CENTRO DE FORMAÇÃO MINISTERIAL SEMENTE DE VIDA
CURSO DE BACHAREL EM TEOLOGIA MINISTERIAL
DISCIPLINA: PRÁTICA II
(nome do seminarista)
A IGREJA CONSCIENTE DE SEU PAPEL NA SOCIEDADE: Alcançando
presidiários do Centro de Custódia de Presos de Justiça - CCPJ da cidade de Caxias – MA.
CAXIAS-MA
2010
(nome do seminarista)
A IGREJA CONSCIENTE DE SEU PAPEL NA SOCIEDADE: Alcançando
presidiários do Centro de Custódia de Presos de Justiça - CCPJ da
cidade de Caxias – MA.
Projeto Evangelístico
apresentado para fins de obtenção de nota da disciplina de Prática II co Curso
de Bacharel em
Teologia Ministerial do Centro de Formação Ministerial
“Semente de Vida”, sob orientação da professora Especialista Wildete da Silva
Santos.
CAXIAS-MA
MARÇO-2010
SUMÁRIO
1. Identificação...................................................................................................... 04
2. Justificativa........................................................................................................ 04
3. Objetivos............................................................................................................ 06
4. Problema............................................................................................................ 07
5. Questões norteadoras.................................................................................... 07
6. Referencial Teórico......................................................................................... 08
7. Metodologia....................................................................................................... 11
8. Cronograma....................................................................................................... 12
9. Referencias........................................................................................................ 13
1
IDENTIFICAÇÃO
1.1 Tema: A IGREJA CONSCIENTE DE SEU PAPEL NA SOCIEDADE: Alcançando presidiários do Centro de Custódia de
Presos de Justiça - CCPJ da cidade de Caxias – MA.
1.2 Autor(a): (nome do seminarista)
1.3 Orientadora: Profª Teóloga, Especialista em
Tecnología da Comunicação, Profª Wildete
da Silva Santos
1.4 Instituição: Centro de Formação Ministerial Semente de Vida
1.5 Mês/ ano: Junho de 2009 a Março de 2010.
2
JUSTIFICATIVA
O presente
projeto surge da necessidade de avaliar e refletir os direitos constituídos
pela Palavra de Deus àqueles que estão em cárceres (LIVRO, CAP, VERS).
Neste percurso
da história do evangelismo, que vem desde o aparecimento de João Batista vários
paradigmas foram vivenciados, alguns superados outros ainda bem presentes na
nossa sociedade. E, atender uma clientela que estão fora dos conceitos éticos e
morais de uma sociedade é uma tarefa que requer preparação por parte da Igreja
e principalmente do pastor.
Dentro dessa
perspectiva, o tema abordado é de grande importância social, pois traz uma
análise mais profunda da necessidade de se fazer um evangelismo de forma mais
abrangente, sem fazer acepção de pessoas. Como amostra desse trabalho, foi escolhida
o Centro de Custódia de Presos de Justiça da cidade Caxias - MA., e de acordo
com os resultados alcançados faremos a análise de dados. ..............
Para que haja
resultados positivos neste trabalho, o papel da igreja é importante, pois ele
precisa trabalhar de forma a oferecer oportunidades de resocialização dentro da
sociedade através da mensagem de salvação que está descrita na Bíblia, que é a
Palavra de Deus....... (relevância do trabalho para a Igreja e para a
sociedade)
3
OBJETIVOS
3.1
Geral
·
Apresentar
o Plano de Salvação em
Cristo Jesus aos detentos da CCPJ de Caxias-MA, anunciando a
Bíblia como única verdade que anuncia Cristo como único Salvador de toda
humanidade.
3.2 Específicos
·
Evangelizar
todos os detentos da CCPJ de Caxias-MA, utilizando-se de recursos audiovisuais
e materiais impresso;
·
Orar de
forma coletiva e individual de acordo com a necessidade de cada um;
·
Louvar
ao Senhor com ritmos e equipamentos sonoros;
·
Dar
testemunho de vitória e libertação;
·
Fazer
apelo para àqueles que desejam ter uma nova vida em Cristo Jesus.
