¹Edilene Costa Santos
²Marcos Antonio Soares Santos
RESUMO
A
Igreja encontra-se inserida em uma sociedade profundamente estressada e marcada
por doenças emocionais, tais como ansiedade e depressão. O presente trabalho
tem como objetivo refletir acerca desta sociedade enferma, apresentando a
igreja como um instrumento de Deus para a cura do homem. Para tal, traçou-se um
breve perfil histórico da sociedade, elencando as principais causas para o
estabelecimento dessas doenças emocionais, denominadas nesse trabalho como
“Males da Alma”. Também aborda, sinteticamente o estresse, a ansiedade e a
depressão, consideradas como “as doenças do século” e enfatiza o papel da
igreja diante de tal realidade. Os estudos realizados levam a conclusão de que
Deus pode e quer usar Sua Igreja como instrumento de cura, mas, para isso esta
precisa assumir ainda mais e por completo, sua posição. Ou seja, representante
de Deus nesta terra a fim de manifestar a Sua vontade em relação ao homem:
tendo uma vida abundante.
_____________
¹
Pós Graduada em Formação Continuada para Educadores pela UEMA, Psicanalista Teóloga pelo CFMSV – MA.
² Concludente de Técnico Eletromecânica, pelo
CEFET –MA; Teólogo pelo CFMSV –MA.
INTRODUÇÃO
O
perfil da sociedade atual vem alterando-se drasticamente desde que a população
deixou de viver espalhada pela terra e passou a aglomerarem-se nos mesmos
espaços. A Revolução Industrial, fato mais recente (Século XVIII), através da
mecanização deslocou o homem do campo, retirando-o de uma vida mais calma e
pacata e o trouxe para as cidades, “o lugar do progresso”, expondo-o a uma vida
completamente diferente da anteriormente vivida agora bem mais agitada e
competitiva. Essa mudança de habitat faz
surgir uma nova divisão social com novos desafios, novas motivações e consequentemente
novas ambições. O homem do campo vivia basicamente EM e PARA a família
cuidando de sua manutenção e subsistência, a mudança para as cidades trás como consequência
menos tempo para dedicar-se à família e a si mesmo, tendo em vista que é uma
exigência natural da emergente sociedade. O homem que até então fora senhor de
seu trabalho, através de uma produção artesanal, passa agora a ser escravo
deste, na atividade industrial.
As
perspectivas e valores desse homem também são alterados nesse novo momento e as consequência de tal mudança serão lentamente percebidas ao longo do tempo. O
quadro citado representa apenas o início dessa significativa e decisiva mudança
no perfil social da humanidade. Os constantes avanços tecnológicos não cessam,
o mundo caminha a uma velocidade vertiginosa e o homem é obrigado a adequar-se
a essa nova realidade a cada dia. O perfil profissional exigido, inicialmente com
a grande revolução industrial, e continuada velozmente até os dias atuais, têm
conduzido o homem a um nível de desafio e um estilo de vida competitiva cada
vez maior. Vive-se em constante “estado de vigília” para não perder as
oportunidades e não ser passado para trás. A busca desenfreada pela perfeição,
por ser o melhor, é justificada pela sociedade como a conquista da felicidade,
ou seja, ser o primeiro, o mais bem sucedido, ter mais dinheiro e status social
são condições essenciais para SER FELIZ.
Estudos recentes, no entanto, comprovam que essa suposta felicidade está cada
vez mais distante, pois o homem em sua busca frenética, tem se decepcionado freqüentemente,
em face dos resultados negativos a que se chega e mesmo os que conquistam os
sonhados melhores lugares não encontram a tão almejada felicidade e
decepcionam-se igualmente. O resultado desse paradoxo gera conflito e acaba por
enfermar psiquicamente esse homem.
