quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CONFIABILIDADE DA BÍBLIA

CENTRO DE FORMAÇÃO MINISTERIAL “SEMENTE DE VIDA”

 

CONFIABILIDADE, AUTORIDADE, INFABILIDADE E INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA SEGUNDO: (MATEUS, II TIMÓTEO, I E II PEDRO E HEBREUS).



 Francisco dos Reis Ribeiro Ozório¹


A Bíblia é o livro mais publicado, mais vendido e lido de todos os tempos, dividida em Velho e Novo Testamento, com suas classificações, pentatêuticas, históricas poéticas e proféticas. Relata a história do povo judeu e a existência de um Deus Vivo, verdadeiro, único e fiel e toda a manifestação da sua Glória!

A Verossimilhança da Bíblia é contestada por muitos, tendo por seus maiores e mais críticos refutadores: filósofos, cientistas e ateus que insistem em desacreditar de seus conteúdos, gerando polêmicas em torno da “Fé”, contaminando assim a humanidade.

Por volta de 427-347 a. C, já se difundiam correntes filosóficas, a favor e contra a “Fé”. Ao passo em que Santo Agostinho influenciado pelo idealismo de Platão considera que: “O homem só tem acesso ao conhecimento quando iluminado por Deus”; São Tomás de Aquino (final da Idade Média) afirma: “Que o conhecimento não depende da fé, nem da presença de uma verdade divina no interior do indivíduo, porém acredita que o conhecimento é um instrumento para que o homem se aproxime de Deus”. (realismo aristotélico). Percebe-se, portanto que a polêmica discorrida a respeito da Fé contrapondo-se a razão sempre existiu e sempre existirá. A pedagogia encharcada pela logística contribuiu e contribui para fermentar essa discussão dentro dos anos.

Para argumentar sobre a confiabilidade, autoridade, infabilidade e inspiração da Bíblia segundo: Mateus, II Timóteo, I e II Pedro e Hebreus, são necessários que antes se faça um breve comentário a salientar e dialogar sobre o conhecimento, a lembrar de que o conhecimento dentro da realidade na qual estamos inseridos correspondem a 3 níveis: Humano, Científico e Divino.

Um dos grandes Apóstolos que a Bíblia faz referencia, Paulo, vivenciou uma experiência própria a passar pelos três níveis de conhecimento, homem politicamente sábio e perseguidor da Igreja instruído aos pés de Gamaliel referencial de “Sabedoria humana” em sua época, após cair do cavalo, teve sua natureza que outrora era envolvida, cheio de conhecimento humano e científico, transformada e modificada, e agora cheia de conhecimento Divino. Ele mesmo em sua segunda carta a Timóteo 3-16 à 17 após sua conversão diz: “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça”. “Para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra”.

O conteúdo bíblico muitas vezes ou na maioria das vezes é analisado com uma idéia primária de contestação, muitos passam a lê-la para julgá-la por meio da razão e não buscando entendê-la por meio da fé, porque Bem sabemos que aquele que a busca como fonte de sabedoria Divina, não a resiste. Na carta dos Hebreus a palavra é provada e testificada como algo que surte efeito ao ser compreendido. “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito e das juntas e medulas e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. (Hebreus 4-12).


Quando a Bíblia é concebida de acordo com o caráter que ela tem de arma infalível, seu proveito e seu fim é alcançado pelo que diz Pedro, que antes era ignorante na fé e depois consolidado por ela e respaldado na própria palavra da qual até aqui falamos, em sua epístola universal. Que: “Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível, pela palavra de Deus viva, e que permanece para sempre”. (I Pedro 1:23).

A Bíblia se torna autoritária, quando comprovada pela experiência individual dos que a escreveram, não por meio de fábulas e sim de verdades incontestáveis, refiro-me a uma autoridade não opressora ou alienante e sim firme no principio da sabedoria e prudência. “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens Santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”. (II Pedro 1-21).

Portanto não há verdades contestáveis na Bíblia que em suma é a própria palavra que saiu e sai (pois esta se renova) da boca de Deus a serviço dos homens, que se faz única, imensurável e fidedigna. Ela mesma traz de uma geração a outra geração o seu cumprimento. “Como pois se cumpriram as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?”. (Mateus 26-54). Jesus aqui relembra aos seus discípulos dentro do contexto que presume a sua morte, que o que está acontecendo naquele dado momento já havia sido profetizado esperando pois o seu fim proposto chegar. Comprova-se aqui que a Bíblia é verdadeira.

Posicionamento crítico

A Bíblia é a única e legítima regra de fé e prática, que passa a ser entendida pelo homem quando este anseia por um princípio que julgue a sua existência, que respalde a sua criação, que sacie a busca profunda pelas origens espirituais, completando-os em nosso desejo de compreensão do principio, meio e fim.

¹Resenhado por Francisco dos Reis Ribeiro Ozório, acadêmico do curso de Bacharel em Teologia Centro de Formação Ministerial “SEMENTE DE VIDA”.-2007


















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