Comunicação: Mantendo o Bom
Relacionamento Conjugal
¹Wildete da Silva Santos,
Valdeci Morais2
1 Teóloga,
Pedagoga da Associação Maranhense de Inclusão Social – (AMIS/CFMSV) Centro de
Formação Ministerial Semente de Vida.. Caxias – Maranhão – Brasil
2 Teóloga,
da Associação Maranhense de Inclusão Social – (AMIS/CFMSV) Centro de Formação
Ministerial Semente de Vida.. Caxias – Maranhão – Brasil
Caxias-MA – Brazil
wildetesilva@bol.com.br, valdeci
morais@hotmail.com
1 INTRODUÇÃO
A interação social entre todos os seres humanos se dá através de algum
tipo de comunicação e é através dessa e de outros fenómenos (como percepção
social e atitudes) que manifestam seu comportamento em relação a outros. O meio
mais utilizado de comunicação entre os seres humanos é a fala e segundo
pesquisadores, há uma grande diferença entre as pessoas do sexo masculino e feminino.
Estudos afirmam que os neurônios
da fala no sexo feminino são frontais, dando assim à mulher maior capacidade de
interação, pois a suas reservas chegam até 10,000 palavras por dia para uma
satisfação pessoal e o homem se contenta até com 3.000 palavras. Neste caso, é
interessante destacar que uma boa comunicação, ou uma comunicação clara,
objetiva, na qual o outro entenda plenamente o que está sendo dito, provavelmente
terá como consequência uma resposta adequada a essa comunicação, ou seja, uma
compreensão real da questão, até mesmo para que haja um feedbeack entre os
interlocutores. Sendo assim, vê-se o ser humano como o único animal racional
que precisa se comunicar, interagir com algo, com alguém, para se sentir
realizado.
Esse trabalho aborda a importância da comunicação entre cônjuges para
identificar os fatores relevantes que são importantes para se ter um casamento
sadio e também mostrar os malefícios de uma comunicação defeituosa.
A falta de comunicação tem causado grandes conflitos no casamento. Muitos
casais não conseguem ter um relacionamento saudável porque não estão mais se
entendendo dentro dos seus lares.
Estudos afirmam que 86%, dos casais na atualidade sofrem com a
DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO. Segundo as Escrituras Sagradas, a única coisa que
Deus criou e viu que não era bom está em Gênesis “2:18 - Disse mais o Senhor
Deus: Não é bom que o (homem) esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja
idônea”. Todo o processo de comunicação do homem está explicito na Bíblia,
desde a criação, Deus estabeleceu um relacionamento com a sua criação através
do diálogo e até hoje a base da comunhão do Criador com a criatura se dá pela
comunicação, seja ela qual for. Ao nos
relacionamos com Deus, o fazemos através de palavras, quando oramos ou fazemos leitura
e estudo da Bíblia, por meio do Espírito Santo, pela razão
através de nossa mente e intelecto, pelas emoções, que são os nossos
sentimentos e pelas nossas ações, que indicará se temos uma vida transformada
diariamente.
2 Comunicação:
Mantendo o Bom Relacionamento Conjugal
Uma comunicação falha, principalmente no
relacionamento conjugal é um dos problemas mais comum atualmente. Isso se atribui entre outros fatores, a
vários processos que são construídos a dois, de forma intencional ou
despercebida, e que se não for diagnosticado e tratado no início pode trazer consequência muito trágicas, gerando até mesmo uma separação.