Há
aproximadamente cinqüenta anos atrás, era difícil as pessoas pensarem em século
XXI, e houve até grupos que defenderam a idéia de que esse dia não chegaria. No
entanto, o novo século chegou, e denominado de era pós-moderna apresenta
mudanças inimagináveis a exatos cinqüenta “descrentes” anos atrás. A engenharia
genética, a informática, telefonia celular, cartões de crédito, controle
remoto, etc… do modo mais complexo ao mais simples a vida das pessoas tornou-se
mais fácil e com muito mais recursos. Todos deveriam ser mais felizes já que o
mundo aparentemente ficou melhor. Contrariamente a todo esse progresso,
aumentou o desemprego, a fome, a miséria, a violência, a insegurança,
promiscuidade, vícios, conflitos entre outras mazelas da sociedade. E em
decorrência disso os homens têm se tornado cada vez mais egoístas, desamorosos,
solitários, ansiosos e tensos. Dentro dessa perspectiva é que, se pretende
fazer uma abordagem da sociedade atual, pois se percebe que apesar do século
XXI, está se consolidando como o século do avanço tecnológico, das grandes
descobertas nas áreas de comunicação, transportes e acima de tudo da medicina,
tornando a vida das pessoas cada dia mais cômoda e confortável e até aumentado
a expectativa de vida, nunca se vivenciou uma sociedade tão doente
emocionalmente.
Como
conceber a idéia de que quanto mais meios de aproximação entre as pessoas o
homem consegue produzir, como a internet, por exemplo, quanto mais poder ele
consegue, mais domínio sobre a natureza, mais solitário e infeliz ele parece
estar? Chegou-se a um ponto em que até mesmo elegeram-se as “doenças do século”
que afetam indistintamente uma altíssima parcela da sociedade. Os “males da
alma” (como particularmente, será nomeado nesse trabalho as doenças emocionais)
têm acometido as mais diversas pessoas, independentemente de sua classe social,
nível de escolaridade, religião e até mesmo faixa etária. Nunca se falou tanto
em crianças estressadas e deprimidas como no momento atual. Isso nada mais é do
que um reflexo da gravidade do que se está vivendo. Apesar da ênfase dada ao
perfil social e os males de que são acometidos os homens em virtude das
exigências impostas sobre os mesmos, vale a pena ressaltar que esse é sim a
principal causa de tantos males da alma, no entanto, não é o único.O homem é
ferido em seus relacionamentos e há também a ação espiritual de espíritos malignos.
Esse assunto, porém, será discutido mais adiante.
O QUE SÃO DOENÇAS EMOCIONAIS
A luz
da ciência qualquer doença terá sempre uma explicação científica. Mesmo se
tratando de doenças que a ciência ainda não tenha conseguido explicar ou mesmo
desvendar. As doenças emocionais como a ansiedade, o stress e a depressão têm
sido tratados como as enfermidades do século. Título devidamente atribuído por
conta da grande abrangência que têm tido mundialmente. O presente trabalho terá
como foco principal à depressão e a ansiedade; entretanto, percebeu-se que não
se admite falar de ambos sem mencionar o estresse, pois o mesmo está
intimamente ligado a essas duas patologias. Uma vez instalados no organismo,
esses problemas alimentam-se mutuamente, tornando-se difícil saber se o
estresse é uma causa ou conseqüência da depressão e da ansiedade, ou
vice-versa. O atual perfil social apresenta uma sociedade profundamente
estressada em decorrência das exigências que ela mesma vem se impondo ao longo
do tempo. As constantes situações estressantes associadas as bruscas mudanças diárias,
provocam nas pessoas um grande nível de ansiedade que por sua vez é tão prejudicial,
ou mais do que estresse, que embora não
seja exatamente uma doença tem sido tratada como tal e a sua manifestação
crônica a principal doença do século.Derivada do latim, a conotação para a
palavra estresse é aflição ou adversidade. Somente em 1800 é que o
significado do termo evoluiu para “pressão”
ou “esforço”. O estresse é na verdade
uma reação normal do organismo, se submetido a situações de tensão. O organismo
responde a qualquer estímulo sofrido. O celebro produz determinadas substâncias
que são responsáveis pela sensação de bem estar, como a serotonina que faz o
corpo relaxar ou adrenalina que alerta o sistema nervoso sobre possíveis
situações de perigo. Submetido a essas situações o celebro pode reagir
aumentando ou diminuindo a produção de algumas dessas substâncias em doses
normais essas alterações são benéficas, porém, quando muito altas e por muito tempo
levam a pessoa ao estresse. A ansiedade, por sua vez, tem causas diversas desde
uma simples prova, até uma ameaça de morte. Ela é cauterizada por um estado de
agitação, inquietação ou perda de ânimo. Segundo o Pr. Wagner Gaby, em seu
livro “As doenças do Século”, três
são as razões pelas quais as pessoas tornam-se ansiosas. A primeira delas é
gerada pelo fator competitividade. Em todas as esferas sociais as pessoas são
submetidas a exigências intermináveis. Na família precisa ser o melhor pai,
mãe, cônjuge, filho; na escola o melhor aluno, no trabalho o melhor funcionário
etc. Nem mesmo a igreja tem sido poupada, e quantas vezes o crente se percebe
competindo com outro irmão para ser o “melhor” para Jesus. O esforço para
manter-se na média é causa constante de estresse.
