segunda-feira, 5 de setembro de 2011

MISSÕES: UMA PERSPECTIVA BÍBLICA, HISTÓRICA E CRÍTICA SOBRE A GRANDE COMISSÃO.

RESUMO

A história eclesiástica é marcada por avanços e retrocessos, por conquistas e perdas, por vitórias e derrotas, é marcada pela sua atuação quer coerente ou não com as Escrituras Sagradas. Missões na história é mais do que um assunto  inacabado, é a própria vida da Igreja local, da Igreja Universal e da Igreja Mística da qual todo cristão faz parte e é chamado a cumprir o seu papel no Reino de Deus como missionário que foi comissionado e vocacionado pelo o Mestre Jesus. A Igreja é o reflexo do seu investimento no seu propósito, ou seja em missões, aonde uns estão indo, outros orando e outros contribuindo para a manutenção da obra missionária e para provisão daqueles que foram chamados por Cristo de “Ceifeiros”.

Palavra-chaves: pessoas, oferta, povos, nações, líderes.
ABSTRACT

The ecclesiastical history is marked by advances and setbacks, forachievements and losses, victories and defeats, its performance is marked byeither consistent or not with the Scriptures. Missions in history is more than anunfinished business, is the very life of the local Church and the Universal Churchand the Church of Mystic where every Christian is part and is called to fulfill its role in the Kingdom of God as a missionary who was commissioned andaimed at the Master Jesus. The Church is a reflection of its investment in its purpose, or in missions, where some are going, some praying and otherscontributing to the maintenance of missionary activity and to supply those who are called by Christ to "Reapers."

Keywords: people, offer, people, nations, leaders.



INTRODUÇÃO


Escrever sobre missões é mais do que escrever sobre algo corriqueiro dentro dos âmbitos da vida cristã e do ministério espiritual, é ir além de metodologias e estratégias de igrejas locais, pois missões é o propósito maior da Igreja, deve ser sua função primordial, aonde esta representa a instituição viva, o corpo de Cristo estruturado em cada cristão.
Jesus foi um missionário que representou o melhor modelo de se fazer missões. Ele compreendeu o propósito de seu Pai e atuou na terra não segundo o seu querer mais segundo as diretrizes daquele que o enviou.
Métodos, estratégias, projetos são muito úteis na ora de realizar a teoria e prática no que se diz respeito ao conceito missiológico, mas este artigo visa outro olhar, mais abrangente, mais prático, mais dinâmico e sobre tudo dialético, pois se percebe missões não apenas dentro de uma perspectiva simplista e linear olhando apenas para um ponto já discutido, mas ela abre nesse discurso um leque de possibilidades que já foram adotadas e outras que ainda não saíram do papel.
Ao discursar sobre missões tocaremos em pontos salientes do arcabouço doutrinário cristão, como Eclesiologia, Harmatiologia e Escatologia, além de se comentar a própria missiologia dentro dos padrões de análise.
Ao delimitar o assunto relativo à Grande Comissão, o intuito não é limitar as suas características, mas visa ter um olhar mais definido sobre seu momento bíblico, que é bastante lido mais pouco estudado ao fundo, seu momento histórico, que pouco é conhecido e sua crítica, que estabelece pontos contraditórios no que se desrespeito a forma de atuação, logística e ensino.
Grande Comissão é um assunto que no meio do povo cristão tem crescido assustadoramente, coisa que é de se estranhar, já que é a forma como a Igreja nasce, cresce, reproduz, mas não morre, e sim se multiplica na vida de cada discípulo consciente do mandamento de Jesus.
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1.     PERSPECTIVA BÍBLICA SOBRE A GRANDE COMISSÃO


Dentro da perspectiva bíblica pode-se notar que a missão dada por Jesus logo depois da sua ressurreição foi tão enfática que foi narrada em todos os evangelhos e no livro de Atos dos Apóstolos aonde o principio do cumprimento se deu. Mais de dois mil anos já se passaram, mas o olhar cristão em relação a bíblia permanece o mesmo, ainda que o homem tenha mudado em suas estruturas psicológicas e suas relações sociais tenham sido transformadas.

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado, e eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos” (Mateus 28. 19 e 20)


E disse-lhes: “Ido por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Marcos 16. 15 e 16).

“Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio”. (João 20. 21).