Dentro do contexto atual, em pleno século XXI,
o casamento tem sido muito bombardeado pelos padrões que são estigmatizados na
sociedade. O modismo, a falta de compromisso entre os cônjuges e o ativismo tem
sufocado as raízes que são plantadas no casamento. Trabalhar o tema “Comunicação
como base para um relacionamento conjugal sadio”, é uma forma de mostrar que os
valores têm sido trocados ao longo dos anos. Vive-se hoje numa sociedade
consumista, onde a tecnologia mudou os hábitos dentro dos lares. Muitas
famílias que antes se juntavam para “jogar conversa fora”, hoje estão
acomodados em frente a um tipo de recurso midiático, que tomam todo o seu
tempo, não restando tempo assim para se estar junto um do outro. Os pais já não
têm mais tempo para os filhos, os filhos tem suas preferências e geralmente são
supridas pelos pais com algum “passatempo” para que os mesmo não sintam sua
falta.
Superando o adultério, as falhas na comunicação
atualmente foram apontadas como determinantes da separação conjugal. O parceiro
tem que deixar que o outro saiba o que ele sente e pensa, o que gosta ou
desagrada, porque, caso isso não ocorra, o parceiro será incapaz de entender
qualquer mensagem que o outro tenta transmitir. A comunicação clara e adequada
favorecerá também um bom relacionamento sexual. O estabelecimento de uma
comunicação franca, no nível sexual, entre os parceiros está na dependência do
respeito mútuo que embasa o casamento e que permite a cada um preservar a sua
individualidade.
Quando não se tem nada a dizer, lentamente um
dos parceiros vai deixando de gostar do outro, fazendo do ato sexual, fonte de
ódio, e uma obrigação e imposição egoísta do outro. Uma vez que a
característica fundamental do relacionamento conjugal é a relação sexual, é
imprescindível, para a harmonia do casal, que esta se processe
satisfatoriamente para ambos os cônjuges.
2.2 Comunicação, seu sentido e sua manifestação.
A palavra
comunicação vem do latim communicatio. A raiz munis significa
“estar encarregado de”. O prefixo co
expressa conjunto, reunião, uma idéia de “atividade realizada
conjuntamente” e por último, a terminação tio, vem reforçar a idéia de atividade (Martino, 2001).
Segundo Martino, este foi o seu primeiro significado no vocabulário
religioso. Além dos sentidos
etimológicos, expostos acima, a comunicação pode ser representada da seguinte
maneira: comum + ação, ou seja, uma ação em comum. Nesse caso, é a ação sobre
uma outra pessoa, o alvo de interesse, o receptor da informação, portanto a
comunicação implica uma relação intencional, direcionada para alguém ou para
outras pessoas, é o produto de um encontro social. Não se trata apenas de
pessoas que têm algo em comum por pertencer a um determinado grupo, mas de
indivíduos interessados e atentos ao outro.
A
comunicação se manifesta quando duas ou mais pessoas se encontram e trocam
algum tipo de informação, ela faz parte da rotina do ser humano e é através
dela que as pessoas se reconhecem. Segundo Miller (1976, p.07), a
"comunicação ocorre quando os eventos num dado lugar ou num dado momento
estão intimamente relacionados com eventos num outro lugar ou num outro
momento". Ao se comunicar, o homem se reconhece enquanto humano, toma
conhecimento de si mesmo e consegue interagir com outros ao longo da vida.
Portanto, como Martin Buber (1982:137-138) afirma, o indivíduo só é indivíduo
na relação estabelecida através do diálogo, a palavra, que é dialógica, traz a
existência, o sentido de ser.
2.3 A Comunicação
no Relacionamento Conjugal
Numa interação em que as pessoas são mais
íntimas, são mais próximas, as comunicações verbais é um importante instrumento
no estabelecimento e manutenção dessa intimidade. Na relação conjugal, por
exemplo, a linguagem observada entre os seus membros é peculiar àquele
determinado grupo. Coisas são ditas para o cônjuge a que ninguém mais tem
acesso ou até ninguém entenderia o seu valor semântico. Essa intimidade
interpessoal é considerada por Argyle (1974:41) em função de: proximidade
física, contato visual, expressão facial (sorrir), assunto de conversação
(quanto tem de pessoal), tom de voz (cordial) etc.
