música podia ser feita.


A primeira menção bíblica de música e cânticos encontra-se em Gênesis 31:27 e associa-se com a expressão de júbilo. A adoração com cânticos é primeiramente mencionada em Êxodo 15:1-21. Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor, Miriã e todas as mulheres, com pandeiros e danças, responderam ao cântico de Moisés.

A escavação do poço em Beer foi celebrada com cânticos (Nm 21:17,18).Débora e Baraque celebraram sua vitória com cânticos (Jz 5:1-31).As mulheres de Israel celebraram a vitória de Davi sobre Golias com cânticos (1 Sm 18:6,7).

Quatro mil levitas louvaram ao Senhor com instrumentos quando Salomão foi levantado como rei sobre Israel."E os filhos de Israel... celebraram a festa dos pães asmos sete dias com grande alegria: e os levitas e os sacerdotes louvaram ao Senhor de dia em dia, com instrumentos fortemente retinintes ao Senhor." (2 Cr 30:21).

"E disse Davi aos príncipes dos levitas que constituíssem a seus irmãos, os cantores, com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e címbalos, para que se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria". (1 Cr 15:16).

É obvio que a música e os cânticos são uma parte vital do louvor e adoração a Deus. Isto é retratado em toda a Bíblia de Gênesis a Apocalipse. Hoje em dia ainda é assim. São uma expressão vital, gloriosa e positiva de louvor a Deus.

Satanás e a Música

É também verdade que Satanás usa a música muito eficientemente para alcançar os seus propósitos. Antes de sua queda, Lúcifer era um chefe dos músicos. Ezequiel 28:13 nos diz: "a obra dos teus tambores e de teus pífaros estava em ti: no dia em que foste criado foram preparados." Lúcifer era um músico mestre. Ele deveria usar este dom para a glória de Deus, mas quando se rebelou contra o Senhor e teve que ser expulso do Céu ele prostituiu este dom e começou a usá-lo para o mal ao invés do bem. Ele tem feito isto muito eficientemente até o dia de hoje.

Foram os descendentes de Caim que inventaram tanto os instrumentos de música como os instrumentos de guerra (Gn 4:21,22).Quando Moisés voltou do seu encontro com Deus na montanha, ele descobriu que os filhos de Israel haviam se afastado de Deus e voltado à adoração de ídolos. Estavam dançando e cantando ao redor do bezerro de ouro. O som de suas músicas era tão confuso aos ouvidos de Moisés que ele não podia discernir imediatamente o significado daquele som.

Este tipo de música, cheio de confusão, tem a marca registrada de Satanás, pois ele é um enganador. Muitas músicas modernas estão repletas de confusão. Transtornam e perturbam as pessoas.A música devota, piedosa tem um efeito exatamente oposto. Ela acalma ao invés de confundir. Talvez ela nos motive, mas nunca faz com percamos o controle das nossas emoções. Ela nos fortalece, ao invés de nos enfraquecer.

Nabucodonosor, rei da Babilônia, usava instrumentos musicais de várias espécies para induzir as pessoas a adoração da imagem de ouro que ele havia erigido (Dn 3:5-7).

Herodes sucumbiu à música e dança sedutoras da filha de Herodias e tolamente ordenou a morte de João Batista (Mt 14:6).A música satanicamente inspirada da Babilônia será finalmente destruída quando a cidade da Babilônia for derribada. O som de sua música não mais será ouvido. (Ap 18:22).

A Música Pode Inspirar a Adoração à Deus

O Espírito Santo também pode usar a música para a glória de Deus e para a edificação das pessoas.Observe o poderoso efeito terapêutico que a música ungida tinha sobre Saul (1 Sm 16:23). Davi havia sido ungido por Deus (vers.13).


Ele era um músico habilidoso, um compositor dotado e um doce cantor. Quando tocava e cantava sob a unção do Espírito, o espírito maligno se retirava de Saul, o qual passava a se sentir renovado e melhor.Quando Josafá precisou de um profeta numa ocasião de crise nacional, ele chamou Eliseu. O profeta chamou um músico. "E sucedeu que, tangendo o tangedor, veio sobre ele (Eliseu) a mão do Senhor. E disse: Assim diz o Senhor..." (2 Rs 3:11,15,16). A música obviamente ajudou a criar uma atmosfera e uma disposição para que o dom de profetas operasse.

