domingo, 24 de outubro de 2010

Comunicação: Mantendo o Relacionamento Conjugal


Comunicação: Mantendo o Bom Relacionamento Conjugal

¹Wildete da Silva Santos, Valdeci Morais2
1 Teóloga, Pedagoga da Associação Maranhense de Inclusão Social – (AMIS/CFMSV) Centro de Formação Ministerial Semente de Vida.. Caxias – Maranhão – Brasil
2 Teóloga, da Associação Maranhense de Inclusão Social – (AMIS/CFMSV) Centro de Formação Ministerial Semente de Vida.. Caxias – Maranhão – Brasil
Caxias-MA – Brazil


1 INTRODUÇÃO


A interação social entre todos os seres humanos se dá através de algum tipo de comunicação e é através dessa e de outros fenómenos (como percepção social e atitudes) que manifestam seu comportamento em relação a outros. O meio mais utilizado de comunicação entre os seres humanos é a fala e segundo pesquisadores, há uma grande diferença entre as pessoas do sexo masculino e feminino.
 Estudos afirmam que os neurônios da fala no sexo feminino são frontais, dando assim à mulher maior capacidade de interação, pois a suas reservas chegam até 10,000 palavras por dia para uma satisfação pessoal e o homem se contenta até com 3.000 palavras. Neste caso, é interessante destacar que uma boa comunicação, ou uma comunicação clara, objetiva, na qual o outro entenda plenamente o que está sendo dito, provavelmente terá como consequência uma resposta adequada a essa comunicação, ou seja, uma compreensão real da questão, até mesmo para que haja um feedbeack entre os interlocutores. Sendo assim, vê-se o ser humano como o único animal racional que precisa se comunicar, interagir com algo, com alguém, para se sentir realizado.

Esse trabalho aborda a importância da comunicação entre cônjuges para identificar os fatores relevantes que são importantes para se ter um casamento sadio e também mostrar os malefícios de uma comunicação defeituosa.

A falta de comunicação tem causado grandes conflitos no casamento. Muitos casais não conseguem ter um relacionamento saudável porque não estão mais se entendendo dentro dos seus lares.  Estudos afirmam que 86%, dos casais na atualidade sofrem com a DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO. Segundo as Escrituras Sagradas, a única coisa que Deus criou e viu que não era bom está em Gênesis “2:18 - Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o (homem) esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea”. Todo o processo de comunicação do homem está explicito na Bíblia, desde a criação, Deus estabeleceu um relacionamento com a sua criação através do diálogo e até hoje a base da comunhão do Criador com a criatura se dá pela comunicação, seja ela qual for.  Ao nos relacionamos com Deus, o fazemos através de palavras, quando oramos ou fazemos leitura e estudo da Bíblia, por meio do Espírito Santo, pela razão através de nossa mente e intelecto, pelas emoções, que são os nossos sentimentos e pelas nossas ações, que indicará se temos uma vida transformada diariamente.

2 Comunicação: Mantendo o Bom Relacionamento Conjugal


Uma comunicação falha, principalmente no relacionamento conjugal é um dos problemas mais comum atualmente.  Isso se atribui entre outros fatores, a vários processos que são construídos a dois, de forma intencional ou despercebida, e que se não for diagnosticado e tratado no início pode trazer consequência muito trágicas, gerando até mesmo uma separação.

Dentro do contexto atual, em pleno século XXI, o casamento tem sido muito bombardeado pelos padrões que são estigmatizados na sociedade. O modismo, a falta de compromisso entre os cônjuges e o ativismo tem sufocado as raízes que são plantadas no casamento. Trabalhar o tema “Comunicação como base para um relacionamento conjugal sadio”, é uma forma de mostrar que os valores têm sido trocados ao longo dos anos. Vive-se hoje numa sociedade consumista, onde a tecnologia mudou os hábitos dentro dos lares. Muitas famílias que antes se juntavam para “jogar conversa fora”, hoje estão acomodados em frente a um tipo de recurso midiático, que tomam todo o seu tempo, não restando tempo assim para se estar junto um do outro. Os pais já não têm mais tempo para os filhos, os filhos tem suas preferências e geralmente são supridas pelos pais com algum “passatempo” para que os mesmo não sintam sua falta.