Em um
relacionamento conjugal sadio, deve existir uma profunda relação entre o ato de
se comunicar e o casamento em si. Na relação conjugal, os dois autores devem
interagir de forma íntima e constante, fato que os leva a encontros e
desencontros de informações. Por ocuparem o mesmo espaço físico, o casal é
constantemente impelido a comunicar a encarar o cônjuge face a face, a discutir
sobre suas diferenças, a abordarem assuntos diversos e a trocar confidências
pertinentes única e exclusivamente àquela relação. Por essa rotina constante, a
comunicação permeia o cotidiano do casal. Na intimidade conjugal, quando
há incompreensão no transmitir e
receptar a mensagem, pode comprometer a saúde do casamento. Duas pessoas
morando juntas, vivem, inevitavelmente, diferenças, desagrados e conflitos, o
poder da comunicação pode ser determinante para a resolução desses problemas.
Sher &
Baucon, 1993 afirma que a queixa mais comum que leva o casal a submeter-se à
terapia é a comunicação pobre ou deficiente e esta mesma queixa é considerada
pelos psicólogos clínicos como o problema mais prejudicial que os casais
experimentam atualmente no relacionamento. Observa-se que hoje o adultério não
é mais o vilão das separações conjugais. Essa incompatibilidade sexual agora
deu lugar ao casamento sem bases na comunicação, onde gera muitos outros
conflitos, tais como é o caso da violência ou a agressão física.
Em casamentos
onde a mulher tem um maior poder de expressão e comunicação, isso gera um sentimento
de inferioridade no marido, onde ele se sente diminuído e de certa forma
impotente e isso o faz reagir de duas foras: ou ele se faz de vítima, de
coitadinho, ou ele se torna um agressor em potencial. Tudo isso gerado por sua
incapacidade de expressar-se adequadamente na relação com sua esposa. Babcock,
Waltz, Jacobson & Gottman (1993) afirmam que é possível que a agressão
física ocorra em função da falta de competência em responder a situações
conjugais problemáticas e esta expressão de agressividade é o produto do
déficit de habilidade geral de comunicação. Nesse estudo e comprova que a falta
de comunicação provoca desajustes emocionais e destruturam casamentos que não
possuem o temor de Deus.
2.4 Satisfação Conjugal
Uma visão
contemporânea a respeito da felicidade no casamento é apresentada na Bíblia, no
livro de Cantares. Ao longo de algumas décadas, a Palavra de Deus tem mostrado
a toda humanidade, os princípios que levam o homem à felicidade plena. Nela, se
pode avaliar o perfil de casamentos que funcionam. Com isso e levando ao
contexto histórico da escrita do livro de Cantares, vemos que casais avaliados
como felizes não são mais inteligentes, ricos ou mais astutos. O que os
diferencia dos demais é a habilidade para viver, conviver, no dia-a-dia,
impedindo que os pensamentos e sentimentos que não condizem com o caráter de um
cristão sejam vencidos.
Para que haja
uma harmonia no lar, é necessário que os dois vivam um casamento emocionalmente
inteligente. Ser emocionalmente inteligente implica em ter capacidade de
entender, honrar e respeitar-se mutuamente. Quanto mais emocionalmente
inteligentes forem os casais, maior será a probabilidade de serem satisfeitos,
felizes.
2.5 Explicando
o “porque a comunicação é difícil”
As Escrituras respondem esse questionamento dando
referências que podem trazer ao homem explicações sobre a dificuldade que o
homem encontra na comunicação.
A comunicação é difícil por causa
da nossa natureza pecaminosa. Em primeiro
lugar, a Bíblia nos diz porque é tão difícil nos comunicarmos, até mesmo com os
nossos queridos. Veja Jr 17.9. Enganoso é o coração, mais do que todas as
coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”(Revista e
Atualizada). Quem pode entender o
coração humano? Não há nada que engane tanto como ele; está doente demais para
ser curado”.(Na Linguagem de Hoje). Desde a queda (primeiro pecado
humano), o coração do homem é desesperadamente enganoso e corrupto. O coração,
neste sentido figurado, é a natureza interior, com seus pensamentos e
sentimentos. Jesus disse: “... como podeis falar coisas boas, sendo maus?