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vos o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria e até aos confins da terra”. (Atos 1. 8)


1.1 O significado de missões


A maneira como encaramos nossa tarefa faz uma grande diferença no modo de executá-la. Edward R. Dayton e David A. Fraser concordariam com esta afirmação. No clássico livro que escreveram: Planrilrtg Strategies for Word Evangeltzatlon (“Planejando Estratégias para a Evangelização Mundial) eles esboçam um modelo de 10 passos para o planejamento de estratégias:
1.     Definir a missão;
2.     Descrever o povo;
3.     Descrever os recursos humanos para a evangelização;
4.     Examinar os meios e métodos;
5.     Definir uma abordagem;
6.     Prever resultados;
7.     Decidir nosso papel;
8.     Fazer planos;
9.      Agir;
10.  Avaliar.
Note que o passo número 1 é definir a missão. Reconhece-se que muitos evangelistas, missionários e outros obreiros cristãos são ativistas. Eles querem começar com o passo número 9 da escala de Dayton e Fraser ( ano). Até que Isso é elogiável. Sem ativistas perseverantes e cheios de energia, a obra de Deus nunca seria executada. Mesmo assim, o pensar e o fazer nunca devem ser divorciados.
Mesmo os jogadores de futebol mais ativos, antes de entrar em campo para o jogo, gastam tempo pensando em um planejamento do jogo. Longe de reduzir a ação no jogo, isto faz com que a atividade deles adquira mais significado. O mesmo princípio aplica-se ao crescimento da igreja. É por esta razão que precisamos considerar o significado de missões como parte importante de planejamento de estratégias para o crescimento da Igreja.

1.2 O reino de Deus e missões

É um pouco estranho começar uma discussão sobre missões falando do Reino de Deus. No entanto, já há quase 20 anos que, uma mudança está acontecendo entre os evangélicos. O tema do Reino de Deus como sendo uma realidade presente, tanto quanto promessa futura está se tornando muito mais proeminente na teologia evangélica do que no passado.
Jesus ensina que o tempo pode ser dividido conceitualmente em “esta era” e “a era vindoura” (Mt 12.32). O apóstolo Paulo declara que Jesus está acima de todos os principados e potestades “não só no presente século, mas também no vindouro” (Ef 1.21). A segunda vinda de Jesus separa as duas eras. Quando Jesus voltar e introduzir a era vindoura, o Reino de Deus terá atingido sua plenitude. “..os céus passarão com grande estrondo e os elementos se desfarão abrasados; e a terra e as obras que nela existem serão atingidas (2Pd 3.10). A Nova Jerusalém será estabelecida. Deus reinará supremo, e todos os que estiverem na Nova Jerusalém o reconhecerão como Rei e o obedecerão. Esta é a realidade futura do Reino.
Uma coisa importante é entendemos que a doutrina escatológica bíblica é de fundamental importância para que ocorra missões de forma a alcançar eficácia na sua plenitude, pois o ensino e a doutrina verdadeira produzirá resultados positivos na vida daquele que receber Jesus através da evangelização.
Isso porque de acordo com Wagner (1995):

[...] nós não precisamos esperar até que Cristo volte para começarmos a experimentar as bênçãos do Reino de Deus. O Reino Invadiu esta presente era na primeira vinda de Jesus. João Batista pregou no deserto da Judéia dizendo: “Arrependei-vos,porque está próximo o Reino dos céus” (Mt 3.2). Ele estava preparando o caminho do Senhor. Assim, quando Jesus começou seu ministério, sua mensagem era: “Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus. “(Mt 4.17). Quando Jesus enviou os doze e, mais tarde os setenta, disse-lhes para pregarem que o Reino de Deus estava próximo. O livro de Atos relata como os apóstolos pregavam o Reino de Deus. Paulo lembra aos colossenses que Deus “nos livrou do poder das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Cl 1.13).
Diferente da Nova Jerusalém, na era presente, o “poder das trevas” - como diz Paulo - e o Reino, coexistem. Aqui é que missões entra em cena. A missão cristã é aquilo que Deus nos ordena fazer. Ele nos envia como embaixadores de Seu Reino a um mundo ainda dominado pelo Maligno. O conflito resultante entre Satanás e suas forças contra Deus é a característica determinante da missão da Igreja. A vitória sobre Satanás é um dos principais sinais do Reino. Jesus disse: “Se eu expulso demônios pelo espírito de Deus, certamente é chegado a vós o Reino de Deus” (Mt 12.28).