Superando o adultério, as falhas na comunicação atualmente foram apontadas como determinantes da separação conjugal. O parceiro tem que deixar que o outro saiba o que ele sente e pensa, o que gosta ou desagrada, porque, caso isso não ocorra, o parceiro será incapaz de entender qualquer mensagem que o outro tenta transmitir. A comunicação clara e adequada favorecerá também um bom relacionamento sexual. O estabelecimento de uma comunicação franca, no nível sexual, entre os parceiros está na dependência do respeito mútuo que embasa o casamento e que permite a cada um preservar a sua individualidade.

Quando não se tem nada a dizer, lentamente um dos parceiros vai deixando de gostar do outro, fazendo do ato sexual, fonte de ódio, e uma obrigação e imposição egoísta do outro. Uma vez que a característica fundamental do relacionamento conjugal é a relação sexual, é imprescindível, para a harmonia do casal, que esta se processe satisfatoriamente para ambos os cônjuges.

2.2 Comunicação, seu sentido e sua manifestação.
A palavra comunicação vem do latim communicatio. A raiz munis significa “estar encarregado de”. O prefixo co expressa conjunto, reunião, uma idéia de “atividade realizada conjuntamente” e por último, a terminação tio, vem reforçar a idéia de atividade (Martino, 2001). Segundo Martino, este foi o seu primeiro significado no vocabulário religioso.  Além dos sentidos etimológicos, expostos acima, a comunicação pode ser representada da seguinte maneira: comum + ação, ou seja, uma ação em comum. Nesse caso, é a ação sobre uma outra pessoa, o alvo de interesse, o receptor da informação, portanto a comunicação implica uma relação intencional, direcionada para alguém ou para outras pessoas, é o produto de um encontro social. Não se trata apenas de pessoas que têm algo em comum por pertencer a um determinado grupo, mas de indivíduos interessados e atentos ao outro.
A comunicação se manifesta quando duas ou mais pessoas se encontram e trocam algum tipo de informação, ela faz parte da rotina do ser humano e é através dela que as pessoas se reconhecem. Segundo Miller (1976, p.07), a "comunicação ocorre quando os eventos num dado lugar ou num dado momento estão intimamente relacionados com eventos num outro lugar ou num outro momento". Ao se comunicar, o homem se reconhece enquanto humano, toma conhecimento de si mesmo e consegue interagir com outros ao longo da vida. Portanto, como Martin Buber (1982:137-138) afirma, o indivíduo só é indivíduo na relação estabelecida através do diálogo, a palavra, que é dialógica, traz a existência, o sentido de ser.
2.3 A Comunicação no Relacionamento Conjugal
 Numa interação em que as pessoas são mais íntimas, são mais próximas, as comunicações verbais é um importante instrumento no estabelecimento e manutenção dessa intimidade. Na relação conjugal, por exemplo, a linguagem observada entre os seus membros é peculiar àquele determinado grupo. Coisas são ditas para o cônjuge a que ninguém mais tem acesso ou até ninguém entenderia o seu valor semântico. Essa intimidade interpessoal é considerada por Argyle (1974:41) em função de: proximidade física, contato visual, expressão facial (sorrir), assunto de conversação (quanto tem de pessoal), tom de voz (cordial) etc.
Em um relacionamento conjugal sadio, deve existir uma profunda relação entre o ato de se comunicar e o casamento em si. Na relação conjugal, os dois autores devem interagir de forma íntima e constante, fato que os leva a encontros e desencontros de informações. Por ocuparem o mesmo espaço físico, o casal é constantemente impelido a comunicar a encarar o cônjuge face a face, a discutir sobre suas diferenças, a abordarem assuntos diversos e a trocar confidências pertinentes única e exclusivamente àquela relação. Por essa rotina constante, a comunicação permeia o cotidiano do casal. Na intimidade conjugal, quando há  incompreensão no transmitir e receptar a mensagem, pode comprometer a saúde do casamento. Duas pessoas morando juntas, vivem, inevitavelmente, diferenças, desagrados e conflitos, o poder da comunicação pode ser determinante para a resolução desses problemas.
Sher & Baucon, 1993 afirma que a queixa mais comum que leva o casal a submeter-se à terapia é a comunicação pobre ou deficiente e esta mesma queixa é considerada pelos psicólogos clínicos como o problema mais prejudicial que os casais experimentam atualmente no relacionamento. Observa-se que hoje o adultério não é mais o vilão das separações conjugais. Essa incompatibilidade sexual agora deu lugar ao casamento sem bases na comunicação, onde gera muitos outros conflitos, tais como é o caso da violência ou a agressão física.
Em casamentos onde a mulher tem um maior poder de expressão e comunicação, isso gera um sentimento de inferioridade no marido, onde ele se sente diminuído e de certa forma impotente e isso o faz reagir de duas foras: ou ele se faz de vítima, de coitadinho, ou ele se torna um agressor em potencial. Tudo isso gerado por sua incapacidade de expressar-se adequadamente na relação com sua esposa. Babcock, Waltz, Jacobson & Gottman (1993) afirmam que é possível que a agressão física ocorra em função da falta de competência em responder a situações conjugais problemáticas e esta expressão de agressividade é o produto do déficit de habilidade geral de comunicação. Nesse estudo e comprova que a falta de comunicação provoca desajustes emocionais e destruturam casamentos que não possuem o temor de Deus.
2.4 Satisfação Conjugal
Uma visão contemporânea a respeito da felicidade no casamento é apresentada na Bíblia, no livro de Cantares. Ao longo de algumas décadas, a Palavra de Deus tem mostrado a toda humanidade, os princípios que levam o homem à felicidade plena. Nela, se pode avaliar o perfil de casamentos que funcionam. Com isso e levando ao contexto histórico da escrita do livro de Cantares, vemos que casais avaliados como felizes não são mais inteligentes, ricos ou mais astutos. O que os diferencia dos demais é a habilidade para viver, conviver, no dia-a-dia, impedindo que os pensamentos e sentimentos que não condizem com o caráter de um cristão sejam vencidos.
Para que haja uma harmonia no lar, é necessário que os dois vivam um casamento emocionalmente inteligente. Ser emocionalmente inteligente implica em ter capacidade de entender, honrar e respeitar-se mutuamente. Quanto mais emocionalmente inteligentes forem os casais, maior será a probabilidade de serem satisfeitos, felizes.
2.5 Explicando o “porque a comunicação é difícil”
As Escrituras respondem esse questionamento dando referências que podem trazer ao homem explicações sobre a dificuldade que o homem encontra na comunicação.
A comunicação é difícil por causa da nossa natureza pecaminosa. Em primeiro lugar, a Bíblia nos diz porque é tão difícil nos comunicarmos, até mesmo com os nossos queridos. Veja Jr 17.9. Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”(Revista e Atualizada). Quem pode entender o coração humano? Não há nada que engane tanto como ele; está doente demais para ser curado”.(Na Linguagem de Hoje). Desde a queda (primeiro pecado humano), o coração do homem é desesperadamente enganoso e corrupto. O coração, neste sentido figurado, é a natureza interior, com seus pensamentos e sentimentos. Jesus disse: “... como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12.34). Há aqueles que não falam porque temem expor sua natureza pecaminosa. Outros não ligam... E falam coisas más. De qualquer modo, a comunicação fica muito prejudicada.