Porque a boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12.34). Há aqueles
que não falam porque temem expor sua natureza pecaminosa. Outros não ligam... E
falam coisas más. De qualquer modo, a comunicação fica muito prejudicada.
2.6 Compreensão e o diálogo entre os cônjuges
2.6 Compreensão e o diálogo entre os cônjuges
Considerando
as causas do sucesso e do fracasso no casamento, Dela Coleta (1991) realizou um
estudo para verificar os elementos destacados como importantes no sucesso e no
fracasso conjugal. Entre os principais motivos de sucesso conjugal,
destacaram-se a compreensão e o diálogo entre os cônjuges. Por outro lado, os
motivos relacionados ao fracasso conjugal estavam em oposição às
características de sucesso conjugal. Os motivadores do fracasso no casamento
foram as discussões e as brigas. As respostas deixam claro que as pessoas estão
interessadas em ser aceitas, ouvidas e compreendidas. Comunicar-se plenamente
numa relação, implica na demonstração empática de quem ouve, implica em uma
aceitação incondicional que permite a total exposição de quem fala.
As pessoas
geralmente estreitam seus laços através de namoro, noivado, casamento e os
diversos arranjos conjugais*. Nessa partilha de vida, ambas possuem
características próprias de expressar o que sente e pensam, que absorveram ao
longo da vida com suas famílias e outros relacionamentos. Ao se relacionarem
com seus parceiros no intuito do cultivo do amor e a vida a dois, o amor não
serve de tradutor e nem de cola se a comunicação está em déficit. Então se
inicia o desencontro, quando um fala o outro não ouve, um simples pedido soa
como uma ordem, uma reclamação sugere insatisfação e desqualificação.
São inúmeras
as situações cotidianas onde a comunicação passa a ser utilizada como uma arma
na luta de poder entre o casal levando-os a uma escalada de discussões
stressantes e intermináveis, tornando-os tão envolvidos em quem está com a
razão, impedindo desta maneira o cultivo do diálogo e do entendimento de
significados de cada um. Não observando como o outro a recebe, se refugiam em
seus mundos, procurando meios como Tv, computador, atividades domésticas,
filhos e até mesmos os amigos “como uma forma de nunca estarem a sós”.
Deste modo a
relação já esta contaminada pelo não dito e pelas frustrações e mágoas que se
acumulou em cada parceiro. Neste momento qualquer palavra, gesto, olhar,
atitude poderá contribuir para um ciclo vicioso, que se alimenta a cada
movimento do casal mantendo-se como uma dança que o casal constrói por anos,
até ocorrerem fatos na vida que exija do casal um rearranjo, podendo levá-los
ao seu reencontro ou desencontro. Se a comunicação conturbada adoce o
relacionamento, os diversos rios que alimentam esta relação, como interesse
mútuo, admiração, confiança, fidelidade, perspectiva de futuro, construção da
felicidade, interesse sexual, e o amor adoece junto.
3 ANÁLISE DE DADOS
3.1 A comunicação e seus
resultados
Geralmente quando a ira é suscitada
entre os cônjuges, eles extravasam seus sentimentos e esquecem de que um dia
fizeram uma aliança de amor de serem um por toda vida. Porém, é elementar se
colocar alguns conselhos que servem de bases para uma boa comunicação:
A comunicação entre
o homem e a mulher é importante. Sem ela é quase impossível que sustentar a
vida do casal. De fato, muitos conflitos conjugais, que terminam em separação
ou divórcio, começam por incomunicação conjugal (Polaino-Lorente, 2004).