Essas compreensões corretas sobre o reino de Deus trás grande benefícios para aqueles que são alcançados por um ensino correto das soberania do céu, pois George Ladd (    )afirma que esta é a “a teologia essencial do Reino de Deus.”
Na Estrada de Damasco, o apóstolo Paulo foi chamado por Jesus para ministrar aos gentios. Seu futuro trabalho foi descrito como uma invasão a um reino dominado por Satanás. Paulo iria “abrir seus olhos e fazê-los voltar das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus” (At 26.18). Satanás é o: “Deus deste século” (2 Co 4.4). Seu poder foi demonstrado na tentação de Jesus. Satanás mostrou a Jesus todos os reinos do mundo e disse-lhe: “tudo isso te darei, se, prostrado, me adorares” (Mt 4.9). Ele só poderia ter feito isso se o reino fossem dele, para que os oferecesse. Ele mesmo disse a respeito: “Porque ela me foi entregue e a dou a quem quiser” (Lc 4.6). O Apóstolo João confirma isso mais tarde dizendo que: “O mundo inteiro jaz no maligno” (1 Jo 5.19).
O cerne da grande Comissão é o fazer discípulos de todas as nações. À luz do Reino de Deus, cada pessoa que se torna um discípulo de Jesus Cristo é uma pessoa perdida para o domínio de Satanás. Esta é a razão porque o inimigo resiste vigorosamente à expansão, à evangelização e ao crescimento da igreja. O apóstolo Paulo atribui a rejeição ao evangelho diretamente ao trabalho do diabo:

“Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos Incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2 Co 4.3-4).


No contexto do Reino de Deus, missões torna-se um empreendimento de guerra espiritual.


2. PERSPECTIVA CRITICA SOBRE GRANDE COMISSÃO


Jesus nos ensinou a orar: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade assim na terra como no céu” (Mt 6.10). com isso entende-se que isto significa que nós, como representantes de Deus aqui na terra, devemos refletir os valores de Seu reino em nossas vidas e ministérios. Isto não significa que nós podemos trazer à terra, através de nossos esforços, o futuro Reino ou a Nova Jerusalém. Somente Deus fará isto, através de intervenção sobrenatural. A Nova Jerusalém só virá depois que Satanás for lançado no lago de fogo e enxofre para sempre (veja Ap 20.10). Enquanto isso, vivemos, como cidadãos fiéis do Reino de Deus em um mundo ainda dominado pelo maligno.
Quais são as características do Reino futuro que nós e nossas igrejas deveríamos refletir através de nós e de nossas igrejas atualmente? Para começar, não há perdidos na Nova Jerusalém: “.eles serão povos de Deus...” (Ap 21.3). Além disso: “Deus, lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21.4). O mal que vemos no mundo, manifestado pela doença, pobreza, opressão, exploração, demonismo, imoralidade e crime deve ser vigorosamente combatido em nome de Jesus.
Quando Jesus enviou seus doze discípulos, disse- lhes para fazer a mesma coisa que ele vinha fazendo:
“Pregai que está próximo o Reino de Deus. Curai enfermos ressuscitai mortos, purificai leprosos, e expeli demônios” (Mt 10. 7-8). Isto é o que é conhecido como ministério integral. Está voltado para o bem da pessoa como um todo. Procura não apenas salvar almas, mas também ajuda as pessoas a participarem um pouco do Reino em suas vidas. Já que é isto que Deus nos manda fazer, podemos dizer que esta é também, a missão da igreja.
De acordo com a visão do escritor Peter Wagner e Arthur Glasser a grande comissão é representado de forma clara e objetiva em dois mandatos, o mandato cultural e o mandato evangelístico. O mandato cultural tem características referentes a questões sociais e de cunho a um desenvolvimento da provisão das necessidades básicas da vida de acordo com Wagner (1995):

O mandato cultural, ao qual alguns se referem como responsabilidade social cristã, começa lá no Jardim do Éden. Depois que Deus criou Adão e Eva, disse-lhes: “. . .sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra TM (Gn 1.28). Como seres humanos, feitos à imagem de Deus, somos considerados responsáveis pelo bem- estar da criação de Deus.
No Novo Testamento, somos ordenados a amar nosso próximo como a nós mesmos (veja Mt 22.39). O conceito de próximo, como a parábola do Bom Samaritano ensina, Inclui não apenas os que são de nossa própria raça, cultura ou grupo religioso, mas toda a humanidade. Fazer o bem aos outros, não importa se a indivíduos ou à sociedade como um todo, é um dever bíblico, um mandato cultural dado por Deus.

Já o mandato evangelístico possui uma atuação mais espiritualista da atitude do homem em relação ao outro homem e em relação a humanidade decaída que depende da revelação correta das escrituras através do ensino de homens comprometidos com a mesma.

