quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

PRINCIPIOS QUE REGEM A CONSOLIDAÇÃO


ESTUDO

Princípios que Regem a Consolidação

“Assim que, os que receberam a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas” Atos 2.41.
Introdução:
O texto supracitado nos revela o segredo de consolidação da Igreja Primitiva, como administraram o crescimento e mantiveram a multidão dos discípulos saudável espiritualmente, vejamos estes princípios:
1.Verificara Entrega (Atos 2.41).
Como a Igreja Primitiva pode contabilizar toda aquela multidão? Com certeza houve um trabalho de consolidação junto aos novos discípulos. Os apóstolos permaneciam atentos a que cada um dos três mil que se converteram depois do discurso de Pedro, passasse por todos os passos que confirmariam seus nomes como parte do corpo de Cristo.
Na verificação, das almas são arrancadas de Satanás, ainda que ele sempre intente de muitas formas roubar a semente da palavra de Deus que foi plantada no coração. Uma dessas formas, é dificultando o entendimento; por outra parte, as pessoas lutam contra si mesmas, contra o orgulho, o que dirão à família, etc. E o trabalho do consolidador, neste caso, é levar cada novo crente a entender o que começou a acontecer em sua vida. Esta parte é cumprida levando o novo crente a uma sala à parte, depois de ter feito a oração de confissão (confessando publicamente que recebeu a Cristo como Senhor e Salvador). Nesta sala pergunta-se a cada um se entendeu porque agora Jesus está em seu coração, faz-se uma ilustração do significado de sua decisão, e é convidado a reconfirmá-la.
2. Doutrinar o Novo Crente (Atos 2.42).
O doutrinamento do novo crente é um trabalho que requer cuidado, e deve ser realizado de maneira rápida, quase instantaneamente. Assim como o bebê recém-nascido não pode esperar oito dias para ser alimentado, o bebê espiritual requer alimento imediato. Nossa sugestão é fazer esse trabalho antes de quarenta e oito horas após a entrega, com o objetivo de obter um fruto que definido desse processo de doutrinamento. Quando doutrinamos buscamos a mudança na vida de cada pessoa, estamos formando líderes, fazendo homens novos. Há um texto que resume o trabalho de doutrinamento que os apóstolos fizeram e o sucesso que tiveram (Atos 14.21-23). Isto deve motivar-nos a fazer o mesmo trabalho; os resultados são extraordinários e é de grande satisfação ver o novo convertido em um pilar no desenvolvimento da visão da igreja.
3. Companheirismo (Atos 2.42).
Deus nos criou como seres sociais esse alegra quando há comunhão entre uns e outros. As pessoas que Vêm do mundo secular, onde possivelmente sustentaram todo tipo de relacionamento com indivíduos não cristãos, ao experimentarem a transição para um novo estilo de vida com Cristo, necessitam relacionar-se com aqueles que tenham um nível mais alto para que as ajudem a crescer, e isto se consegue durante os tempos de companheirismo.
O companheirismo também requer perseverança; devemos colocar-nos à disposição para que o objetivo de comunhão seja alcançado. Muitos, quando iniciam a vida cristã, tendem a ilhar-se do grupo para orar, ler a Bíblia e consagrar-se em casa, e se descuidam da importância da comunhão com os outros irmãos. Existem crentes que já não se reúnem na igreja, porém ficam em casa recebendo a mensagem pelo rádio ou televisão, porém faz com que percam a benção da comunhão. Os programas são valiosos para a edificação do crente, porém nunca conseguem substituir a koinonia (comunhão) uns com os outros.
“Oh, Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! Ali, ordena o Senhor a sua benção e ávida para sempre” (Sl 133.1,3b).

4. Velar pela Santidade.
A tendência é pensar exclusivamente na idéia de compartilhar o alimento material, porém o texto vai, além disso; trata-se também de algo espiritual, no que se requer um estado de consciência íntegra para poder participar deste pão. Nesse momento, os apóstolos e os discípulos compartilhavam a Ceia do Senhor, porém esta experiência implicava em levar uma vida de santidade.
Com respeito a compartilhar a Ceia do Senhor, o apóstolo Paulo dá instruções precisas sobre o estado em que deve encontrar-se cada pessoa que vai participar nesta importante celebração. Paulo disse que cada um deve examinar-se e concluir se é digno ou não de fazer parte da mesa do Senhor. Se a consciência o acusa, porque há pecado oculto, é melhor que a pessoa se abstenha de participar, porque do contrário, estaria comendo juízo para si (1 Co 11.29). Porém, se o exame traz um equilíbrio de paz porque tem mantido sua vida em santidade, então pode participar da mesa do Senhor em bênção para o crente.
5. Perseverar em Oração (Atos 2.42).
O doutor Joe Jhons comenta que só se pode orar em comum com aqueles que têm a mesma fé e o mesmo amor. Os discípulos sempre foram vistos pelas pessoas como homens de oração, e isto faziam com que os novos crentes assumissem o mesmo hábito. No processo de Consolidação, a oração é que move a mão de Deus a favor das pessoas; é a chave para liberar o poder de Espírito Santo em cada vida e trazer o crescimento à igreja. Tudo se consegue perseverando em oração; o que desejamos no plano natural, deve ser conquistado primeiro no plano espiritual, por meio da oração. Cada célula precisa ter sua agenda de oração e assim, toda a igreja.

Conclusão.
Com a aplicação destes princípios, “... acrescenta-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (Atos 2.47b). Líderes e discípulos, submetamo-nos à estes princípios e veremos o Senhor trazendo a igreja uma grande unção de conquista!

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