O rei Davi designou 4.000 homens para que profetizassem com harpas, saltérios e címbalos (1 Cr 25:1).Foi somente quando Israel estava em cativeiro na Babilônia que eles cessaram de cantar e tocar. A música ungida deles cessou e penduraram suas harpas nos salgueiros (Sl 137).

Quando os seus captores babilônicos os incitavam a que cantassem, replicavam: "Como entoaremos o cântico do Senhor em terra estranha?" Quando o cativeiro deles terminou, após 70 anos, voltaram para casa com cânticos alegres e com risos. Havia louvor em seus lábios (Sl 126:1,2). É somente quando a Igreja está em cativeiro espiritual que a sua música ungida cessa. Quando este cativeiro é rompido e as pessoas novamente se libertam, a música, os cânticos, o louvor e as danças e os risos são todos a elas restaurados.

A Música e os Cânticos no Novo Testamento

1. Os discípulos cantaram hinos juntos. (Mt 26:30; Mc 14:26).

2. Paulo e Silas cantaram louvores a Deus na prisão (At 16:25).

3. O Apóstolo Paulo instruiu a Igreja com relação aos cânticos

ungidos. Eles deveriam cantar:

a. Salmos (os Salmos musicados).

b. Hinos (cânticos de louvor a Deus).

c. Cânticos Espirituais (cânticos espontâneos dados pelo Espírito).

Os cânticos da Igreja Primitiva eram louvores ao Senhor. O seu objetivo primário nos cânticos era louvar e engrandecer a Deus. Não cantavam para causarem um impacto ou para entreterem os outros. Os seus cânticos não eram centralizados no homem. Eram dirigidos à Deus, para o Seu prazer somente.

Este tipo de música e cânticos ungidos, dirigidos a Deus com louvor e adoração é muito raro na Igreja hoje. Contudo, Deus está restaurando este ministério ao Seu povo.

Aqui estão algumas sugestões para ajudá-lo introduzir a sua comunidade num ministério de música ungida com louvores a Deus:

1. Comece todas as reuniões com ações de graças e louvores em forma de cânticos. "Entrai por suas portas com ações de graça, e nos seus átrios com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome." (Sl 100:4)

2. Peça em oração ao Espírito Santo que o lembre de cânticos ou hinos apropriados. Deus tem um tema ou mensagem para cada culto. Em geral, cânticos apropriados preparam o caminho para o tema ou mensagem.

3. Não tenha medo de cantar cânticos mais de uma vez, ou ainda, uma parte específica deles pode parecer especialmente ungida ou abençoada.

4. Exorte as pessoas a realmente "cantarem ao Senhor". Os hinos são muitas vezes cantados porque é a nossa tradição e costume cantá-lo. Temos porém, um propósito muito mais valioso que este, ou seja, cantar ao Senhor, ou dirigir a nossa atenção para o Céu através de cânticos.

5. Comece com cânticos de louvor e ações de graças. Permita que as pessoas expressem genuinamente, seus louvores através deles. Os cânticos não são louvores em si mesmos. São meros veículos através dos quais podemos expressar o nosso louvor. É bem possível cantarmos muitos hinos e cânticos sem expressarmos nenhum louvor verdadeiro.

6. Os cânticos de louvor inspiram as pessoas a adorarem. Em geral começamos com o louvor e em seguida, as pessoas passam progressivamente para os vários níveis do mesmo até que entrem na adoração que é o nível elevado de louvor.

7. Não "faça correndo" o culto de louvor. Muitos pastores consideram esta parte do culto como uma "preliminar" uma necessidade maçante, porém tradicional. Conceda este tempo para cantar, louvar e adorar. Estes são os atos mais importantes da nossa reunião.

8. Dê oportunidades para a participação da congregação. Incentive as expressões espontâneas. Alguém pode dirigir a congregação em oração, o que poderá resultar na direção para a reunião. Talvez alguém mais profetize e a exortação venha a fornecer o tema para o resto do culto.

9. As manifestações do Espírito deveriam ser expressas nos cultos de adoração dos crentes (1 Co 12:8-11). Não "apague" o Espírito (1 Ts 5:19). Incentive a participação e expressão através destes dons espirituais. Contudo o líder designado e ungido deveria em todo o tempo reter a autoridade espiritual sobre o culto.

10. Todas as coisas deveriam ser feitas para a edificação mútua. Todas as manifestações bíblicas são legítimas e apropriadas, mas tudo que é feito e a maneira com que é feito tem que ser para a edificação de toda a congregação (1 Co 14:26).