O mandato evangelístico aparece pela primeira vez no Jardim do Éden. Por um período de tempo, sempre que Deus ia ao Jardim, Adão e Eva estavam esperando por Ele, e eles usufruíam de comunhão íntima. Contudo, o pecado entrou em cena. Satanás teve sua primeira grande vitória. Na próxima vez que Deus foi ao jardim, Adão e Eva não quiseram encontrá-lo. A comunhão havia sido cortada. A raça humana havia sido alienada de Deus. A natureza de Deus, à luz dos acontecimentos foi esclarecida nas próximas palavras, ditas a Adão em uma pergunta: “Onde estás?” (Gn 3.9). Ele, então, começou a procurar a Adão.
O mandato evangelístico reflete o desejo de Deus por comunhão. Isto envolve procurar e encontrar os homens e mulheres perdidos e alienados de Deus pelo pecado. Romanos 10.13 nos afirma que: “[...] todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo.” Contudo, eles não poderão invocá-lo se não tiverem crido e não poderão crer se não tiverem ouvido e não poderão ouvir se não houver um pregador. “[...] quão formosos são os pés daqueles que anunciam cousas boas” (Rm 10.15). Defender o evangelho que traz pessoas das trevas para a luz e estabelecer o mandato evangelístico, era o que Jesus pretendia quando enviou seus seguidores para “[...] fazer discípulos de todas as nações [...]” (Mt 28.19). Esta é a Grande Comissão.

Tanto o ministério social cristão como a evangelização, são partes essenciais da missão bíblica. Foram usados os termos “mandatos” para indicar que ambos são obrigatórios e nunca opcionais. Há um consenso crescente sobre esta questão nos círculos evangélicos.
Este consenso, no entanto, é relativamente recente. Antes dos anos 60 a maioria dos evangélicos considerava a missão da igreja e o mandato evangelísticos como sinônimos. Isto não significa que eles ignoravam as necessidades sociais e materiais. Os evangélicos sempre têm se envolvido no atendimento das necessidades humanas. Mas embora esta atividade fosse vista como um meio para evangelização ou fruto da salvação, ela não era considerada parte da missão.
Podem-se citar muitos exemplos desta atitude, nenhum deles, porém, talvez tenha sido tão proeminente como o Congresso Mundial de Evangelização em Berlim, promovido pela Associação Evangelística Billy Graham e a revista Crlstlanity Today (Cristianismo Hoje) em 1966. Com exceção de palavras de Paul Rees da Visão Mundial, praticamente não houve menção do mandato cultural em Berlim. Em Berlim, John R. Stott, amplamente reconhecido como um dos principais portas vozes evangélicos afirmou: “A Grande Comissão da Igreja não é reformar a sociedade, mas sim pregar o evangelho.” Em sua análise das tendências, Arthur Johnston disse que Berlim “permaneceu firme em afirmar a proclamação evangelística como a missão da igreja.”
Um dos primeiros evangélicos a efetuar o mandato cultural em um debate público foi Horace Fenton da Missão Latino Americana no Congresso de Wheaton sobre a Missão Mundial da Igreja, ocorrida em 1966. Em sua palavra, “Missão e Preocupação Social”, ele defendeu que não era bíblico separar os dois mandatos (embora ele não tenha usado essa terminologia) ao definir missões.
Fenton foi um dos pioneiros, mas o restante do mundo evangélico começou a aceitar a idéia por volta de 1974 quando o Congresso Internacional de Evangelização Mundial aconteceu em Lausanne, Suiça. Em Lausanne, o mandato cultural teve uma aceitação relativamente alta nas sessões plenárias. Naquela ocasião, o próprio John Stott havia mudado seus pontos de vista, reconhecendo que a idéia de missões continha tanto o mandato cultural como o evangelístico. O Pacto de Lausanne, resultante (veja apêndice) fez uma forte declaração sobre o mandato cultural no artigo V, e sobre o mandato evangelístico nos Artigos IV e VI.
Um dos pontos principais nessa questão é em relação a prioridade para o êxito da missão cristã. De acordo com Wagner (1995):

Há cinco posições principais sobre qual é a prioridade no debate atual: 1. Alguns diriam que missões envolve apenas o mandato cultural: não devemos nos preocupar em fazer proselitismo para a nossa fé. 2. Outros priorizam o mandato cultural em relação ao mandato evangelístico. 3. Outros dão Igual valor a ambos os mandatos e recusam-se a priorizar qualquer um deles. 4. Ainda outros priorizam o mandato evangelístico em relação ao cultural. 5. O último grupo defende o ponto de vista anterior a Lausanne, de que missões é o mandato evangelístico e ponto final.
A maioria dos evangélicos encontra-se nas posições três, quatro e cinco. Em minha opinião, a posição quatro é a mais útil para o planejamento de estratégias para o crescimento da igreja. Creio que nós devemos ministrar à pessoa inteira: corpo, alma e espírito. Ambos os mandatos devem ser obedecidos, mas o mandato evangelístico tem prioridade. Sustento esta posição não somente por razões pragmáticas, mas também por achá-la absolutamente bíblica.
Outra vez, as razões bíblicas retrocedem até o Jardim do Éden. Deus disse a Adão e Eva que eles poderiam comer de toda as árvores, exceto uma. Se eles comessem da árvore do conhecimento do bem e do ma:1, eles morreriam (veja Gn 2.17). Satanás os tentou, eles comeram do fruto proibido e morreram. Mas Adão e Eva não caíram fulminados como Ananlas e Safira. Sendo assim, em que sentido eles morreram? Morreram em três sentidos: espiritual, físico e material/social. Vamos examiná-los todos na ordem inversa.