OS QUATRO
“Cs” DA COMUNICAÇÃO DO CASAL
Steve e
Shaaron Biddulph, no livro “Porque escolhi você”, enumeram quatro excelentes
maneiras de estabelecer comunicação entre um casal. Com base nesses aspectos
dos quatro Cs, da comunicação, fez-se necessário elaborar um questionário para
uma pesquisa a ser respondida por casais evangélicos e não evangélicos e de
acordo com as respostas apresentadas, chegou-se a conclusão que esses Cs, que
são: Cuidado; Co-valorização; Cooperação; Contigüidade,
são elementos essenciais para que a harmonia
e a boa comunicação seja eficaz dentro de um relacionamento.
Cuidado: Todos precisam ser
dependentes, receber carinho e cuidados. Não há nada melhor do que saber que há
alguém que deseja a sua felicidade. Casais novos fazem isso a todo instante:
com palavras, gestos carinhosos e sendo atenciosos. Quando nos apaixonamos,
essas atitudes são facilmente ofertadas, e aceitas de bom grado. Algumas vezes,
no afã do dia-a-dia, os parceiros se tornam menos dedicados e quase nem
percebem ou apreciam o que lhes é oferecido rotineiramente, achando que não
precisam agradar, pois o outro estará sempre ali.
Co-Valorização: Sempre que
tiver chance, converse sobre seus valores, crenças, aspirações, ideais,
filhos... Esse é o departamento dos sonhos e da visão geral. Ao fazer isso,
você e seu parceiro desenvolvem uma base comum sobre a direção para a qual suas
vidas estão caminhando e sobre o que consideram valioso. Não é preciso lutar
por concordância. O simples fato de expor seus pensamentos e explorar idéias,
leva a uma vasta possibilidade de caminhos.
Cooperação: Muito da vida
diária é apenas uma questão de natureza prática, como: Transporte, dinheiro,
compras, educação, pequenas tarefas e quem irá fazer o quê e quando. É fundamental
manter essa discussão num nível objetivo e não emocional.
Preste atenção aos detalhes para
que tudo seja mais fácil e tranqüilo, em longo prazo. Seja confiável
em relação a cumprir o que disse que iria fazer. Faça listas, especifique
necessidades, explore opções, negocie compromissos etc. Algumas pessoas
levam a vida diária permitindo que um certo (des)tempero emocional esteja
sempre interferindo no caminho. Elas complicam o que poderia ser muito simples.
Contiguidade: É necessário
brincar juntos. Alguns casais formam uma maravilhosa equipe de trabalho:
conseguem redecorar meia dúzia de casas, educam meia dúzia de filhos, gerenciam
empresas, mas jamais param visando apenas “estar”. A contigüidade
inclui todo o divertimento e recreação juntos, todas as trocas de afeição.
Proximidade e afeto são as duas maneiras pelas quais sua energia é renovada. É
isso o que significa recreação - ela re-cria você.
______________
* Aquilino Polaino-Lorente,
Catedrático de Psicopatologia, Universidade San Pablo-CEU, Madrid. Conferência
em Setúbal)
Não há
nada como um abraço gostoso, rolar no sofá, ou dançar com a
música bem alta, jogar almofadas um no outro, ou ainda passar um tempo
agradável
Todo casamento bem sucedido exige ajuste, adaptação,
cooperação, acordo e, de vez em quando, discussão. Uma boa discussão pode ser
saudável. Um casal de muitos anos de
casado que nunca tenha tido a menor discussão, a menor briga, ou estão
mentindo, ou um deles é descartável. (Billy Graham).
Bases para uma boa
comunicação
·
Não discuta na presença dos filhos;
·
Não discutir em locais públicos;
·
Esperar o momento certo para conversar, e
preferência no quarto do casal;
·
Falar sempre a verdade, mas com amor;
·
· Nunca usar o “jogo do silêncio”;
·
· Saber perdoar e pedir perdão; (I Jo 1.7,9).