A
segunda causa é o fato de que o homem nunca está satisfeito, está sempre querendo
mais. A Bíblia diz em Eclesiastes capítulo 4, versículo 8, “que os olhos do homem nunca se fartam de riquezas”. Nessa incessante busca a
ansiedade será uma companheira do homem, por estar sempre esperando
determinados resultados. A Terceira é porque o homem não confia em Deus. Ele é
ensinado diariamente que pode conseguir tudo o que deseja, por esforço próprio.
Desde o Éden até hoje o homem tem sido convidado a deixar Deus de lado em sua
vida e assumir ele mesmo o controle. A cada dia parece esquecer-se das palavras
de Jesus Cristo: “Sem mim nada podeis
fazer” (Jo 15:5). O homem da pós-modernidade é marcado pelo julgo da
ansiedade.
“A ansiedade pode
minar a saúde de uma pessoa. Já vimos que a ansiedade está relacionada com a
palavra “preocupar-se”, que significa
literalmente “dividir-se”. A ansiedade
divide a mente da pessoa quanto aos interesses de valor e pensamentos
danosos.(…) Psicologicamente a ansiedade pode monopolizar as atividades
psíquicas e comprometer, desde a atenção e memória, até a interpretação fiel da
realidade.”(Gaby, 2008. P.48)
Apesar
de tantos pontos negativos acerca da ansiedade, ela é um mecanismo de defesa do
organismo e faz parte do funcionamento normal da fisiologia dos homens e dos
animais. Sua finalidade consiste em alertá-lo a respeito de algum perigo
dando-lhe tempo de lidar com a situação. Entretanto, em excesso a ansiedade
causa uma série de desarmonias no sistema nervoso autônomo. Quando isso
acontece tem-se então um TRANSTORNO DE ANSIEDADE, caracterizado como um
problema psicológico que perturba uma pessoa a ponto de atrapalhar sua vida. Uma
pessoa com transtornos de ansiedade terá sintomas como: ataques repetidos de
medo, irritabilidade, nervosismo, falta de capacidade de concentração, tensão
muscular, preocupação e expectativas excessivas, insônia, mal-estar generalizado,
incapacidade de permanecer parado (roer unhas, puxar os cabelos, mexer o tempo
todo nos objetos em sua volta, etc). Existem ainda outros sintomas que
caracterizam um transtorno de ansiedade, mas optou-se por apresentar apenas
estes por ocorrerem com mais freqüência. A forma como se manifestam os sintomas
podem se diferenciar bastante e definem os diversos tipos de transtorno. São
eles: Transtorno de pânico; Fobia; Transtorno
Obsessivo Compulsivo (TOC); Transtornos de Estresse Pós-traumático, e finalmente
a Ansiedade Generalizada. Como o estresse, a ansiedade e depressão estão
interligadas, não é difícil encontrar pessoas que evoluem de um quadro para o
outro. Tão comum quanto pessoas estressadas e ansiosas, são pessoas deprimidas.
Estima-se que 30% da população mundial sofra de depressão sem saber. No Brasil,
a depressão atinge mais de dez milhões de pessoas. A Organização Mundial de
Saúde – OMS, prevê que a depressão será a segunda doença que mais roubará anos
de vida útil da população. Já em 2020 será a segunda maior causa de incapacitarão
para o trabalho. Fora a isso, a chance de uma pessoa deprimida cometer suicídio
é 35 vezes maior do que uma pessoa saudável.