2.1 Morte Material e Social

No Jardim do Éden, todas as necessidades materiais de Adão e Eva eram atendidas com pouco ou nenhum esforço. Contudo, Satanás triunfou ao tentá-los, e o pecado deu fim a tudo aquilo. Eles foram expulsos do Jardim do Éden, e Deus amaldiçoou a terra. Espinhos e cardos começaram a crescer, e daí em diante eles só conseguiram alimento através do suor de seus próprios rostos e só teriam filhos com considerável dor. Este era o começo de miríades de problemas sociais e materiais que os homens têm experimentado através dos anos: pobreza, guerra, opressão, discriminação, escravidão, Injustiça social e fome.
Quanto tempo estes problemas durarão? Eles estarão conosco até que Jesus volte e estabeleça a Nova Jerusalém. Deus enviou querubins para impedir Adão e Eva de terem acesso ao Jardim do Éden e à Árvore da Vida. Mas a Árvore da Vida estará lá outra vez na Nova Jerusalém (veja Ap 22.2). Enquanto isso, como disse Jesus, os pobres sempre estarão conosco. A morte material/social é uma lembrança constante da presença e atividade de Satanás. Sendo assim, o que, nós, como cristãos, devemos fazer? Cumprir o mandato cultural. Amar nosso próximo como a nós mesmos. Seguimos o exemplo de Jesus quando Ele disse: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que ele me ungiu para evangelizar aos pobres” (Lc 4.18).
Antes da queda, Adão e Eva eram imortais. A doença e a morte não faziam parte do Jardim do Éden. Mas, embora Adão e Eva não tenham morrido instantaneamente quando cometeu pecado, o resultado foi que eles se tornaram mortais. A morte física tornou-se inevitável, e, naturalmente, ambos finalmente morreram como resultado direto dos esforços de Satanás.
Na Nova Jerusalém, conforme mencionamos anteriormente, não haverá mais morte, tristeza nem dor ( Ap 21.4). Mas, enquanto isso, vivemos em um mundo onde a doença, a dor e a morte física são lembranças constantes da presença e Influência de Satanás. O que, nós como cristãos faremos diante disso? Outra vez, cumpriremos o mandato cultural. Fazemos o melhor que podemos para aliviar estas áreas de sofrimento humano. Treinamos cirurgiões, encorajamos a pesquisa médica, produzimos drogas terapêuticas e construímos hospitais. Além disso, lançamos mão dos recursos sobrenaturais que Deus nos prometeu. A agenda de Jesus não Incluía apenas a pregação do evangelho aos pobres, mas também “...restauração da vista aos cegos” (Lc 4.18). Impomos as mãos sobre os doentes, oramos por eles e esperamos ver alguns deles curados.
A morte espiritual é a mais séria das três. É a separação dos seres humanos de Deus. Já descrevi a cena no Jardim do Éden onde a comunhão entre Deus e os homens foi quebrada, para o deleite de Satanás. Por que digo que é a mais séria de todas?
Note que os problemas sociais e materiais são temporais, bem como suas soluções. Podemos alimentar os famintos na África, libertar os escravos, Instituir leis relativas à reforma agrária, assinar tratados internacionais de paz; e devemos fazer estas coisas. Isto é parte de nossa tarefa cristã, contudo, nenhuma delas é permanente. Os problemas continuarão reaparecendo até que cheguemos à Nova Jerusalém.
O mesmo aplica-se ao ministério em termos sobrenaturais. Podemos curar os doentes, fazer sinais e maravilhas em nome de Jesus, e expulsar demônios. Contudo, nenhuma destas coisas é permanente. Todos os que Jesus curou, acabaram morrendo. Até mesmo Lázaro, a quem Jesus levantou dos mortos, morreu novamente.
Em contraste com estas medidas temporais, a solução para a morte espiritual não é temporal, mas eterna. Quando uma pessoa perdida nasce de novo e passa a seguir a Jesus Cristo, restabelecendo comunhão com o Pai, isso permanece para sempre. Quem crê em Jesus não perecerá, mas têm a vida eterna (veja J0 3.16). Cooperar para que isso se suceda é cumprir o mandato evangelístico. Esta é a principal razão pela qual Jesus veio e morreu. “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (Lc 19.10).