11. Evite "contribuições" que geram confusões. "Deus não é autor de confusão." (1 C0 14:33). Se o culto começar a ficar confuso, tome a frente e tire-o da confusão. Se necessário, faça uma pausa e explique à congregação o que está acontecendo, esclarecendo assim a situação. Use situações assim para ensinar a maneira certa e errada de se fazer as coisas.

12. Tudo deveria ser feito para o Senhor e para a glória de Deus. Lembre-se que o alvo de todas as reuniões é glorificar a Deus e edificar os crentes.

13. Use um livreto de cânticos ou um retroprojetor para que as pessoas possam participar. Não tenha medo de num dado momento, colocar de lado o livreto e a letra dos cânticos e simplesmente adorar ao Senhor de coração.

14. É claro que há certas "técnicas" para a direção de um culto de cânticos ou de louvor, mas você precisa evitar, com todo o cuidado, tornar-se muito mecânico ou formal. Permita que haja uma liberdade subjacente. Seja flexível. Não insista seguir o programa. Seja sempre flexível às direções do Espírito e esteja disposto a seguí-las. Para uma boa direção de louvor e cânticos é necessário muito mais do que a movimentação dos braços, ainda que isto possa ser feito corretamente. A liberdade de Espírito e a espontaneidade são mais importantes que a precisão técnica.

15. Procure ficar escondido, para que as pessoas possam "ver a ninguém, senão unicamente a Jesus" (Mt 17:8). Eu me lembro de uma igreja que pastoreei por muitos anos em Brisbane, Austrália. Na primeira vez que subi ao púlpito, vi algumas palavras entalhadas nele. Elas confrontavam todos que subiam àquele púlpito para falarem, ministrarem. As palavras eram: "Queremos ver a Jesus" (Jo 12:21). Sempre deveríamos ter isto em nossas mentes. As pessoas não vieram para verem ou nos ouvirem. Vieram para ouvirem a Jesus. A nossa tarefa, com a ajuda do Espírito, é abrir o véu, para que todos os olhos possam ver o Senhor e adorar diante d'Ele. E isto deveria ser o objetivo mais importante de todos os servos de Cristo que dirigem cultos de louvor.

A BALAIADA

A Balaiada (1838-41), também chamada de a luta dos desinformados, foi uma revolta de fundo social ocorrida no interior da então Província do Maranhão, no Brasil.

Antecedentes

Durante o período regencial (1831-40) o Maranhão, região exportadora de algodão, passava por uma grave crise econômica, devido à concorrência com o gênero norte-americano. Em paralelo, a atividade pecuária absorvia importante contingente de mão-de-obra livre nessa região. Esses fatores explicam o envolvimento de elementos escravos e de homens livres de baixa renda no movimento.
No campo político, ocorria uma disputa no seio da classe dominante pelo poder, que se refletia no Maranhão opondo, por um lado, os liberais (bem-te-vis) e os conservadores (cabanos). À época da Regência de Araújo Lima, provocando o chamado regresso conservador, os cabanos maranhenses aproveitaram a oportunidade para alijar do poder os bem-te-vis, tentando, ao mesmo tempo, debilitar ainda mais estes últimos pela contratação dos serviços de vaqueiros, tradicional apoio dos bem-te-vis.

O movimento

O evento que deu início à revolta, foi a detenção do irmão do vaqueiro Raimundo Gomes, da fazenda do padre Inácio Mendes (bem-te-vi), por determinação do sub-Prefeito da povoação de Manga, José Egito (cabano). Contestando a detenção do irmão, Raimundo Gomes com o apoio de um contingente da Guarda Nacional, invadiu o edifício da cadeia pública da povoação e libertou-o, em dezembro de 1838. Em seguida, Raimundo Gomes, com o apoio de Cosme Bento, ex-escravo à frente de três mil africanos evadidos, e de Manuel Francisco dos Anjos Ferreira (o balaio, pois fazer balaios era ofício que exercia), espalharam a revolta pelo interior do Maranhão, conquistando a segunda cidade mais importante da Província, Caxias, de onde se passam para o Piauí.

domingo, 2 de outubro de 2011

COLAÇÃO DE GRAU - UEMA 2011

 A Liderança da Rede de Jovens da IBPAZ - Caxias, se confraterniza pela vitoria da conclusão do curso superior de Débora Chaves e Edeilson de Jesus, ambos integrntes do louvor.