Quimicamente,
a depressão é causada por um defeito dos neurotransmissores responsáveis pela
produção de hormônios como a serotonina e endorfina, que provocam sensação de
conforto, prazer e bem-estar. Quaisquer problemas nessa área levarão a pessoa a
apresentar desânimo, tristeza, autoflagelação, perda de interesse sexual e
falta de energia para atividades simples. Embora os sintomas da depressão
variem muito, alguns são mais comuns e podem definir com clareza alguém que
esteja sofrendo desse mal; tais como distúrbios do sono, distúrbios
alimentares, melancolia, autoflagelação e pensamentos mórbidos. A pessoa
deprimida perde gradualmente o ânimo e o interesse pela vida e tudo que a
envolve. Para pouco ou quase nada lhe servirão conselhos para que saia da
situação em que se encontra. Os sentimentos depressivos vêm do interior da
pessoa, por essa razão é que tudo que para uma pessoa normal seria muito
interessante, para ela parece sem sentido. A depressão pode manifestar-se como Típica ou Atípica. Será atípica quando se apresentar de uma forma disfarçada.
É mais freqüente em pessoas que mantém a situação sobre controle e não admitem
sentimentos sem causa aparente. Constitui-se como depressão Típica quando manifesta
todos os sintomas emocionais típicos da doença. É o estado patológico da
depressão que vai além da tristeza, da apatia ou do desencanto. Nesse caso a
pessoa poderá ser acometida de doenças psicosomáticas. A Depressão é mais comum
em mulheres do que em homens e pode manifestar-se de forma crônica ou aguda.
A IGREJA E OS MALES DO SÉCULO
Apesar
da freqüência que se tem falado de doenças emocionais, não é um assunto tão
novo assim. A Bíblia Sagrada, que abrange um período de quatro mil anos de
história da humanidade já contém relatos de pessoas sofrendo desse tipo de
enfermidade a milhares de anos atrás. O profeta Elias, o Rei Davi, Moisés,
entre outros experimentaram em suas vidas crises de depressão e angústia (I Rs
19:4; Sl 134:4). O que as ciências humanas tem descoberto nos últimos 100, 120
anos a Bíblia já mencionava há mais de três mil anos atrás. Tal afirmação leva
a uma dedução muito óbvia e que desfaz um mito: crente não pode sofrer de depressão ou ansiedade. Por muito tempo atribuíram-se
os males da alma apenas à ação de espíritos malignos. Hoje, porém, descartando
uma ação maligna direta, nota-se que o próprio ambiente em que o homem está
inserido contribui em larga medida para isso. Existem variadas causas para as
doenças emocionais que vão desde os relacionamentos, onde as pessoas se
machucam mutuamente, à crescente perda e inversão de valores que assola o mundo
moderno, levando as pessoas a fazerem más escolhas e estabelecerem como
prioridade aquilo que não prioriza as reais necessidades do ser humano.
Constata-se com isso que os males da alma são inevitáveis. Tratáveis sim, mas
inevitáveis. E diante de uma sociedade enferma, qual o papel da Igreja do
Senhor?
Dentro
de uma visão sociológica, a igreja é uma instituição social e, portanto, destinada
a servir a sociedade. Numa visão espiritual, que se constitui como a sua
principal função, não poderá jamais fazer acepção de pessoas (Jó 32:21),
escolhendo quem acolherá. Mas, seguindo os ensinamentos de seu Mestre Jesus
Cristo deverá aceitar a todos os que a procurem. Desta feita a igreja estará
recebendo pessoas, frutos de uma sociedade doente, conseqüentemente também
doentes. A igreja, a exemplo de Cristo e também como sua representante no
mundo, tem a missão de levar a cura para as enfermidades (Mt 9: 12-13). Não que
seja ela a única fonte de cura para as doenças emocionais, pois DEUS em sua
infinita soberania pode usar quem e
o que desejar como instrumento de
cura. Uma pessoa pode ser curada por ação direta do Espírito Santo, se DEUS
assim o determinar. Mas, a ciência também poderá ser usada, se ELE assim
desejar; pois para tal tem capacitado homens que se dedicam ao estudo dessas
enfermidades.