2.2 O debate evangélico

É por estas razões, que acredito serem bastante substanciais, que eu me coloco na posição quatro: missões incluem tanto o mandato cultural quanto o evangelístico. Tenho grande respeito por meus amigos evangélicos que defendem a posição três, afirmando que ambos os mandatos devem ter igual valor. Alguns como o meu amigo Harvie Conn, rejeitam até mesmo pensar abstratamente sobre os dois mandatos. Ele afirma: “a questão não é se um ou outro, ambos, nem se há prioridade.” Posteriormente Conn explica: “Não são basicamente dois mandatos, mas dois estágios no relacionamento de aliança entre Deus e o homem.”
Neste artigo não existe a intenção de entrar em polêmica e tentar provar que aqueles que discordam estão errados. As preocupações que eles representam têm multo valor, e quero me identificar com a compaixão deles pelos pobres e oprimidos. Apesar disso, não creio que a preocupação social seja o melhor ponto de partida para planejar estratégias para o crescimento da Igreja, quer teológica, quer pragmaticamente. É melhor incluir ambos, priorizando, porém a evangelização.
Durante um período de mais de dez anos este assunto já foi debatido em três consultas evangélicas internacionais, e em cada uma delas foi afirmada a prioridade do evangelismo. A primeira foi o Congresso Internacional sobre Evangelização Mundial em Lausanne, em 1974. O Pacto de Lauzanne afirma os dois mandatos, conforme os mencionei anteriormente, mas diz no parágrafo 6: “Na missão de serviço sacrifical da igreja, a evangelização é prioridade.” (Congresso Internacional de Evangelização Mundial, Lausanne, Suíça, julho 1974). A segunda foi a Consulta sobre Evangelização Mundial ocorrida em Pattaya, na Tailândia, em 1980. A ênfase de Lausanne, a priorização da evangelização, foi especialmente reafirmada.
A terceira consulta foi convocada porque grupos minoritários importantes tanto em Lausanne quanto em Pattaya rejeitaram for temente a priorização do mandato evangelístico. O Grupo de trabalho Teológico da Comissão de Lausanne uniu-se à Comissão Teológica da Fraternidade Evangélica Mundial ao convocar a consulta sobre a relação entre Evangelização Mundial e Responsabilidade Social em Grand Rapids, Michigan, em 1982, a fim de reunir representantes de diferentes perspectivas evangélicas. Mais uma vez, a prioridade de evangelização foi afirmada, mas não sem antes reconhecer com determinação que o mandato cultural é um componente indispensável da missão cristã.
Duas formas importantes de responsabilidade social cristã são apresentadas no Relatório de Grand Raplds, de 60 páginas, O Serviço Social envolve o atendimento imediato das necessidades em atividades de auxílio e desenvolvimento. A ação social significa dar passos para corrigir as estruturas sociais opressoras e injustas. Em seguida a isso, em uma das primeiras menções deste assunto em um documento evangélico importante, menciona-se o papel do poder sobrenatural de curar os doentes e expulsar demônios como parte do mandato cultural.
O ministério social relaciona-se com evangelização de três maneiras principais, conforme o relatório. A atividade social é conseqüência da evangelização. As pessoas que experimentam a nova vida em Cristo levam amor aos seus vizinhos. A fé é demonstrada pelas obras conforme Tiago 2.18. A atividade social também é uma ponte para a evangelização. Uma expressão tangível de amor cristão aos não crentes pode abrir seus corações ao evangelho. Finalmente, a atividade social é companheira da evangelização. Embora elas sejam distintas uma da outra, toda atividade evangelística tem implicações sociais e todo ato cristão de misericórdia tem implicações evangelísticas.
Assim, o relatório vai adiante até afirmar que, embora várias agências humanas possam se envolver em atividades sociais, na hora de mostrar as boas novas de salvação, “os cristãos estarão fazendo o que ninguém mais pode fazer.” (Congresso Internacional de Evangelização Mundial, Lausanne, Suíça, julho 1974). Nossa esperança é que nunca tenha mos que escolher entre satisfazer a fome física ou a espiritual. “Apesar disso, se tivermos que escolher, somos obrigados a dizer que a suprema e mais importante necessidade de toda humanidade é a graça salvadora de Jesus Cristo, e que, conseqüentemente, a salvação eterna e espiritual de uma pessoa é de maior Importância do que seu bem estar temporal e material” (Congresso Internacional de Evangelização Mundial, Lausanne, Suíça, julho 1974).
A razão fundamental para esta longa discussão sobre missões é enfatizar sua importância no planejamento de estratégias para o crescimento da igreja. Embora tenha ocorrido muitos casos de ministérios sociais cristãos e de evangelização usufruírem um relacionamento saudável, ajudando um ao outro, há alguns casos também em que isso não funcionou bem e a atividade social realmente Impediu o crescimento da igreja.