·
· Ter consideração e respeito mútuo;
·
· Ser confiável no guardar segredos.
Barreiras à Comunicação
Problemas do passado não resolvido geram
insegurança e desconfiança;
Coração amargurado – pessoas amargas por traumas,
decepções e frustrações; Ef. 4:31
Desviar o assunto enquanto se conversa;
Uso indevido de palavras;
Ações e reações erradas como: ira, egoísmo,
inveja, orgulho, mentira, medo, entre outros.
Melhorando a Comunicação Conjugal
1) Se esvazie de suas irritações para não sentir
vontade usá-las mais adiante;
3) Um dos cônjuges deseje resolver o conflito o
mais rápido possível (Ef. 4: 26,27)
4) É bom lembrarem mesmo diante da tribulação,
que o seu cônjuge não é seu inimigo, De por isso, não ataquem um ao outro, e
sim o problema;
5) Os sentimentos nunca devem ser lançados como
se fosse pedra;
6) Jamais faça crítica, mas aponte soluções;
7) Nunca converse com seu cônjuge com palavras
irônicas, isso pode causar um transtorno e gerar um conflito maior;
8) Reconhecer o erro e ser humilde, para poderem
aceitar possíveis erros;
9) Palavras de qualidade expressam sempre a
verdade (Ef.4.24);
10) Tratem um ao outro com delicadeza – É a base
de uma preparação para uma boa relação;
11) Não esqueçam as “pequenas coisas”;
12) Reconheçam e valorizem a união;
13) Cooperem sempre para melhorar o casamento;
14) Comunicação com qualidade é ter a língua sob
controle.
CONCLUSÃO
Uma boa comunicação é possível,
mediante certos cuidados. Para um casamento
dar certo e ser feliz, o cônjuge precisam se conhecer, saber exatamente o que o
outro pensa e como se sente em cada situação. E isto só é possível se as linhas
de comunicação permanecerem abertas. Maridos e esposas pensam, às vezes,
erradamente, que a melhor alternativa para uma palavra ou argumento aborrecido
do cônjuge é o silêncio. Só que este silêncio pode ser estressante a ponto de
levá-los para o hospital, e geralmente enfurece o cônjuge ainda mais. Melhor do
que o silêncio, no caso, é “falar a verdade com espírito de amor” (Ef
4.15, Bíblia na Linguagem de Hoje). Vamos refletir um pouco sobre esta frase. Se
você acha que precisa falar com o seu cônjuge sobre alguma que ele fez ou
deixou de fazer erradamente, ore sobre isto antes de discutir o assunto com
ele. Pode ser que Deus lhe mostre que você também está errado e precisa se
corrigir primeiro. Então, se o Senhor lhe der liberdade ou convicção para falar
sobre o assunto com seu cônjuge, comece com uma palavra de apreciação sincera;
depois, diga o que Deus pôs no seu coração, o que você sente, mas de uma
maneira clara, agradável, construtiva e positiva. “As palavras bondosas são
como o mel: doces para o paladar, boas para a saúde” (Pv 16.24).
Lucas 6:38 - "Dai e darão a vocês,
boa medida, recalcada e sacudida..." até satisfazer, quando damos
recebemos de volta das pessoas. Esta é a vontade de Deus para nós, que nos
amemos e convivamos alegres, generosos, perdoadores, como também ele em Cristo
nos ama, nos perdoa, convive conosco apesar de nós. Ele dá alegria, fé e
esperança. Que assim Deus nos abençoe.
REFERÊNCIAS
Aquilino Polaino-Lorente, Catedrático de Psicopatologia,
Universidade San Pablo-CEU, Madrid. Conferência em Setúbal
BRUM,Adão.Casamento: Um Jardim de Sonhos? Ou Um Lugar Sem Cor? Editora: Árvore da Vida.
WRIGHT, H.
Norman. Comunicação: A
Chave Para O Seu Casamento. Editora Mundo Cristão
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