2.6
Compreensão e o diálogo entre os cônjuges
Considerando as causas do sucesso e do fracasso no casamento, Dela Coleta (1991) realizou um estudo para verificar os elementos destacados como importantes no sucesso e no fracasso conjugal. Entre os principais motivos de sucesso conjugal, destacaram-se a compreensão e o diálogo entre os cônjuges. Por outro lado, os motivos relacionados ao fracasso conjugal estavam em oposição às características de sucesso conjugal. Os motivadores do fracasso no casamento foram as discussões e as brigas. As respostas deixam claro que as pessoas estão interessadas em ser aceitas, ouvidas e compreendidas. Comunicar-se plenamente numa relação, implica na demonstração empática de quem ouve, implica em uma aceitação incondicional que permite a total exposição de quem fala.
As pessoas geralmente estreitam seus laços através de namoro, noivado, casamento e os diversos arranjos conjugais*. Nessa partilha de vida, ambas possuem características próprias de expressar o que sente e pensam, que absorveram ao longo da vida com suas famílias e outros relacionamentos. Ao se relacionarem com seus parceiros no intuito do cultivo do amor e a vida a dois, o amor não serve de tradutor e nem de cola se a comunicação está em déficit. Então se inicia o desencontro, quando um fala o outro não ouve, um simples pedido soa como uma ordem, uma reclamação sugere insatisfação e desqualificação.
São inúmeras as situações cotidianas onde a comunicação passa a ser utilizada como uma arma na luta de poder entre o casal levando-os a uma escalada de discussões stressantes e intermináveis, tornando-os tão envolvidos em quem está com a razão, impedindo desta maneira o cultivo do diálogo e do entendimento de significados de cada um. Não observando como o outro a recebe, se refugiam em seus mundos, procurando meios como Tv, computador, atividades domésticas, filhos e até mesmos os amigos “como uma forma de nunca estarem a sós”.
Deste modo a relação já esta contaminada pelo não dito e pelas frustrações e mágoas que se acumulou em cada parceiro. Neste momento qualquer palavra, gesto, olhar, atitude poderá contribuir para um ciclo vicioso, que se alimenta a cada movimento do casal mantendo-se como uma dança que o casal constrói por anos, até ocorrerem fatos na vida que exija do casal um rearranjo, podendo levá-los ao seu reencontro ou desencontro. Se a comunicação conturbada adoce o relacionamento, os diversos rios que alimentam esta relação, como interesse mútuo, admiração, confiança, fidelidade, perspectiva de futuro, construção da felicidade, interesse sexual, e o amor adoece junto.
3 ANÁLISE DE DADOS
3.1 A comunicação e seus resultados
 Geralmente quando a ira é suscitada entre os cônjuges, eles extravasam seus sentimentos e esquecem de que um dia fizeram uma aliança de amor de serem um por toda vida. Porém, é elementar se colocar alguns conselhos que servem de bases para uma boa comunicação:
A comunicação entre o homem e a mulher é importante. Sem ela é quase impossível que sustentar a vida do casal. De fato, muitos conflitos conjugais, que terminam em separação ou divórcio, começam por incomunicação conjugal (Polaino-Lorente, 2004).