Um
posicionamento acertado da igreja ao detectar entre seus membros alguém com
doenças emocionais é dedicar uma atenção especial a esta pessoa. Não
apresentando soluções simplistas, ou culpando o enfermo de “estar em pecado” ou
mesmo “não ter fé em Deus”. Um atendimento especializado se faz necessário. O
pastor, um conselheiro habilitado e, julgando-se necessário, até um
profissional da área devem ser mobilizados em socorro a esta pessoa, com
urgência. O fato é que a igreja não pode cruzar os braços frente a uma problemática
dessa magnitude ou mesmo “espiritualizar” demasiadamente atribuindo somente ao
diabo a causa e a DEUS a cura (embora Deus em quaisquer circunstâncias será a
definitiva cura). Ela tem um poder em suas mãos que ultrapassa a esfera natural
e isso a coloca a frente até mesmo da ciência. Mas, ficando inerte esse poder
não será exercido, sua influência não se manifestará e essa cura não chegará
aos povos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante
do exposto é possível concluir que a atual sociedade é a manifestação de uma
humanidade enferma. A palavra de Deus já advertiu a tempos atrás de que “os
homens se tornariam egoístas… amantes de si mesmo (II Tm 3:1-4)”. A humanidade
nunca foi tão hedonista. A cada dia DEUS tem menos espaço na vida das pessoas
embora a necessidade d’Ele continue sendo a maior prioridade na vida do homem. A
Bíblia declara que o mundo jaz no maligno (I Jo 5:19), que o deus deste século
cegou o entendimento dos incrédulos (II Co 4:4). Esse estado espiritual é uma
porta de acesso do diabo à vida das pessoas que acabam por ser enfermada
emocionalmente por ele, direta ou indiretamente. Diretamente quando há ação
direta de espíritos malignos possessando a pessoa, e indireta quando o diabo
apenas aproveita-se das situações e circunstâncias advindas da própria vida e
manipula-as de forma a abalar as estruturas psíquicas da pessoa.
É bem
verdade que a situação em que o homem se encontra hoje é fruto de suas próprias
escolhas; mas, o fato é que as doenças emocionais constituem-se como
verdadeiras prisões sem muros, na vida das pessoas. Prisões que os impedem de
viver a vida que foi conquistada na cruz no calvário por Jesus Cristo. Nunca
esteve nos planos de DEUS um homem doente emocionalmente e preso pelo pecado.
Desde o Éden Ele revela sua vontade, um homem sua imagem e semelhança, feito
para governar e dominar e não para ser dominado. A igreja é a única força que
pode se opor ao domínio de satanás na vida das pessoas, pois para isso Deus a
capacitou e a elegeu como seu corpo, sua noiva e também determinou que “as portas do inferno não prevaleceria contra ela” (Mt 16:18). São
os males da alma uma prisão demoníaca? Uma arma do diabo? Uma conseqüência do
pecado? Quem mais poderá opor-se contra tudo isso senão a Igreja do Senhor.
Mas, para que isso aconteça ela precisa assumir sua posição. Muito se tem
feito, sobretudo depois que a Igreja compreendeu essa necessidade e deixou-se
envolver pela unção do Mover de Cura Interior. Mas, ainda há muito por fazer. É
fato, a humanidade está enferma; mas, também é fato que a igreja pode e deve
levar a cura, que como dito anteriormente, pode vir por diversas maneiras mas,
nenhuma exclui a ação e o poder de Deus, através de seu filho Jesus Cristo.
BIBLIOGRAFIA
CALDWELL, Charles, A
Bíblia Anotada, ED Mundo Cristão, São Paulo, 2002.
DÍEZ, Dolores, Temas Essenciais Para a Vida, Barsa
Planeta – 2ª Edição , São Paulo 2002.
GABY, Wagner, As doenças do Século, CPAD 1ª Edição ,
Rio de Janeiro 2008.
Grande Enciclopédia
BARSA – 3ª Edição. Barsa Planeta Internacional LTDA. São Paulo, 2005.
KAHN, Michael, Pensamentos Psicanalíticos para o Século
XXI. 1ª Edição.Civilização Brasileira. Rio de Janeiro, 2007.
MALAFAIA ,Silas. Cura Interior A Luz da Bíblia. 2ª
edição Editora Central Gospel. Rio de
Janeiro,2007 .
MERCÊS, Ana;
FURTADO, Odair; TEXEIRA, Lurdes , Uma Introdução
ao Estudo de Psicologia. 13ª Edição. Editora Saraiva. São Paulo ,1999.
SAMPAIO, Ednilson, Curso de Formação em Psicananálise
Clínica –ASPEC, 20º módulo Bahia, 2007.
Nenhum comentário:
Postar um comentário