3. PERSPECTIVA HISTÓRICA SOBRE A GRANDE COMISSÃO


 Pode-se até admitir que possa haver circunstâncias Incomuns quando, devido às condições sociais desastrosas, a melhor decisão cristã deve ser inverter temporariamente as prioridades. Todavia, vejo isso como uma exceção e não como regra. A regra é que devemos evitar envolvimento em atividades sociais as quais, muito provavelmente, podem reduzir nossa eficácia evangelística. Não podemos pôr a venda nossa primogenitura por um prato de lentilhas.

O declínio mais dramático da história de número de membros das igrejas protestantes tradicionais americanas começou na metade dos anos 60 e continuou por 20 anos. Durante os 10 primeiros anos de declínio, as denominações em questão prestaram pouca atenção no que estava acontecendo. Mais recentemente, porém, elas têm se preocupado e estão estudando a situação.
Tendo feito parte da equipe de alto nível que lidou com o problema entre 1976 a 1978, apresentei minha idéia sobre o problema de declínio do número de membros. Desejo evitar simplificar demais as causas de crescimento ou declínio da Igreja, visto que estou plenamente consciente do Inter-relacionamento de fatores contextuais e Institucionais, dos fatores locais, regionais e nacionais, de fatores sociológicos e espirituais. Contudo, minha conclusão é - e muitos outros concordariam - que as causas primárias do declínio do número de membros foi uma mudança sutil de prioridade.
Antes da década de 60 o mandato evangelístico era muito importante para as grandes denominações. A década de 50 mostrou-se de um crescimento de igreja vigoroso. Mas devido aos efeitos dos cataclismas sociais dos anos 60 tais como Guerra do Vietnã, o Movimento dos Direitos Civis e o surgimento da contracultura hippie, os membros Influentes das organizações burocráticas denominacionais começaram a priorizar o mandato cultural. Os presbiterianos unidos, por exemplo, decidiram desviar 10.0000 dólares do fundo de missões para a defesa de Angela Davis. A missão da igreja veio a significar assumir uma política liberal, o que causou a negligência da evangelização e implantação de igrejas. Os resultados, em termos de crescimento da igreja, foram tremendamente negativos.
A denominação de porte que perdeu mais membros foi a dos metodistas unidos, apresentando um decréscimo de cerca de 2 milhões de membros em 20 anos. (WAGNER, 1995, p. 110).

Atualmente, alguns líderes metodistas, tais como o Bispo Richard B. Wllkie estão falando enfaticamente sobre prioridades. Wilkie cita Jonh Wesley quando diz: “Não temos nada a fazer senão salvar almas.” Isto, afirmou ele corretamente, não significa negar o valor da ação social, mas ajudar a colocar as coisas na perspectiva correta.
“Temos nos tornado preocupados com a política”, lamenta Wilkie. “Temos esquecido como servir de meio para a mudança que Deus opera no coração através da fé em Cristo.” (WILKIE, 1986, p. 40). Parcialmente como resultado disto, Wilkie afirma “os pronunciamentos públicos de nossas juntas e agências - mesmo as do Conselho dos Bispos - têm agora pouco poder.” Qual a razão? “A primeira delas é que agora nós somos uma denominação menor com menos Influência”. (WILKIE, 1986, p. 40).
Durante aqueles 20 anos quando as grandes denominações americanas estavam mudando suas prioridades, muitas outras, na maioria mais recente, mantiveram-se firmes às prioridades de então. Alguns grupos, tais como os Batistas do Sul, a Igreja de Deus (Cleveland), as Assembléias de Deus, igrejas carismáticas independentes e outras, mantiveram forte crescimento enquanto que as restantes perderam membros. Os grupos que cresceram tinham continuado a priorizar a evangelização. Eles tinham compreendido o significado de missões.
É interessante a história de McGavran sobre os chamars em Mlrazpur, na Índia. Os chamars, como um grupo, expressaram aos missionários um desejo de deixar seus deuses hindus e seguir Jesus Cristo. Foi então que os missionários cometeram um erro fundamental. Priorizaram o mandato cultural e decidiram que deveriam primeiro ajudar os chamrs a melhorarem sua sorte social e material. Depois disso, eles poderiam evangelizá-los e permitir-lhes entrar no Reino. Os resultados, pudemos notar, foram desastrosos. Quando os chamars ficaram em melhor situação social e material, perderam o interesse de seguir Jesus Cristo e tornaram-se mais apegados aos deuses hindus do que nunca.

Pensa-se no mandato evangelístico como um ímã. Quando colocado acima do mandato cultural, tende a puxar ambos para cima. Quando posto abaixo do mandato cultural, tende a puxar para baixo. O Conselho Nacional de Igrejas, por exemplo, teve grande Influência social nos anos de 50 e 60. Agora, sua influência é mínima. Por que?. Porque decidiram colocar o mandato evangelístico debaixo do mandato cultural. Durante o mesmo período de tempo a Associação Nacional de Evangélicos e os Radiodifusores Religiosos Nacionais têm ganho influência social no país. Eles mantiveram o mandato evangelístico na posição superior. (WAGNER, 1995, p. 110).