4 PROBLEMA
As Igrejas são responsáveis por anunciar a Salvação em Cristo Jesus , sem
fazer acepção de pessoas. Mesmo diante dessa realidade, por que as pessoas que
vivem à margem da sociedade, tais como as prostitutas, drogados, enfermos de
classe baixa e detentos não são o principal alvo de evangelismo?
5 QUESTÕES NORTEADORAS
·
As igrejas perderam a visão de seu principal papel na terra?
·
As pessoas vistas como “pessoas de bem” tem medo de serem
confundidas pela polícia ao estarem freqüentando a casa de pessoas vistas como
“bandidas”?
·
O poder coercitivo e o abuso de autoridades por parte de alguns
militares provocam na sociedade reações de insegurança?
6 REFERENCIAL TEÓRICO
O
ministério de Jesus consistia em proclamar libertação aos cativos (Luc 4:18).
Ele espera que a sua igreja visite os presos. O Senhor Jesus está identificado
não apenas com os enfermos, mas também com os presos. É por isso que Ele disse:
"Estive na prisão, e fostes ver-me" (Mat 25:36). Então os cristãos
perguntarão: "Quando te vimos na prisão, e fomos visitar-te?" E então
responderá Jesus: "Sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo
dos mais pequeninos, a mim o fizestes" (Mat 25:40).
Na
Carta aos Hebreus, o escritor exorta aos seus leitores que se lembrem dos
presos como se estivessem presos (Heb 13:3). Todas essas passagens bíblicas,
tudo quanto falamos nos parágrafos acima, deve motivar-nos a evangelizar os
presos.
Há quem pense que tais textos bíblicos que tratam do cuidado que devemos ter para com os presos diz respeito aos presos cristãos, que estão injustamente presos. Mesmo que aceitemos tal hermenêutica, mesmo assim, devemos visitar os presídios para evangelizar os ladrões e criminosos que porventura lá estejam, pois Jesus não veio para os sãos e sim para os doentes, não veio para os justos, mas para os injustos, não veio para os salvos, mas para buscar e salvar os perdidos (Luc 19:10; Mat 9:10-13).
Há quem pense que tais textos bíblicos que tratam do cuidado que devemos ter para com os presos diz respeito aos presos cristãos, que estão injustamente presos. Mesmo que aceitemos tal hermenêutica, mesmo assim, devemos visitar os presídios para evangelizar os ladrões e criminosos que porventura lá estejam, pois Jesus não veio para os sãos e sim para os doentes, não veio para os justos, mas para os injustos, não veio para os salvos, mas para buscar e salvar os perdidos (Luc 19:10; Mat 9:10-13).
Como Evangelizar nos
Presídios
Assim
como há normas para visitação nos hospitais, assim também há normas para
visitar nos presídios. Os cristãos devem respeitar essas normas. Elas visam à boa
ordem nos presídios e à segurança de todos. Infringir tais regulamentos, sob o
pretexto de que Deus nos guarda e não permitirá que coisa alguma de mau
aconteça é imprudência. Procure saber sobre quantas pessoas podem ir ao
presídio, se pode levar instrumentos, se pode cantar, se há um lugar para culto
com todos os presos, quanto tempo disponível para tal visita, se pode
distribuir literatura, etc.
A evangelização nos presídios deve contar com literatura especial. A literatura usada na evangelização nos hospitais não é a mesma a ser usada nos presídios. Há poucas exceções a esta regra. Isto é, há poucos folhetos que podem ser usados nos dois ambientes distintos. Portanto, leia o material a ser distribuído nos presídios, e certifique-se se tal material é o mais indicado.
Cuidados com os textos bíblicos a serem usados. Não se recomenda pregar numa festa de aniversário no texto da morte de Lázaro. Em culto de bodas de casamento, normalmente não se prega sobre a besta do Apocalipse. Cuidado para não apontar o dedo acusador. Não use a Bíblia ou Deus como uma arma ou um juiz implacável contra os pecadores. Lembre-se que nós todos somos pecadores. Não são pecadores apenas aqueles que estão nos presídios.