OS QUATRO “Cs” DA COMUNICAÇÃO DO CASAL
Steve e Shaaron Biddulph, no livro “Porque escolhi você”, enumeram quatro excelentes maneiras de estabelecer comunicação entre um casal. Com base nesses aspectos dos quatro Cs, da comunicação, fez-se necessário elaborar um questionário para uma pesquisa a ser respondida por casais evangélicos e não evangélicos e de acordo com as respostas apresentadas, chegou-se a conclusão que esses Cs, que são:  Cuidado; Co-valorização; Cooperação; Contigüidade, são elementos essenciais para que a harmonia  e a boa comunicação seja eficaz dentro de um relacionamento.
Cuidado: Todos precisam ser dependentes, receber carinho e cuidados. Não há nada melhor do que saber que há alguém que deseja a sua felicidade. Casais novos fazem isso a todo instante: com palavras, gestos carinhosos e sendo atenciosos. Quando nos apaixonamos, essas atitudes são facilmente ofertadas, e aceitas de bom grado. Algumas vezes, no afã do dia-a-dia, os parceiros se tornam menos dedicados e quase nem percebem ou apreciam o que lhes é oferecido rotineiramente, achando que não precisam agradar, pois o outro estará sempre ali.
Co-Valorização: Sempre que tiver chance, converse sobre seus valores, crenças, aspirações, ideais, filhos... Esse é o departamento dos sonhos e da visão geral. Ao fazer isso, você e seu parceiro desenvolvem uma base comum sobre a direção para a qual suas vidas estão caminhando e sobre o que consideram valioso. Não é preciso lutar por concordância. O simples fato de expor seus pensamentos e explorar idéias, leva a uma vasta possibilidade de caminhos.
Cooperação: Muito da vida diária é apenas uma questão de natureza prática, como: Transporte, dinheiro, compras, educação, pequenas tarefas e quem irá fazer o quê e quando. É fundamental manter essa discussão num nível objetivo e não emocional.
Preste atenção aos detalhes para que tudo seja mais fácil e tranqüilo, em longo prazo. Seja confiável em relação a cumprir o que disse que iria fazer. Faça listas, especifique necessidades, explore opções, negocie compromissos etc. Algumas pessoas levam a vida diária permitindo que um certo (des)tempero emocional esteja sempre interferindo no caminho. Elas complicam o que poderia ser muito simples.
Contiguidade: É necessário brincar juntos. Alguns casais formam uma maravilhosa equipe de trabalho: conseguem redecorar meia dúzia de casas, educam meia dúzia de filhos, gerenciam empresas, mas jamais param visando apenas “estar”. A contigüidade inclui todo o divertimento e recreação juntos, todas as trocas de afeição. Proximidade e afeto são as duas maneiras pelas quais sua energia é renovada. É isso o que significa recreação - ela re-cria você.
______________
* Aquilino Polaino-Lorente, Catedrático de Psicopatologia, Universidade San Pablo-CEU, Madrid. Conferência em Setúbal)

Não há nada como um abraço gostoso, rolar no sofá, ou dançar com a música bem alta, jogar almofadas um no outro, ou ainda passar um tempo agradável

Todo casamento bem sucedido exige ajuste, adaptação, cooperação, acordo e, de vez em quando, discussão. Uma boa discussão pode ser saudável. Um casal de muitos anos de casado que nunca tenha tido a menor discussão, a menor briga, ou estão mentindo, ou um deles é descartável. (Billy Graham).