Esse estudo foi tão importante que revistas e organizações estão observando esse fenômeno, que tem crescido assustadoramente no meio cristão.

A Organização Gallup se interessou por este fenômeno, e fez uma pesquisa nacional perguntando: “Você, individualmente, já se envolveu em alguma ação de caridade ou em atividades de serviço social tais como ajudar os pobres, doentes ou idosos?” Os cristãos não evangélicos responderam que sim 26% das vezes, enquanto que os evangélicos apresentaram uma porcentagem de respostas positivas de 42%° Esta pesquisa foi seguida de outra feita em conjunto pelo Gallup com a revista Christianlty Today, que mostrou resultados semelhantes. Os evangélicos mostraram-se consideravelmente superiores aos outros grupos no que diz respeito à preocupação com o mandato cultural.
Nenhuma agência missionária americana das que conheço é tão zelosa para com o mandato evangelístico, do que a S.I.M. Internacional, anteriormente chamada Missão para o Interior do Sudão. Apesar disso, como quase todas as outras organizações cristãs, acabam cumprindo o mandato cultural de modo significativo.
Um dos artigos recentes da revista deles, “SI.M. Now”, conta como os missionários ajudaram o povo do Níger a reter o crescimento do Deserto do Saara através de reflorestamento, criando viveiros para mudas de árvores, reintroduzindo mandioca para a alimentação, limpando as águas poluídas, inventando fogões de barro, ensinando técnicas de criação de aves, vacinando 3.750frangos e melhorando muito a vida do povo. Outra jovem missionária na Nigéria vacinou 200.000 cabeças de gado pertencentes à tribo mulçumana dos fulanis contra uma doença do couro. Ela vacinou 300 animais por hora, chegando a fazê-lo até durante 10 horas por dia. Agora, ela diz: “É raro o dia em que eu não tenho oportunidade de contar a eles sobre o dom de Deus da vida eterna. Sou amiga deles agora, de modo que eles me dão ouvidos.” (WAGNER, 1995, p. 110).

Ao planejar estratégias para o crescimento da Igreja e para se fazer missões, planeje tanto para o mandato cultural como para o evangelístico. Mas não esqueça que o melhor meio de fazê-los render o máximo é entender a evangelização como o imã, mantendo-a como prioridade.


4. CONSIDERAÇÕES FINAIS


Portanto, percebe-se a necessidade clara e urgente do desempenho da Igreja de Cristo realizar Missões não apenas com mais um programa da Igreja local, mas como propósito da própria existência da mesma em relação ao mundo, pois este espera “ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus”, que muitas das vezes estão ocupados para suprir apenas suas próprias necessidades, olhando-se nos espelhos, sentados nos sofás, dia e noite nos seus celulares e vivendo na frente dos computadores, e indiferentes ao chamado divino, indiferentes às necessidades da humanidade.
Então o que cabe a nós, discípulos de Cristo é uma reflexão clara sobre nosso comportamento e sobre a forma que temos visto o agir de Cristo em nós e através de nós. Pode-se perceber o avanço de muitas comunidades cristãs, mas é necessário fazer mais para que Jesus seja conhecido em cada coração e até que se cumpra o que foi dito pelo apóstolo Paulo: “Todo joelho se dobrará e toda língua confessará: que Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus Pai” (Filipenses 2. 10 e 11)
Igreja ainda tem uma missão!


REFERÊNCIAS


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Congresso Internacional de Evangelização Mundial, Lausanne, Suíça, julho 1974).

EDWARD, R. Dayton e David A. Fraser. Planntng Strategiesfor World Evangelization (Grand Raplds: Wm. B. Eerdmans Publishlng Co., 1980).

EMERGING, Trends. Princeton Religlous Research Center, Jan/1979.

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GEORGE, Eldon Ladd. Teologia do Novo Testamento (Rio de Janeiro: JUERP, 1985.

HARVIE, M. Conn. Evangelism Dotng Justice and Preaching Grace (Grand Raplds: Zondervan Publlshlng House,1982).

HORACE, L. Fenton, Jr.: “Mission — and Social Concem”, em The Church’s Worldwlde Mission, editado por Harold Llndsell (Waco: Word Books, 1966).

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KENNETH, L. Wllson. “Concern for Soclety”, em Christ ianity Today, 1980.

RLCHARD, B. Wllkle. And Are We YetAlive? (Nashvllle: Ablngdon Press, 1986).

SIM Now, Congresso......março/abril de 1985.

WAGNER, Peter. Estratégias para o crescimento da Igreja. Editora Sepal, 1995.

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