A evangelização nos presídios requer muito cuidado e sabedoria do cristão. Pode acontecer o fato de o preso procurar um visitante para dizer de sua inocência. É possível que o preso lhe diga que está ali injustamente. É possível também ser isso verdade. Mas esse é um caso para advogado. Peça que ele converse com o seu advogado sobre isso, e se a igreja tiver algum serviço nessa área, diga ao preso que pedirá ao advogado para conversar com ele. Não obstante, não se esqueça de dizer ao preso que tanto você quanto ele são pecadores diante de Deus e precisam do perdão de Jesus, da paz de Deus.
Em sua fala nos presídios, procure sempre incluir-se entre os pecadores, entre os que necessitam do amor de Deus.
A evangelização nos presídios deve contar com literatura especial. A literatura usada na evangelização nos hospitais não é a mesma a ser usada nos presídios. Há poucas exceções a esta regra. Isto é, há poucos folhetos que podem ser usados nos dois ambientes distintos. Portanto, leia o material a ser distribuído nos presídios, e certifique-se se tal material é o mais indicado.
Cuidados com os textos bíblicos a serem usados. Não se recomenda pregar numa festa de aniversário no texto da morte de Lázaro. Em culto de bodas de casamento, normalmente não se prega sobre a besta do Apocalipse. Cuidado para não apontar o dedo acusador. Não use a Bíblia ou Deus como uma arma ou um juiz implacável contra os pecadores. Lembre-se que nós todos somos pecadores. Não são pecadores apenas aqueles que estão nos presídios.
A evangelização nos presídios requer muito cuidado e sabedoria do cristão. Pode acontecer o fato de o preso procurar um visitante para dizer de sua inocência. É possível que o preso lhe diga que está ali injustamente. É possível também ser isso verdade. Mas esse é um caso para advogado. Peça que ele converse com o seu advogado sobre isso, e se a igreja tiver algum serviço nessa área, diga ao preso que pedirá ao advogado para conversar com ele. Não obstante, não se esqueça de dizer ao preso que tanto você quanto ele são pecadores diante de Deus e precisam do perdão de Jesus, da paz de Deus.
Em sua fala nos presídios, procure sempre incluir-se entre os pecadores, entre os que necessitam do amor de Deus.
EVANGELISMO
NOS PRESÍDIOS
Segundo as palavras de Jesus Cristo em Hebreus 13.3, quando Ele nos
lembra para nos preocupar e empenhar na visitação aos presos, dizendo assim: "lembrai-vos
dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos mal tratados, como
sendo-o vós mesmo também no corpo".
·
Com estes ensinamentos, nós
entendemos que o Senhor quer alcançar não somente as pessoas enfermas e em
tratamentos nas internações hospitalares, mas também, as pessoas que se
encontram em regime prisional.
Objetivo da equipe de evangelismo:
Levar as pessoas encarceradas nos presídios e delegacias o tão
grande amor de Deus através da visitação da equipe de evangelismo e também com
a ministração da poderosa Palavra de Deus; acompanhada de poderosa oração e
aconselhamento pessoal, sabendo que o Senhor Jesus tem por objetivo alcançar
estas vidas dando a elas a oportunidade de conhecer melhor o Reino de Deus
através das ações dos evangélicos.
7 METODOLOGIA
O
desenvolvimento desse projeto terá como base principal uma pesquisa
bibliográfica, acompanhada por uma pesquisa de campo onde ter-se-á uma visão
mais abrangente do tema em estudo, trazendo assim uma concretização dos fatos
apresentados.
O
levantamento bibliográfico não deve ser uma atividade puramente mecânica, com o
“empilhamento” exaustivo de todos os livros e artigos a respeito de um assunto.