Eva, não perde a oportunidade de fazer pose.(queria ofuscar o glamor de Débora)

Dia 30 de Setembro de 2011, aconteceu no Clube Alecrim, em Caxias - MA, mis uma colação de grau de várias áreas de cursos superior da UEMA.
Neste momento tão especial, agradecemos a Deus pela vitória alcançada pelos irmãos e levitas da Igreja Batista da Paz, Edeilson de Jesus e Debóra Chaves, que estavam entre os formandos colando grau.

Que a Graça do Senhor permaneça sobre a vida de cada um do amados. Que a nova etapa de suas vidas que se inicia seja uma coletânea de sucesso, para o louvor de nosso Deus.

Parabéns!!!!!!!


Registramos esse momento que faz parte das promessas de Deus para o seu povo.












I CONGRESSO INTERNACIONAL DAS APAES- ALEX GARCIA - ROMPE PARADIGMAS

Aconteceu em Teresina -PI. O "I Congresso Iternacional das Apaes" nos dias 28-30 de setembro de 2011.

A professora Wildete da Silva Santos, Diretora Pedagógica do Centro de Formação Ministerial Semente de Vida, Coordenadora Pedagógica do curso de Bacharel em Teologia do CFMSV, Vice-Pesidente da Associação Ministerial de Inclusão Social - AMIS, membro da diretoria da Igreja Batista da Paz, professora ativa do CEESP. Profª. Valquiria Araújo Fernandes de Oliveira, na Instituição APAE - Caxias, juntamente com a também professora da APAE e líder de célula Maria da Conceição Macêdo, participaram do evento.

A professoa Wildete fala: 

"Tivemos a oportunidade de aprimorar nossos conhecimentos e fazer novas decobertas nos mais variados segmentos da vida de pessoas com deficiência: seus desafios, lutas, conquistas, e principalmente a sua pópria aceitação, como uma pessoa que é especial não por que tem algum tipo de deficiência, mas por romper tabus, e lutar para contruir sua própria identidade. Todo conhecimento adquirido foi para mim uma conquista, um presente de Deus, pois oportunizou-me a reflexões mais sistematizadas sobre os temas em discussões. A minha maior tristeza, foi ao encerrar o evento, me auto avaliar e fazer uma reflexão na nossa forma de agir, de se posicionar diante da realidade da pessoa com deficiência no contexto atual e observar que estamos muito longe de ser uma sociedade inclusiva. Precisamos repensar nossos valores e preferências"

Quero fazer referência ao Conferencista Alex Garcia, a pessoa mais bonita e simpática que já conheci. Alex, como ele mesmo diz, é baixinho, cabeçudo, cego, surdo, filho de caminhoneiro, que na sua aparência física nada tem que possa atrair a atenção de alguém no requisito "padrão de beleza descrito pela sociedade", mas quando fala, tem o poder de atrair a atenção de multidões pela coragem que tem de ser o que é, ser feliz e agradecido a Deus e à sua família pelo que conquistou e vai continuar conquistando durante toda sua vida. 

Vamos conhecer um pouquinho desse grande homem?

Alex Garcia é o primeiro Surdocego brasileiro que cursou uma Universidade.


Alex Garcia nasceu no ano de 1976 na cidade de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul. Com uma rara síndrome cujas características incluem a Surdocegueira progressiva, além de outras anormalidades. Sempre estudou em escola de ensino regular, já enfrentando grandes dificuldades, mas com com muito orgulho ressalta o papel de sua familia no apoio que teve em todos os objetivos que traçou para sua vida futura. Sair da Subalternidade e construir sua Identidade". Alex Garcia não é o "ceguinho coitadinho', mas é um exemplo de superação, pois conseguiu chegar até a Faculdade. É pós-graduado em Educação Especial - especialização pela UFSM / RS.
É o primeiro Surdocego brasileiro que cursou uma Universidade. Pioneiro no Brasil ao desenvolver a primeira pesquisa em campo para localização de Surdocegos que abrangeu o Estado do RS. Teve como principais apoiadores a Federação Sueca de Surdocegos e a Federação Mundial de Surdocegos. É considerado o "pai" da Surdocegueira no Estado do RS.
Alex Garcia é autor do Livro: “Surdocegueira: Empírica e Científica”.