Bases para uma boa comunicação
·        Não discuta na presença dos filhos;
·        Não discutir em locais públicos;
·        Esperar o momento certo para conversar, e preferência no quarto do casal;
·        Falar sempre a verdade, mas com amor;
·        · Nunca usar o “jogo do silêncio”;
·        · Saber perdoar e pedir perdão; (I Jo 1.7,9).
·        · Ter consideração e respeito mútuo;
·        · Ser confiável no guardar segredos.

Barreiras à Comunicação
Problemas do passado não resolvido geram insegurança e desconfiança;
Coração amargurado – pessoas amargas por traumas, decepções e frustrações; Ef. 4:31
Desviar o assunto enquanto se conversa;
Uso indevido de palavras;
Ações e reações erradas como: ira, egoísmo, inveja, orgulho, mentira, medo, entre outros.
Melhorando a Comunicação Conjugal
1) Se esvazie de suas irritações para não sentir vontade usá-las mais adiante;
3) Um dos cônjuges deseje resolver o conflito o mais rápido possível (Ef. 4: 26,27)
4) É bom lembrarem mesmo diante da tribulação, que o seu cônjuge não é seu inimigo, De por isso, não ataquem um ao outro, e sim o problema;
5) Os sentimentos nunca devem ser lançados como se fosse pedra;
6) Jamais faça crítica, mas aponte soluções;
7) Nunca converse com seu cônjuge com palavras irônicas, isso pode causar um transtorno e gerar um conflito maior;
8) Reconhecer o erro e ser humilde, para poderem aceitar possíveis erros;
9) Palavras de qualidade expressam sempre a verdade (Ef.4.24);
10) Tratem um ao outro com delicadeza – É a base de uma preparação para uma boa relação;
11) Não esqueçam as “pequenas coisas”;
12) Reconheçam e valorizem a união;
13) Cooperem sempre para melhorar o casamento;
14) Comunicação com qualidade é ter a língua sob controle.

CONCLUSÃO
Uma boa comunicação é possível, mediante certos cuidados. Para um casamento dar certo e ser feliz, o cônjuge precisam se conhecer, saber exatamente o que o outro pensa e como se sente em cada situação. E isto só é possível se as linhas de comunicação permanecerem abertas. Maridos e esposas pensam, às vezes, erradamente, que a melhor alternativa para uma palavra ou argumento aborrecido do cônjuge é o silêncio. Só que este silêncio pode ser estressante a ponto de levá-los para o hospital, e geralmente enfurece o cônjuge ainda mais. Melhor do que o silêncio, no caso, é “falar a verdade com espírito de amor” (Ef 4.15, Bíblia na Linguagem de Hoje). Vamos refletir um pouco sobre esta frase. Se você acha que precisa falar com o seu cônjuge sobre alguma que ele fez ou deixou de fazer erradamente, ore sobre isto antes de discutir o assunto com ele. Pode ser que Deus lhe mostre que você também está errado e precisa se corrigir primeiro. Então, se o Senhor lhe der liberdade ou convicção para falar sobre o assunto com seu cônjuge, comece com uma palavra de apreciação sincera; depois, diga o que Deus pôs no seu coração, o que você sente, mas de uma maneira clara, agradável, construtiva e positiva. “As palavras bondosas são como o mel: doces para o paladar, boas para a saúde” (Pv 16.24).
Lucas 6:38 - "Dai e darão a vocês, boa medida, recalcada e sacudida..." até satisfazer, quando damos recebemos de volta das pessoas. Esta é a vontade de Deus para nós, que nos amemos e convivamos alegres, generosos, perdoadores, como também ele em Cristo nos ama, nos perdoa, convive conosco apesar de nós. Ele dá alegria, fé e esperança. Que assim Deus nos abençoe.

REFERÊNCIAS         


Aquilino Polaino-Lorente, Catedrático de Psicopatologia, Universidade San Pablo-CEU, Madrid. Conferência em Setúbal

BRUM,Adão.Casamento: Um Jardim de Sonhos? Ou Um Lugar Sem Cor? Editora: Árvore da Vida.

WRIGHT, H. Norman. Comunicação: A Chave Para O Seu Casamento. Editora Mundo Cristão

Nenhum comentário:

Postar um comentário