Nem sempre é possível ou conveniente fazer levantamentos exaustivos da
literatura sobre um determinado assunto, ainda mais se este tema for
excessivamente amplo e genérico. Nossos levantamentos devem ser seletivos e uma
primeira maneira de torná-los seletivos é através da demarcação precisa de
nossos problemas de pesquisa. Devemos fazer, desde as primeiras etapas da
pesquisa, uma avaliação crítica deste material, rejeitando aquelas informações
que são claramente inadequadas, mal produzidas ou redundantes. Isto demanda um
enorme senso crítico da parte de quem faz o levantamento, o que não deixa de
ser mais uma das qualidades exigidas de um bom cientista.(Lakatos, 1992, p 214)
A pesquisa de
campo será em forma de diálogos informais no momento do evangelismo que será de
forma coletiva e individual dentro do próprio presídio, para que dessa forma
possamos coletar dados e informações sobre a realidade apresentada e
analisarmos o nível de marginalidade no contexto social atual e reavaliarmos o
papel da igreja dentro dessa comunidade objeto de estudo, que é a CCPJ de
Caxias-MA.
A pesquisa
de campo é uma fase que é realizada após o estudo bibliográfico, para que o
pesquisador tenha um bom conhecimento sobre o assunto, pois é nesta etapa que
ele vai definir os objetivos da pesquisa, as hipóteses, definir qual é o meio
de coleta de dados, tamanho da amostra e como os dados serão tabulados e
analisados. (MARCONI & LAKATOS, 1996).
Nesse sentido,
tanto a pesquisa de campo quanto a pesquisa bibliográfica se fazem necessárias
para ampliar as informações sobre o tema abordado, no sentido de complementar e
nortear a investigação feita sobre o estudo em discussão.
Para tanto
estaremos em consagração e orando a Deus para que o evangelismo tenha
resultados positivos, onde nessa oportunidade estaremos impondo as mãos sobre
os detentos, entregando folhetos, distribuindo objetos de uso pessoal, dando
testemunho, louvando a Deus com nossas vozes e instrumentos musicais e fazendo
apelo para àqueles que querem aceitar a Cristo como Senhor de sua vida.
8 RECURSOS
Folhetos, violão, caixa de
som, microfone, CDS com musicas evangelísticas pré-selecionadas, objetos de uso
pessoas, tais como sabão, sabonete, toalhas, pente, biscoitos, redes, lençóis,
Bíblia, xérox com a letra das musicas que serão cantadas, etc.
9 CRONOGRAMA
Período
Atividades
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2009
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2010
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J
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F
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M
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A
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M
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J
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J
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A
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S
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O
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N
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D
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J
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F
|
M
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Orient. p/ elab. do
Projeto
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X
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Seleção e leitura
Bibliográfica
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X
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X
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X
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Elaboração do Projeto
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X
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Digitação do Projeto
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X
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Revisão e correção do
Projeto
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X
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X
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Visita ao presídio
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X
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Análise dos dados
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X
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X
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|||||||||||||
Entrega do projeto
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X
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CONCLUSÃO
Compartilhando
com o pensamento do Pr. Washington Roberto Nascimento, ao evangelizar nos
presídios, o cristão deve ter como alvo levar a pessoa à conversão e ao serviço
a Deus, pelo poder do Espírito Santo, através da comunicação do evangelho. Procure
observar os regulamentos do presídio. Não se coloque na posição de juiz nem de
advogado dos presos. Você é um arauto de Deus. Você está ali como um pregador
das boas-novas. Faça isso. Compartilhe o amor e o perdão de Deus para com os
homens
Uma vez sendo aplicado o exercício de visitação da equipe; temos a
convicção de que Deus sem dúvidas estará levando através da Sua Palavra a
oportunidade de uma libertação espiritual total, pois entendemos que estamos
dando continuidade no ministério glorioso de Jesus. (LC 4-19)
Este trabalho também tem gerado um grande beneficio aos agentes
penitenciários. Muitos policiais e agentes têm testemunhado que, ao realizarmos
os cultos para os presos eles tem se mostrado mais calmos e menos violentos.
Portanto, a sociedade de um modo geral seja evangélica ou não, só
tem a se beneficiar com esse trabalho, pois, uma vez que um detento se converte
e é exposto a um novo ensinamento, ele se vê tendo a oportunidade de levar uma
vida transformada e digna longe do ambiente de violência e criminalidade em que
vivia. Gerando assim, uma sociedade mais calma e tranqüila para todos.
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