segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A Mulher Cristã e seu papel na sociedade pós moderna


Reflexão sobre A Mulher Cristã e seu Papel na Sociedade Pós – Moderna


Wildete Silva


Observa-se hoje que as relações afetivas sofreram importantes e consideráveis modificações do ponto de vista qualitativo, pois passaram a ser consequência da relação de consumo estabelecida na sociedade.

Homens e mulheres mais do que nunca disputam vagas no mercado de trabalho. As novas tecnologias estão a cada dia mais presentes na vida do ser humano, onde nos conectamos com as mais diversas mídias e recursos tecnológicos segundo as exigências da sociedade pós-moderna, O grande problema disso tudo é a falta de qualificação profissional das mulheres que eram vistas até então como meras “donas do lar”. Muitas ficaram à mercê dos serviços domésticos e não valorizaram a sua qualificação.

A competição nesse caso fica desigual gerando assim uma desigualdade social que traz à mulher uma insatisfação que gera sentimentos que a inferiorizam. Com isso, o papel da mulher na sociedade a cada dia sofre grandes modificações e mesmo com essas mudanças, muitas mulheres evangélicas ainda se encontram em um estágio de dormência. Não se percebeu ainda como sujeito histórico para essas transformações, pois para desempenhar múltiplas funções precisa estar preparada intelectualmente.

Na comunidade cristã, as mulheres lutam para vencer obstáculos e dificuldades históricas e culturais que foram impetradas ao longo de toda a evolução humana, indo mesmo até contra o posicionamento ensinado nas Escrituras Sagradas, onde a mulher era vista como uma figura atuante para a expansão e propagação do Evangelho. Mas, parece que as mulheres cristãs ainda não se aperceberam desses novos espaços.

A maioria prefere não participar das decisões importantes da igreja, do país, da educação formal. Limita-se a assistir ao culto e voltar para casa satisfeita com seu ritual de comodismo, até porque é mais fácil. Não foi bem assim o que fizeram Joquebede, Ana, Ester, Priscila, Maria, Maria Madalena e tantas outras que deixaram sua marca na história Mas essa realidade está sendo modificada.  Com base nesse resgate bíblico, atualmente em algumas denominações evangélicas, as mulheres tem tido uma maior participação na igreja, nos seminários, na obra missionária, mesmo que ainda muito restrita. Nesse contexto as mulheres da Igreja Batista da Paz da cidade de Caxias-Maranhão, não podem estagnar seus conceitos de sua valorização como mulher ativa, participativa e crítica na sociedade atual e precisam estar qualificada para que alcancem seu lugar na sociedade em que estão inseridas. Daí surge o questionamento: As mulheres cristãs estão preparadas para desempenhar verdadeiramente o seu papel dentro da igreja e na sociedade?
Com bases e exemplos da Palavra de Deus, se faz necessário:

  • Conscientizar a mulher cristã sobre a importância de sua qualificação profissional para sua inserção social.
  • Potencializar a ação da mulher cristã na construção da sociedade como sujeito ativo das mudanças históricas da cidade de Caxias-Ma.
  • Constatar as formas diferenciadas de inserção das mulheres cristã na sociedade atual através de cursos de qualificação profissional.
  • Incentivar as mulheres a se capacitarem profissionalmente para ser inseridas socialmente
  • Promover curso de formação profissional para as mulheres, no sentido de incentivar e valorizar sua auto-estima.

A missão da mulher, não no ponto de vista ontológico, mas no ponto de vista social, historicamente foi determinada pela ideologia da supremacia masculina. Em diferentes fases do pensamento humano, essa afirmação pode ser comprovada, tanto no contexto do pensamento secular quanto no contexto do pensamento religioso. Infelizmente a maioria das mulheres cristãs não tem ocupado seu lugar dentro das igrejas e na sociedade como um todo A mulher sempre foi vista como a que anda “atrás”, cabendo a ela o “forno e o fogão”. Por causa desse tipo de cultura as mulheres ainda sofrem essas mazelas na sociedade atual e com isso muitas mulheres deixaram de se qualificar profissionalmente e hoje vivem frustradas por não conseguirem realizar-se profissionalmente e com isso não se tornam sujeitas ativas na transformação da sociedade.

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